Luxo
Eu até às vezes tento me dar o luxo de ficar com preguiça🦥, mas quando me lembro que não nasci herdeira coisa nenhuma, a própria preguiça 🦥 até some.
“Eu vivo a vida do luxo ao lixo, do lixo ao luxo. Aspas para o “lixo” porque o que pode ser lixo para você, pode ser um luxo para mim”
Viver o luxo é embarcar em uma jornada deslumbrante que, no início, parece ser feita apenas de luz e esplendor. Como uma droga potente, ele invade os sentidos, injetando adrenalina, sensação de poder e um brilho de glamour que parece inebriante. No entanto, essa jornada rapidamente se revela um caminho pavimentado com ilusões. A dependência emocional se instala silenciosamente, exigindo a manutenção de um padrão que, muitas vezes, ultrapassa os limites da razão e da sustentabilidade financeira. O luxo, que no começo era fonte de êxtase, transforma-se em uma prisão dourada, escravizando, endividando e moldando as pessoas em marionetes de um sistema regido por etiquetas e padrões de vida irreais.
Por outro lado, a fascinação pelo lixo traz consigo uma doença não muito diferente. Torna a pessoa um suvina de si mesma, mergulhada em insalubridade, cercada por um mal-estar psicológico que afasta amigos, familiares e qualquer semblante de vida social saudável. A ideologia doentia de que mais é sempre melhor, de que o consumo econômico é uma virtude, cria reféns de suas próprias armadilhas, prisioneiros de uma busca sem fim por algo que nunca trará verdadeira satisfação.
No entanto, entre esses dois extremos, encontrei uma verdade que agora guia minha vida: a importância do equilíbrio. Viver dentro das minhas possibilidades, buscando um padrão de vida sustentável, que meu trabalho honesto possa manter, tornou-se minha filosofia. Aprendi a não invejar nem desejar o padrão de vida alheio, mas a valorizar o que tenho e a encontrar felicidade nas coisas simples.
As palavras de meu pai ecoam em minha mente como um farol de sabedoria: “Meu filho, tendo sua família em paz, uma casa para morar, um emprego para sustentar, um carro e uma moto para trabalho e lazer, está ótimo.” Essa simplicidade, essa contentação com o que é suficiente, revelou-se a verdadeira riqueza. Não é o brilho do ouro ou o último grito da moda que definem meu valor ou minha felicidade, mas os momentos compartilhados com aqueles que amo, a paz de espírito ao deitar minha cabeça no travesseiro à noite, sabendo que vivo uma vida autêntica, não uma fachada para o mundo.
Em resumo, a vida me ensinou que o luxo pode escravizar e o lixo pode adoecer, mas o equilíbrio traz liberdade. Liberdade para desfrutar da vida sem as correntes do materialismo, para valorizar as relações humanas acima das posses materiais, e para viver de acordo com os meus meios, encontrando alegria nas coisas mais simples e verdadeiras.
A simplicidade da vida é um luxo que muitos não podem se dar. Agradecer por cada amanhecer, por um teto, por um abraço, é reconhecer a riqueza que a maioria das pessoas almeja.
A minha vida vai do luxo ao lixo, e do lixo ao luxo. Aspas para o “lixo” pois, o que é lixo para você, pode ser luxo para mim.
Em um mundo onde a maioria das pessoas apenas existem, viver é um luxo que poucos permitem-se desfrutar.
O problema não é ter fama, dinheiro e luxo.
O problema é deixar isso tomar o lugar de Deus em seu coração, e assim idolatrá-las.
"Descansar em uma cadeira de veludo é um luxo que acolhe o corpo e envolve a mente em um conforto inigualável."
Mulheres se dão ao luxo de falarem que acreditam em amor e outras ilusões. Porque inconscientemente, todas querem viver um conto de fadas desconexo da realidade.
Ela era filha de uma família rica, uma vida de luxo e opulência lhe foi prometida desde o nascimento. Mas quando o conheceu, percebeu que nada em sua educação poderia competir com a química e a paixão que compartilhavam.
Era proibido, mas ela poderia desistir de seus sonhos e abandonar seu passado para explorar esse novo e secreto romance com ele? Ela só tinha uma vida para viver, para perseguir o seu coração e seguir os seus sonhos ou para se conformar com os limites da sua sociedade.
Foi uma escolha impossível, mas ela teria que fazer em breve
LUXO E A VIDA NÃO AS CENAS.
No meio das grandes metrópoles no movimento das avenidas, há um homem pobre empurrando o trem da vida. Sem um destino certo, sem estações, sem dinheiro no bolso para comprar um pão.
Ele segue a vida, pelas avenidas muitos o chamam de zé ninguém. À noite ele irá descansa seu corpo em algum lugar próximo à mesma avenida onde passou o dia, chegando ao fim de mais uma estaçao.
Ali o homem irá descansa seu corpo, mas terá que acordar antes do dono da loja chegar, antes da loja abrir, envolto pelo frio, coberto por papelão, mas quando o sol nascer, ele terá que juntar suas coisas, começar mais uma jornada rumo à próxima estação.
Seu combustível é a força de vontade, é a fé, é a luta, a vida. Ele seguirá seu destino, entre carros e faróis, de portas em portas, sem malas, sem passagens, onde muitos passam contando suas notas , mas ninguém notam sua presença.
Triste cena, triste, sina, triste vida, temos que entender que nas grandes metrópoles não são só sinais, nunca será apenas buzinas, a vida nunca será uma avenida, sem fins sem paradas, apenas partidas, onde o luxo é a vida, não as cenas.
O luxo ou o lixo são os níveis mais caros da vida para transitar ou permanecer...
O primeiro suga todo o teu tempo e esforço , o segundo também.
Hoje o diálogo não é um luxo ou uma questão secundária. A ubiquidade das ciência e das tecnologias modernas, dos mercados mundiais, das organizações internacionais, das corporações transnacionais assim como as inumeráveismigrações de trabalhadores e da fuga de milhões de refugiados, para não falar dos turistas, faz do encontro de culturas e religiões algo inevitável e ao mesmo tempo indispensável.