Luto Morte
Desumanização
Começam te ensinando
que você e tudo aquilo
que existe de bom
ao seu redor é inútil,
Depois ensinam a você
e outros a ofender por
qualquer motivo fútil,
Convencem a você mesmo
e quem está ao redor
que a sua vida não tem valor,
Você e os seus estarão
tão entretidos com o círculo
vicioso de agressão que estarão
acreditando que merecem
e que a vida é assim mesmo,
E quando menos você
se der conta porque não
dão nenhum momento de paz
para pensar vão lá e acabam
com a sua vida e a do seu povo,
A desumanização sempre
para a morte constrói o escopo.
Olhe ao seu redor: há uma diferença imensa entre assistir passivamente à vida como espectador e apreciá-la com alma.
Entre trevos e trevas, entre sorte e morte, a felicidade é um desafio delicado, revelado apenas àqueles que se atrevem a enxergar o milagre nos detalhes.
Não tenha vergonha de ter um coração doce, pois o que mais existe lá fora são corações endurecidos pelo frio das desilusões. Pessoas anestesiadas pela rotina implacável estão mortas em vida. Seu verdadeiro superpoder é sua capacidade de sentir, de se emocionar diante da beleza do mundo.
Não se acostume a nada, nem a tudo. Em outras palavras, não devemos nos apegar excessivamente a nada. Afinal, a morte é uma constante, lembrando-nos da impermanência da vida. Portanto, é crucial abraçar a mudança como uma parte natural de nossa jornada. Praticar o estado de presença no momento presente nos permite apreciar o que temos, mas também nos ajuda a estar preparados para aceitar as mudanças inevitáveis que a vida nos reserva.
Morrer se assemelha a adormecer e embarcar em uma longa jornada, como uma viagem ao Japão. Assim como o sono, a morte não causa dor. Ficam as preciosas lembranças e a convicção de um reencontro com nossa família espiritual. Portanto, a saudade é uma emoção positiva, pois mantém vivas as pessoas e experiências que mais amamos.
Será o tempo quem passa ou somos nós que passamos? Precisarmos de apenas uma jornada para saber a resposta viva. Se você percebeu há alguns segundos atrás, uma letra M inesperada pode surgir no local errado e acabar mudando o sentido da nossa reflexão, mas essa alteração não é um erro, é um convite para uma nova camada de entendimento, para compreender que a morte é parte dessa dança atemporal.
Deixe de lamentar os desafios cotidianos; alegre-se, pois eles representam um mero treinamento. Afinal, a morte não nos avisa antes de chegar.
O diário não está repleto nem de ódio ou de amores. O que a vida parece adiar são os temores da morte, um termo que ainda gera tremor.
Mais dia, menos dia, não se preocupe; os dias acontecem naturalmente. Concentre-se em criar o momento. Ao finalizar hoje, você pode percebê-lo de três modos: um dia a menos de vida (quase morte), um dia a mais de vida (estou mais velho) ou, o mais sábio, mais um eterno hoje.
A indiferença é o tipo de adeus mais desumano que existe. Perceba como a frieza é pior que frieira, trazendo a insensibilidade típica da morte.
VOCÊ ESTÁ MORTO, MAS PENSA QUE ESTÁ VIVO!
Muitíssimas pessoas pensam que estão vivas mas não sentem que estão mortas! Pouquíssimas pessoas sentem que estão vivas mas não pensam que estão mortas! Pois, a vida para o Corpo é morte e a morte para o Espírito é vida!
...e que em minha campa seja escrita minha história, não por temor de ser esquecido, apenas recebendo a rotulagem que enfim me é de mérito.
Eu precisava sentir meu coração bater de novo
de repente ele acelera,perco o ar e quase morro
Acho que estou em apuros
Más não vou gritar socorro
Vejo o perigo na minha frente
E um sorriso em meu rosto.
"Uma sociedade que planta árvores em uma cidade, mesmo sabendo que não viverá para colher os frutos e desfrutar da sombra refrescante, é uma sociedade que compreende o valor de ser humano. Pois, a importância está no legado que deixamos para o próximo. Não vivemos apenas para nós, mas, uns para os outros. Quem não compreender isso, não terá desfrutado da plenitude de viver."
Oliveira, Thiago Silva. ENSAIOS DE ANGÚSTIA VOL.1 - Dilemas de vida e de morte.
Viva segundo você pensa, procure agir coerente com aquilo que se prega, para que um dia, seus dias não sejam pesados pelos pensamentos de não ter vivido.
Ensaios de Angústia Vol.1
Thiago S. Oliveira
Que tipo de pessoa você acredita ser?
Faça este autoexame de consciência. Supondo que amanhã seja seu último dia de vida, que tipo de pessoa você encontraria agora diante do espelho?
Qual seria o legado da sua vida?
Todos, os que dizem não ter tempo para apreciar a brevidade da vida, um dia, certamente suplicarão por longevidade. Quando a morte chegar, todos obrigatoriamente, teremos tempo para vivê-la.
Ensaios de Angústia vol.1 - Dilemas de Vida e de Morte. Thiago S. Oliveira (1986 a).