Longe Daqui
"Às vezes tudo o que queremos é sumir..
Voar, evaporar, ir pra bem longe daqui.
Às vezes a vida na terra é tão sofrida, que tentamos buscar vida no interior da própria morte."
Eu quero dormir
Me deixe em paz
Quero fechar meus olhos e não abrir mais
Quero ir longe daqui
Me esforçar para mudar
Ser quem eu pretendo ser
Mas ele me pressiona
O Olho não quer que eu vá
Em um mundo não muito longe daqui a morte caminhou sobre a terra, com sua pele pálida e seus cabelos negros que se confundiam com a noite, tudo que existia devia se encontrar com ele.
então, afastaram se dele.
Destinado a ficar sozinho, o pobre homem decidiu mudar seu destino.
Um belo dia estava a caminhar por uma linda floresta e adentra em uma cabana solitária, porém muito amigável, apreciando a modéstia casa com sua maravilhosa mobília de madeira, se depara com um menino abraçado ao pai no chão.
E em um momento de descuido, a morte se revela ao menino o qual ao invés de fugir como todos, enfrentou-a, em posse de um machado afiado, o mesmo que seu pai usava em seus dias bons.
-O que faz aqui? -perguntou o menino assustado.
-Estava apenas de passagem - replicou a morte calmamente.
O menino não pensa duas vezes e avança sobre a entidade encapuzada a sua frente erguendo seu machado ao alto.
A morte surpresa, resolveu fazer a coisa mais inimaginável possível, ao invés de desaparecer como sempre fazia, se manteve-a frente do menino, recebendo um golpe certeiro de seu machado, o dividindo-o em dois, bem ao meio.
Aos olhos do menino aquela entidade o qual ele acertará, desapareceu diante de seus olhos, e já a morte que agora estava dividida, resolveu se manifestar da melhor forma que achou apropriado, utilizando dois opostos, a ovelha e o lobo.
Tendo sido dividido igualmente, a morte que antes só, agora passa a ser duas.
A ovelha entendedora das emoções, contudo não as sente, e o lobo que as sente, porém não as compreende.
A ovelha dá um abraço confortável a aqueles que aceitam a morte de bom grado, e o lobo com seus dentes afiados, dá uma morte lenta e dolorosa a aqueles que não os aceitam ou tentam engana-los.
Muitos anos se passaram desde aquele dia, e agora nossa dupla estava de passagem mais uma vez por aquele mesmo bosque, agora com menos árvores em volta da modesta casa, sobre um dos troncos embrenhado estava o machado que outrora havia o divido em dois. O menino havia se tornado um excelente lenhador.
Estranhando o porquê de o destino tê-los trazido até ali, encontram o menino que agora já é homem amarrando uma corda sobre uma árvore, a única que ele não cortou ao redor de sua casa.
O homem estava procurando uma fuga de seu sofrimento e quando atou o último nó, no meio de um suspiro e outro escutou uma voz em sua mente.
"Entendemos a sua solidão, mas... - disse a ovelha.
Fique longe. – Completou o lobo rosnando."
E então o homem olha para trás assustado e por segundos ele consegue ver os dois a sua frente o encarando, e de um piscar de olhos sumiram de sua vista.
Restando apenas barulhos de mato sendo pisoteado ao longo do bosque, decidiu correr atras do som, chegando até uma clareira, onde mais uma vez ele consegue ver as entidades que o visitaram, estavam a encarar uma rosa comum de jardim, ao se aproximar mais pode ouvir eles conversando.
"- a beleza definha, por isso que é bela. - falou calmamente a ovelha antes de desaparecerem por completo."
O homem então percebe que abraçar a vida é aceitar a morte, decidido a viver bem a sua vida pois o final será sempre o mesmo.
Retorna a sua casa, pega umas roupas, tirar umas tábuas do assoalho e pega as economias que ali havia guardado, na saída não esquece de empunhar seu machado, e assim o homem solitário vai ao mundo em busca de um lugar melhor.
Por fim o homem consegue um emprego na cidade como carpinteiro, conhece uma bela mulher com a qual tem belos filhos, vivendo uma vida próspera e feliz, poderia ficar horas citando o dia a dia deste homem que encontrou sua razão de viver, mas não é sobre a vida que se trata esse texto, então pularemos para uma tarde fria de outono, mais precisamente ao final da tarde, seu machado que sempre o levou a diante agora não tem mais vez, perdeu sua ponta de ferro e deu lugar a uma haste de apoio para seu braço, mas naquela tarde isso também não importava, O lenhador estava descansando na varanda em uma simples cadeira de balanço, seus filhos brincavam logo a frente, brincando com mascaras entalhadas por seu pai em madeira, um Lobo e uma Ovelha, um correndo atrás do outro, como uma caçada eterna. enquanto isso, o jovem lenhador tentava acender seu cachimbo com a mão um pouco tremula, devido a idade apenas, não por medo. Entre uma puxada de seu cachimbo e as risadas de seus filhos se divertindo, acaba por escutar um uivo muito característico, ele sabia, era um lobo. E com a noite chegando ele fala calmamente para suas crianças entrarem e acenderem a lareira, pois está noite será muito fria terminou por dizer.
As crianças entraram e ao fundo ele pode escutar o bater das lenhas ao piso de madeira, o qual possivelmente uma delas derrubou a pilha acidentalmente, entregou um sorriso rápido ao nada, e como se o mundo estivesse ficando mais lento, ele acaba por encontrar seus velhos amigos a frente. Estavam parados logo atrás das mascaras que anteriormente seus filhos estavam a brincar, intrigados as entidades olham curiosos para o lenhador.
O lenhador por sua vez se levanta com dificuldades de sua cadeira e caminha lentamente até as estranhas mas familiar figuras, sem o uso de sua bengala, chegando a poucos metros deles, se abaixa e pega as duas mascaras que estavam ao chão e entrega a mascara de lobo para a ovelha e mascará da ovelha para o lobo.
E com seu ultimo singelo sorriso ele diz.
- Kindred, significa parentes.
Dando um abraço nas duas entidades e os convidando para um passeio no bosque, um passeio que ele sabia que não teria volta.
-Está aí caro lobo? – perguntou a ovelha.
-Estou ovelinha.. – respondeu o lobo.
-Está triste?
-Sim, estou...
-E como é a sensação?
-De uma longa caçada sem mortes.
Se eu pudesse voar,voaria para longe daqui,
tudo está rodeado de doenças,de heróis,
não me encaixo neste lugar,pois não sou o herói,
me sinto fora deste local,esse mundo me faz tão mal,
tento ignorar tudo na noite,mas acabei louco.
Tento voar ao acordar,esquecer de todas memórias,
escrever um novo capítulo pq esta dor está acabando comigo,
tento dar uma nova chance para mim mesmo mas não está dando,
pareço uma espécie de anti-herói e isso acaba comigo.
Peço á mente para criar asas sobre meu corpo,de asas a minha imaginação e tire-me da desgraça que o mundo me dá.
Um dia sonhei que tinha ido embora
Em qualquer lugar, aonde não se cuidam as horas
Bem longe daqui, do lado de lá
Alem do horizonte, aonde eu posso sonhar
Sonhei também que podia voar
E quando acordei, ainda estava sonhando
Eu sei que em um lugar Bem longe daqui, alguém reza por mim, pedindo aos céus, perdão por tudo que fiz
Eu sei que em um lugar bem longe daqui alguém reza por mim, pedindo aos céus perdão por tudo que já fiz
Queria está longe daqui agora, ou beeem perto..
Céu , ou quem sabe na terra...
No meio do oceano, ou quem sabe no fundo dele...
Polo Norte, ou Polo Sul...
Em qualquer um dos hemisférios, polos ou continentes.. não sei...
Quem me dera não existir essa geografia cria um vão entre mim e você, quem me dera não existir essa física que diz que dois corpos não ocupam o mesmo lugar... Enfim existe uma disciplina que explica ou pelo menos tenta explicar o que acontece com tudo e todos, mas ainda não vi uma disciplina que explique e me dê um conceito sobre o que é AMOR, principalmente sobre meu Amor por você...
Mas de uma coisa tenho certeza, o sentimento é verdadeiro, saudade é inevitável, e a história já está marcada...
Esse é o meu mundo, me mostrando que existem sonhos longe daqui. E veja bem, tudo que eu passei foi um ontem, um passado, um dia que pode até não ter chego ao seu fim, mas que me abriu os olhos. Humanos indecisos. Seres sarcásticos que vão e voltam achando que somos os mesmos, procurando em quantos cacos ainda nos cortamos. Mas eu te digo, não somos. Queremos coisas melhores, dias melhores, amores melhores. Sofremos como um enjoo devido à orientação do juízo. E que juízo, pensamentos nostálgicos, solidão, noites sem dormir, pessoas que não se tocam sobre o quanto eram importantes em nossas vidas e que agora, não passam de um fundo de gaveta. Quero demolir as rejeições, anestesiar o tempo, ver com quantas mágoas se cria um caminho de decepção. É uma vontade de se jogar no vento e ver se esse vazio vai embora. Mas não é eu, é alguém, e acho bom saber voar. Era um ciúme, um pequeno egoísmo, um medo bobo de te perder que se transformou em indiferença. É árduo refazer pontes, é cansativo. Percebemos que não é amor quando isso não esquenta mais o peito, mas queima num sentimento de querer abandonar tudo. É uma dor, é uma fase chata, é uma vontade de sair do próprio corpo e encarnar algo sem vida. Não é drama, não é frescura, é realidade, é um pedido de esquecimento. Pessoas que escolhem umas as outras não merecem confiança, muito menos companhia. É querer nada mais, é sumir do mapa, é um adeus. As pessoas só nos procuram quando sabem onde nos encontrar.
"Num lugar não muito longe daqui havia um poço fundo e escuro onde, desde
tempos imemoriais, uma sociedade de rãs se estabelecera. Tão fundo era o poço que
nenhuma delas jamais havia visitado o mundo de fora. Estavam convencidas que o
universo era do tamanho do seu buraco. Havia sobejas evidências científicas
para corroborar esta teoria e somente um louco, privado dos sentidos e da
razão, afirmaria o contrário. Aconteceu, entretanto, que um pintassilgo
que voava por ali viu o poço, ficou curioso, e resolveu investigar suas
profundezas. Qual não foi sua surpresa ao descobrir as rãs! Mais perplexas
ficaram estas, pois aquela estranha criatura de penas colocava em questão todas as
verdades já secularmente sedimentadas e comprovadas em sua sociedade. O
pintassilgo morreu de dó. Como é que as rãs podiam viver presas em tal poço, sem
ao menos a esperança de poder sair? Claro que a ideia de sair era absurda para os
batráquios, pois, se o seu buraco era o universo, não poderia haver um "lá fora". E o pintassilgo se pôs a cantar furiosamente. Trinou a brisa suave, os campos verdes, as árvores copadas, os
riachos cristalinos, borboletas, flores, nuvens, estrelas. . . o que pôs em polvorosa a sociedade das rãs, que se dividiram. Algumas acreditaram e começaram a imaginar como seria lá fora. Ficaram mais alegres e até mesmo mais bonitas. Coaxaram canções novas. As outras fecharam a cara. Afirmações não confirmadas pela experiência não
deveriam ser merecedoras de crédito, elas alegavam. O pintassilgo tinha de estar
dizendo coisas sem sentido e mentiras. E se puseram a fazer a crítica filosófica,
sociológica e psicológica do seu discurso. A serviço de quem estaria ele? Das classes
dominantes? Das classes dominadas? Seu canto seria uma espécie de narcótico? O
passarinho seria um louco? Um enganador? Quem sabe ele não passaria de uma
alucinação coletiva? Dúvidas não havia de que o tal canto havia criado muitos
problemas. Tanto as rãs-dominantes quanto as rãs-domi-nadas (que secretamente
preparavam uma revolução) não gostaram das ideias que o canto do pintassilgo estava
colocando na cabeça do povão. Por ocasião de sua próxima visita o pintassilgo foi preso, acusado de enganador do povo, morto, empalhado e as demais rãs proibidas, para
sempre, de coaxar as canções que ele lhes ensinara. . ."
Segure minha mão
Voe comigo para longe daqui
Deixe que nossos sonhos se cruzem
E que eu silencie o teu medo com meu abraço
Dê mais um passo
Me acompanhe a um lugar
Qualquer lugar, não importa
Mas é lá que mora o meu sorriso
Veja! A esperança nos acena outra vez
Venha comigo e acalme minha mente
Bem no horizonte há um lugar perfeito para se viver
Se encantar
Vamos transformar tudo em poesia
E deixar o amor nos conduzir
Nos elevar a mais perfeita alegria.
Quero ir para longe daqui, pois os meus sonhos já não são meus e sinto que minha vida não é vivida por mim, pois até meu coração me roubaram trancafiando-o sem direitos e nem conforto;
Vai ver que não é nada disso que vejo. Mas sim uma maneira mais intensa de mostrar como se conquista;
Mas não venha me culpar pelas conseqüências imprevistas que sem explicações não oferecem segurança causando alguma dor pendente na camada do coração;
Quando você ver que nada mudou para saber quem realmente sou verá que sua frustração lhe queimará de tal forma penosa;
Venta longe daqui
Vai, vento, vai... vai ventar longe daqui.
Vai e não volte... ou volte bem devagar...
Flores azuis na cortina a balançar
Quem me dera…
Quem me dera em quimeras… sonhos, fantasias, ilusões… acreditar
Que bem fariam ao meu coração.
Quem me dera… quem me dera.
Vai, vento, vai... vai ventar em outro lugar
Quem sabe... perto do mar?
Você vai amar, vento...
Fazer o mar em grandes ondas se demudar.
Queria que um anjo
Me levasse em seus braços pra longe daqui...
E ter a melhor noite em segundos...
A melhor que já vivi.
Você não conhece meu viver, não sabe o meu sonhar, então voe pra longe daqui com o seu pesadelo.
Kaab
No meu oceano
você irá mergulhar
muito longe daqui
com a Acropora Roseni,
Tenho certeza que
sou a inspiração mais
linda da sua vida,
Depois que você passou
a conhecer a minha
poesia nada mais
tem tido importância
na sua esfera íntima.
Eu já caminhei pelas ruas, já fui longe daqui, conheci muitas paradas, com gente ruim já convivi... Já passei por muitos Estados, com bandidos já me deparei, com alguns deles, até na "porrada" entrei, já fiz muita loucura e muitas besteiras, até ameaças encontrei... Em minhas andanças, já bati e também já apanhei, tudo faz parte da minha vivência, pois com essas experiências, a minha ingenuidade larguei... Aprendi que nem toda pessoa é confiável, mesmo aquelas que te abraçam e que possuem um sorriso amável... Sim, por isso o meu estilo de vida em um certo dia mudei, não porque eu não gostasse, mas porque cansei de ver gente ruim com uma bela face, as mesmas que viviam tentando tirar proveito da minha bondade, puxando o meu tapete e torcendo para que eu chorasse... São as minúcias de nossa vida, pois se com o ruim já caminhaste, não se assuste se um dia, com ele, alguém também te comparaste...