Luxo
Em 1990, no começo do ano, minha primeira professora chegou com um Monza para a aula; dei-me ao luxo de ficar observando a então moderna antena que se recolheu quando ela desligou o carro. Era para sermos muito felizes, mas as reuniões já no começo do ano letivo, do mesmo jeito que acontecem hoje, fizeram com que ela deixasse a turma, que foi assumida pela professora Ester.
A Ester não tinha o Monza encantador, mas foi a minha professora do restante do ano. Ela me presenteou com o livro "A loja da Dona Raposa". Já são quase 30 anos, e o livro está guardado, podendo ser guardado por outros 30.
A dedicatória dela ainda está comigo: "só se aprende a ler, lendo; a escrever, escrevendo ; a amar, amando." Não a vi mais. Mas tenho a lembrança de alguém que marcou a minha vida.
Toda vez que vejo um amigo professor desempenhando seu papel de forma amorosa, lembro-me dela. E sei que estamos em alguma memória por aí, assim como ela está.
Decisão
Decidir sabiamente é ter responsabilidade
É não se dar ao luxo de exercer a imaturidade
É ter que analisar cada ação e reação
Sem deixar que na balança pese mais a emoção
Decidir corretamente é lançar mão do julgamento
E não se dominar pela vontade num momento
É entender que a colheita é fruto do que plantamos
E depois não amargar com os tormentos que enfrentamos
Escolher um caminho um ficar ou um partir
Exige sempre muita crítica e muita calma
Pra saber a hora certa em que se deve decidir
Decisão nem sempre é fácil, mas necessária para agir
Decisão é respeitar que decidir é renunciar
E quem decide sabe quão difícil é ter que decidir
Se for vaidoso e ostentar com carros de luxo e levantar no nariz e ser injusto!
a nada eu vou chegar seje aonde eu estar o luz na minha vida com essas atitudes não vai chegar. mais se eu for humilde e ajudar quem necessita DEUS me terá serei salvo pelo pai do redentor pois ele mesmo pagou tudo pelo perdão da humanidade e me mostrou como chegar na fé e que a fé o caminho do perdão e a salvação se baseia em pequenos fatos simples muita coisa a ostentar,sim ostento meu bom humor meu bom censo e meu bom entendimento assim irei dicernir como seguir o caminho maravilhoso que é o da SALVAÇÃO!
EDUCAÇÃO virou artigo de luxo, HONESTIDADE virou tolice ou falta de inteligência, VIVER DE FORMA SIMPLES virou sinônimo de mesquinhez, excentricidade ou pão-durice!
Quando nasci NÃO ERA ASSIM, NÃO CONCORDO e dedicarei o resto da minha vida TENTANDO recuperar VALORES ESQUECIDOS que são FUNDAMENTAIS para nossa vida EM SOCIEDADE, além de praticar MINHA EDUCAÇÃO por onde as estradas da vida me levarem, ainda que não seja compreendido!
Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d’água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.
"Casa de Mãe, pode faltar luxo.
Mas, comida, bebida, dormida
e guarida não falta.
Zele por Casa de Mãe,
pois tudo tem prazo de validade!"
Haredita Angel
16.04.22
De lixo e de luxo o mundo está cheio e tem consumidor para todas as aquisições; poucos, porém, tiram proveito de ambos para trazer ao próximo saúde, solidariedade, segurança, prosperidade e confiança.
" mulheres em primeiro lugar se dê ao luxo o prazer de se respeitar_se não seja apenas um objeto nas mãos de um homem."
Solução convivacional, ou mero luxo cotidiano?
Estando prestes a iniciar nossa compulsória passagem, partida derradeira, recolhimento à vida eterna, insólito retorno ao pó, ou mera inexorabilidade da morte... Quero acreditar, nisso preciso acreditar! que isso venha a ocorrer comigo segundo a velha e calejada expressão “desta para a melhor” ...
...Ocorre que ainda há pouco eu e minha amedrontadora e quase sempre obedecida cara-metade, a babezinha, concordantemente (será isso mesmo?...) decidimos passar a habitar em separado debaixo do mesmo teto. E então, alegres ou tristemente, cada qual tentará sobreviver da melhor forma possível, relaxados ou perigosamente mergulhados em seus próprios cheiros, fedores, ruídos próprios da idade, sonhos, decepções, pensamentos e dúvidas, muitas e muitas dúvidas a respeito de quase tudo e com mínima comunicação ou impertinência...
Será que isso possivelmente venha a caracterizar alguma adrede e necessária preparação espiritual para a decantada “vida melhor”, isso que ninguém pode afirmar categoricamente realmente vir a acontecer, fundamentados em inexistentes experiências próprias?!... Tomara isso assim fosse, principalmente no caso de certos casais sentimentalmente calejados após algumas dezenas de anos de afetiva, palpitante (ou imprecativa...) convivência inicialmente passional e amorosa, depois só conjugal mesmo, e beeeeem depois ainda, mera ou felizmente familiar.
Mas será que esse sou eu mesmo?!...
Armeniz Müller.