Luto
Vivo, luto e falo muito mais pelas necessárias mudanças para a construção paulatina de uma nova sociedade mais justa em vida e em felicidade do que pela tosca, incorreta e pequena vaidade da titularidade de um mudo órfão pensamento.
Desde muito cedo na minha vida, luto em batalhas imaginarias em meu universo interior. O melhor disto é que muitas delas com o passar dos anos se tornam realidade no futuro, e acabo me sinto mais ou menos preparado.
Luto ainda! Ainda! Sim!
Luto, por aquilo que não consegui.
Mas que um dia terei, enfim!
Pois, não o tive, neste tempo aqui.
Mas luto, contra mim!
Contra, tudo e todos!
Pois, vim cá, para lutar, assim.
Contra, vós e outros…
Ele, me ordenou, pois:
Luta, ainda, ainda, sim,
Ontem, amanhã e hoje!
Eis qu’essa luta, findará
E virás, um dia a mim!
Onde, não há lutas, cá!
Lutador
Eu luto sempre, com este meu eu e também contra o teu.
O meu nome é lutador de lutas, ainda não vindas, no tempo.
Mas também de passadas lutas, que hoje já não enfrento.
Algumas em verdadeira batalha o inimigo enfrentei eu....
Não fui tropa no meu país, nem fui à guerra em Jovem!
Mas vós militares, para que me querieis vós convosco?
Claro que eu não precisava de estar à vossa ordem,
a minha experiência é bem maior, em meu algum desgosto.
Há nimigos do além, que me querem desde sempre,
matar, para qu'eu não os possa de todo perturbar.
Turbulento é este meu viver aqui todo o tempo.
Mas dê-me Deus vida e força e muito deste meu amar,
que assim nesta de Deus força, aqui no tempo,
Jamais eu deixarei de contra as potestades lutar!
.
Tô bem!
Não luto mais contra mim.
Com as minhas imperfeições já sou condescendente.
Já falo de mim sem críticas ou julgamentos.
Não busco mais aceitação.
A aceitação não precisa ser criada, ela precisa ser alcançada; e eu não quero mais alcançá-la!
Joguei pro alto todas as máscaras.
Agora é: Eu Comigo!
Me amo!
Me assumo!
Tô bem!
Aprendi que, ego bem alimentado nutre e apedreja a nossa própria luz, e meus erros, não mais se aproveitarão da minha luz.
☆Haredita Angel
MORTE? LUTO!!!
Entendo que a morte, por mais incrível que pareça, é uma questão de opção.
Claro que aqui não se está a reportar aquela que nos ceifa os sentidos físicos do tato, da audição, da visão, do paladar e do olfato.
Contraditoriamente, dar verdadeiro “sentido” à vida, reside na busca da sublimação do espírito sobre a matéria, tocando mais os outros pelos bons exemplos, ouvindo mais e falando menos, observando as lições que são belas e nos permitem enxergar um mundo em cores, experimentando o gosto do amor que exala uma fragrância especial: que enche os alvéolos da alma.
A morte, realmente, nos transforma!
Normalmente, a morte nos oferece uma sensação de perda, de uma saudade doída, de um “vazio de plenitude”, que se elastece na imensidão cósmica.
Como entender a morte, então, como uma questão de opção?
A cada dia que despertamos, devemos morrer para o que fomos ontem e acreditar - dar crédito - para que nossas atitudes façam renascer um novo sujeito, com a vigilância da consciência, preferencialmente, melhor no futuro e pior no passado!
Aprendi - e não esqueci - que a consciência é a personalidade da alma, razão pela qual somos aquilo que pensamos e fazemos, tornando sábio apenas aquele que não só fala, mas pratica o bem.
De retórica vazia o mundo está repleto! É hora de dar mais vida aos discursos e para isso precisamos, de certa forma, morrer.
Precisa-se bem pensar, bem dizer e, acima de tudo, bem fazer!
Que nossas ações sejam leais, honestas, sinceras e úteis à evolução, aquela que nos mata e se transforma em vida a cada renascer.
Não se pode acertar sempre, mas refletir sobre o “sentido” da vida, nesse contexto, pode nos levar a uma morte salutar.
Assim, aos que fisicamente nos deixaram, cabe referir que as lembranças de carinho e amor, gravam o espaço que jamais ficará vazio, transcendendo e sobejando vida nos mais diversos planos, certamente, colocando o ser mais próximo da Divindade.
Por tudo isso: LUTO!!!
Alfredo Bochi Brum
"Eu desejo que todas as lentes do luto
Se quebrem em pedaços
E que os cacos construam um mosaico
De um futuro lindo do jeito que você sonhou"
Hoje eu perdi.
De certa forma o tempo parou.
Da surpresa que virou amor
Se transformou em luto, pranto e dor
Tentamos controlar as coisas
E muitas vezes parece que conseguimos
Mas aquilo que realmente é importante
Destaca o quanto somos pequeninos
Tentamos achar um anestésico
Um riso, um abraço, o amor, ternura
E funciona muito bem
Mas um bandaid protege, não cura
Não tem palavras pra expressar
Essa perda é cruel e causa muita dor
Perderia todo o sentido de viver
Não fosse o amor do criador
Na garantia do amor de Deus
Irei te abraçar e agradecer
Verei teus primeiros passinhos
E lá estará você a correr
Sempre te senti como um menino
O homenzinho do papai
Que criou um buraco no meu coração
Pela falta que você me faz
Mas devo a minha vida a Deus
Que é todo-poderoso e amor
Então você viverá outra vez!
Nunca mais haverá pranto e dor!
Luto por melhorias para todos. Inclusive para aqueles que só críticam, são maldizentes e possuem caráter egoísta.
Acredito no bem comum, na dignidade e na ética. Minhas conquistas são por mérito, e não por bajulação.
Tenho fé que o bom exemplo dissipe as trevas das mentes beligerantes, permitindo que sejam libertas e cresçam em espírito fraternal.
Minha maior batalha, ainda, é a favor da sabedoria filosófica, tão combativa ao sagaz "idiotismo".
Thiago S. Oliveira (1986 a)
luto, brigo, travo batalhas intimamente para me livrar das criticas, mas ando confiante e tento praticá-las sem maldade.
Como nos entender !?
Uma hora postamos sentimentos decaídos, flor preta simbolizando LUTO. E emoutro momento a seguir postamos fotos e festejos de baladinhas.
Perdemos o senso?
Assim só vai provar que nunca chegaremos a ser "NORMAL".
...se é que fomos em algum momento anteriormente.
O fim do meu quase (S.S)
O luto é uma coisa intrigante: ao mesmo tempo que a gente sente e sofre, com o passar dos dias ele também descama os nossos olhos, permitindo que a dor se dilua em lembranças.
Você já teve que sepultar alguém vivo? É uma dor que se prolonga, latejando no peito, pulsando em compasso fúnebre.
Você quer esquecer, mas a pessoa está a poucos segundos de uma ligação, a um botão de "enviar" no WhatsApp, e às vezes, a poucos metros de distância... E você tem que lutar contra a vontade de falar, o desejo de correr para os braços, o desespero de querer estar perto... É como se o tempo se arrastasse em câmera lenta, enquanto a saudade tece uma teia invisível ao seu redor.
Eu ainda guardava a caixa do "nosso 1º mês". A lembrança triste daquele jantar à luz de velas, flores e balões da minha explosão de amor por ter encontrado a minha versão idealizada de felicidade, que nunca se concretizou. Um castelo de areia que desmoronou com a primeira onda da realidade.
Agora estou aqui, diante das poucas lembranças que me restam, pondo fim a tudo o que não vivemos, um futuro que se esvaiu, como areia entre os dedos.
Eu fui apenas uma frase na tua vida, e ainda assim enchi meus pensamentos com imensas bibliotecas sobre você, sobre nós: as viagens que não fizemos, os roteiros rabiscados em mapas que agora amargam poeira. Idealizei nossas sextas-feiras cozinhando juntos, o aroma do molho de tomate caseiro impregnando a cozinha, as risadas soltas enquanto debatíamos sobre a vida. O gosto do vinho em noites frias, em dias quentes, o vinho de dia qualquer... as conversas na varanda de casa, nossas cadeiras na areia da praia vendo o sol se despedir no horizonte, as discussões acaloradas sobre nossas diferenças, que seriam pequenas desde que estivéssemos juntos. Os domingos preguiçosos, o café da manhã na cama, o cheiro de café fresco invadindo a casa... as visitas na casa da sogra, o bolo quentinho, o sorriso acolhedor... o almoço em família com aquele barulho de felicidade ensurdecedor, os cafés com amigos, as gargalhadas... A felicidade comum, aquela que se encontra nas pequenas coisas, na rotina extraordinária do dia a dia...
Agora tudo se resume a cinzas, literalmente. Difícil fazer morrer o que ainda está vivo, pulsante e palpável... é como arrancar um órgão do corpo sem anestesia.
O que fazer com tantos planos? O que fazer com tantas promessas? O que fazer com a nossa música, que tocava especialmente pra nós sem que precisássemos pedir, que embalava nossos sonhos e agora soa como um réquiem...
Uma vez o poeta perguntou se "se morre de amor"? Eu não conheço ninguém que tenha morrido de amor. Eu queria viver de amor. Ironicamente não morri de amor, mas estou tendo que matá-lo. E isso dói. Dói fisicamente. Aperta o peito, a alma chora, a sensação de morte é terrível. A dor nos mostra o quanto amamos. É a prova de que o amor existiu, mesmo que breve e incompleto.
O nosso "quase" ainda vai me assombrar por um tempo... Como um fantasma que habita os cantos da casa, sussurrando lembranças e reacendendo a chama da saudade.
Eu ainda acordo com coisas pra te contar. Como agora. Hoje eu decidi pôr fim a ideia que eu tinha de você. Queimei tudo o que me lembrava você, e com o coração ainda sangrando de tanto amor, joguei as cinzas no mar... e com os olhos cheios de lágrimas eu te disse adeus...
Mas ainda dói. E eu sei que ainda vai doer por um tempo, até que um dia o som de ouvir o teu nome me faça sentir nada... Apenas uma brisa suave, um murmúrio distante, uma lembrança adormecida.
Lília Raquel Farias Nunes
16/02/2025
Abraça toda a poesia do mundo,
Longe de você vivo em vero luto.
Palmilha a estrada florida,
Para que voltes a fazer parte da vida.
Entende os caminhos que fiz,
Perdoa-me... Eu te fiz infeliz.
Agarra a felicidade, ela voltou,
Para ti que tanto me amou...
Esqueça o que passou, esqueça;
Opte pela estrada cor de violeta.
Escute tudo o que tenho para falar,
Perdoa-me... Aprendi o quê é amar.
No jardim do amor, doce humildade,
As estrelas preparam a estrada,
Para que a eternidade de amar encontre
O lugar que pertence e não seja abandonada.
Entenda, ao menos me ouça:
Fiz o quê ninguém fez ou ousa...
Ninguém ama sozinho,
Esteja bem certo disso.
Procuro a tua libertação,
Que é mais minha do que tua;
Nas letras e nas brumas da Lua.
Estenda além do conceito,
O amor nada tem de estreito...
Quando se ama espera,
Perdoa até o quê magoa.
A distância supera,
A alma se entrega
E alimenta-se de toda a poesia.
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