Loucura
Agora
É pra hoje, não é para amanhã
Por que adiar o sabor da maçã?
Parece loucura, fruto de mente sã
Dividir esse sabor urgente
Se tudo isso não foi o bastante
Se a sinceridade não foi gestante
Dos sentimentos vividos até esse instante
Da cumplicidade doce de futuras auroras
É hora de acordar e recomeçar
Não deixar o teu silencio calar
A voz que só quis celebrar
O amor que você não viu, nos seus olhos gritar.
E muito bom saber que na loucura desse mundo tenho há alegria dos teus beijos, e como eu queria eles agora!
O amor não te deixa partir
Andei pelos cantos da noite,
na loucura de livrar-me do teu rosto,
conduzida pelos pensamentos revoltos de uma vingança sórdida.
Traída pelo desejo de ganhar o que se perdeu.
Mas qual a sensação de ter e não sentir?
Porventura há felicidade nos lábios cheios de amargura?
ou há felicidade na ilusão da alma?
Meu amor,
por hora digo que nem os olhos mais lindos,
nem o abraço mais quente,
nem o beijo mais suave,
nem as palavras mais sábias,
Livraria-me do peso de amar-te.
O peso que não me deixar partir,
o peso que me faz voltar,
o peso de não deixar apagar,
o peso da saudade prolongada.
Quantas vezes te esqueci, meu amor.
Quantas vezes recusei amar-te.
Tolices...tolices vãs...de esquece-te.
Pois não se apaga da vida, o que só a morte separa.
A ausência me leva à loucura,
O ciúme embriaga meu sangue.
A mentira corrói os sonhos.
Mas peço-te, não prolongue os teus dias do meu,
Tampouco estendas os teus passos da luz,
Pois sem teu amor sou versos vazios,
rosa presa à solidão.
A loucura é rio sem rumos,
tangentes envolutarias,
em tanto que sigam vistas...
todos valores desprezados...
no extremo da plenitude...
bela deferida no profundo caos...
tanto que estaria nas bordas...
de um cava vento, imaginário...
sutil ate que real seja simples,
o mau da enganação,
pregnada nas sobras da solidão...
frondosa nas aspes da sanidade,
num copo de vinho,
a pura redenção senil do desespero...
puro feitiou revelando os laços eternos,
repletem o desejos mais sombrios,
desatino repente em todos doloridos,
oprimido em valores tão perdidos...
sentidos no mar de vaidades...
longes dessa realidade,
a bestial trombeta no diluvio...
insano pensamento.
por celso roberto nadilo
razões
Tudo bem se foi loucura, se foi um risco, um perigo, uma aventura... O que importa é o que sentiu o coração, e toda vez que eu penso nisso...ele pula!
Que a loucura do corpo não seja a loucura da alma, que as lagrimas não sejam sinais de fraqueza e sim provas de humanidade para que assim nas reviravoltas do destino se transformem na razão de um sorriso
Que a loucura seja minha sabedoria, para que assim possa eu seguir meus passos sem medo do erro, da dor e de outros tantos enganos...
Pois quando tememos os espinhos esquecemos também a beleza das flores pelo caminho.
Cada um é porta voz de sua própria loucura, e todo aquele que se diz sábio se resume a sua própria ignorância, pois a vida é um aprendizado constante
Abraços e beijos no meio da chuva e um cobertor quentinho pra aquecer após esquecer a loucura do que é viver
Estes longos cabelos negros,
Que me chicoteia com loucura,
E que cavalgas sem frescura,
Num ritmo forte de prazer,
Sinto teu corpo estremecer,
Num jeito de te amar tão louco,
E o tempo está sendo tão pouco,
Pra fazer o que tu quer,
E pra ser minha mulher,
Tens que ser minha o tempo todo...
Sérgio o Cancioneiro.
Histórias de um viciado.
A sensação é eloquente, você sente uma pontada de loucura,
insensatez, vontade de satisfazer o vicio, seja ele o vicio que for.
A dependência é tanta, que seu corpo estremesse, o coração palpita, as pupilas dilatam.
Lembrando que vicio não é somente em drogas.
No éden, com a busca do conhecimento, veio à morte, e na ignorância do conhecer e a loucura da Cruz, veio à vida por fé.
É loucura e é minha cura,é um pedaço da minha carne quente, quase pecadora.
É um copo meio vazio de vinho barato, é meu vício, meu cansaço, meu deslize, meu esforço, minha culpa, meu mau, minha ironia, minha heroína, minha traidora, meu abrigo, minha amiga, minha fuga, meu mau humor, minha ansiedade, meu café frio, meu resto de domingo e minha sexta preferida, meu meio, meu clímax, meu epílogo, minha utopia, meu plano modificado, meu dia adiado, meu consumo excessivo, minha abstinência, minha exigência, minha passagem, minha passageira, minha desistência, minha doença, minha diversão, minha tristeza, minha confusão, minha frieza, meu tédio, meu desamor, minha decadência, meu medo, meu segredo, minha paciência, minha mentira, meu desafino, minha permanência, minha lua minguante quase inexistente, meu sambinha bom, meu poço de qualidade e defeito, minha saudade, meu orgulho idiota, minha criança, minha idosa.
É tudo, menos minha.
Minha poesia mais prosa.