Luto Morte
Morte é o que vem depois da última oportunidade... de um abraço, um beijo, um sorriso... da última oportunidade de fazer a coisa certa.
Não temer a morte é a força necessária que precisas para enfrentar a vida, pois só dá a morte, aquele que também dá a vida!
A vida é uma estrada que tem sempre vários caminhos, mais todos esses caminhos nos levará a morte.
Então pense bem em quais caminhos quer seguir, e nunca queria um atalho para vida, pois os atalhos serão um caminho mais rápido para sua própria morte.
A Vida vem cheia de luz e alegria...
A morte da a essa alegria um fim...
Mas tudo que vai, volta a ser real
ao momento que se faz relembrar na mente
do Coração.
Muitos temem a morte, muitos a desejam, já eu prefiro pensar sobre a vida, pois com a morte me preocupo depois
Nascimento e morte são dois altos penhascos entre os quais corre o rio da vida. A força do atmashakti
(o poder espiritual) é a ponte que liga os precipícios e, para aqueles que desenvolveram essa força e essa fé, as enchentes não são motivo de preocupação. Com o atma-shakti como seu apoio seguro, eles podem alcançar o outro lado, desbravando todos os perigos.
Após uma morte terrivelmente agoniante
Carbonizado
Ele se desprende de sua embalagem
Cremada
Olha para trás e vê outros como ele
O Cemitério
Ainda sente a dor e a ardência
Do Fogo
Procura por algo que faça amenizar
A Dor
Água corre pelo chão entre as tumbas
No Cemitério
Ele vai queimar eternamente...
Independência ou morte
Quanto mais tento minha independência
Me sinto dependente de mim
Sem o meu verdadeiro eu
Nada sou, nada tenho
Nada quero,
Não acerto, muito menos erro
Sou dependente de mim
Do meu eu, do meu ser
Do meu querer...
Do meu?
Serás meu?
Se meu eu quer você
Se meu ser que teu ser
Dependo eu de mim?
Dependente de ti?
Sim!
Acho que sim!
Dependo sim!!
Sou prisioneiro do meu querer
Querer que quer você
Numa liberdade de mãos atadas
Vontades privadas
Que as vezes vem, poucas tem
É de tudo, todos ou de ninguém
Mas independente de mim
Continuarão presas
Numa vontade amarrada
Como se fossem asas cortadas
Sem saber como fazer
O que fazer
Fazer o que?
O que não verdade se depende
Se defende dessa falta de liberdade
Que é o querer sem poder
Ou o poder sem querer
Mas independente de mim
Ainda sou dependente de ti.
"O tempo é casado com a morte, ele é cruel nos leva tudo embora e a morte é a ladra que nos rouba quem amamos..."
(Irene Aguiar)