Lobo
O lobo vivia entre o rebanho das ovelhas, mas as comia todos anos e em cada 5 anos quando se aproximavam as eleições, o lobo saia diante das ovelhas dizendo que virou vegetariano e as ovelhas sempre acreditavam e votavam sempre no lobo e até hoje as ovelhas pensam que é o Pastor que as come quando tenta tirar o lobo do rebanho.
O lobo nunca foi problema ao cristianismo verdadeiro e sim os falsos pastores. O primeiro pode ser sutil, mais nunca deixará de ser visivelmente lobo. Infelizmente não podemos dizer o mesmo sobre falsos pastores, que apenas são descobertos após gerações de vitimas;
Lobo em pele de cordeiro
Senhor, eis-me aqui mais uma vez para pedir tua proteção. Livra-me dos que se alimentam de mentiras e arrotam verdades absolutas. Livra-me dos que com entusiasmo pregam luz, mas mantém a alma na sombra das trevas.
Livra-me dos que dizem palavras de amor com o coração carregado de ódio. Livra-me dos que sentam-se sobre o próprio pecado para ter o prazer de apontar o pecado dos outros. Livra-me dos que nos acenam com a bondade para esconder a maldade que têm.
Livra-me da malquerença vestida com trajes de afeto.
Livra-me dos que são pura arrogância disfarçados de humildade.
Livra-me dos que acendem uma vela para Deus e uma outra para o diabo.
Livra-me dos lobos em pele de cordeiro. Livra-me dessa gente má que pronunciam o teu santo nome em vão. Amém!
Sim, meu amor... Sou o lobo que uiva pela lua da sua presença, que sabe ser manso para te envolver com carinho e feroz para te proteger de tudo. Com você, sou tudo o que quiser... porque minha força e meu coração são todos seus.
O lobo e a lua
O lobo estava sozinho, como sempre, mas naquela noite, algo o atraía. Seus olhos, profundos como abismos, fixavam-se na lua, que flutuava alta no céu, distante e inatingível. O uivo que ele soltava não era apenas um chamado para o vento, nem uma simples marca territorial. Era um grito de anseio, uma súplica silenciosa, uma tentativa de se conectar com a luz prateada que iluminava a noite. Ele sabia que nunca poderia alcançá-la, mas a lua, com sua beleza calma e serena, parecia ser a única coisa que compreendia a profundidade de sua solidão.
O lobo levantou a cabeça, os pelos da nuca eriçados, e o som que emitiu reverberou pela vasta floresta ao redor, como um eco de algo antigo e primordial. Seu corpo robusto estava em harmonia com a natureza selvagem, mas, por dentro, ele era pura inquietação. O uivo não era apenas um som; era a expressão de um amor impossível, de uma busca incessante. Ele sentia a presença da lua em cada fibra de seu ser, mas sabia que ela nunca poderia descer para a terra, nunca poderia tocar sua pele ou preencher o vazio que habitava seu peito.
A lua, que reinava no céu com uma calma imutável, observava-o de longe, como uma amante distante, que nunca poderia ser tocada, mas que sempre estaria ali, iluminando o caminho de quem se atrevesse a sonhar. Ela era fria e distante, mas sua luz banhava a noite, dando-lhe uma beleza etérea, um brilho que inspirava poesia, mas que não podia ser tocado. E o lobo, em sua pureza animal, amava aquela lua da mesma forma: com a intensidade de algo que não poderia ser possuído, mas que preenchia o seu mundo de forma única e profunda.
Ele sabia que, no fundo, sua busca era em vão. A lua jamais desceria para ele, jamais o tomaria em seus braços prateados. Seu amor era um amor que não tinha forma, que não tinha futuro, mas que o fazia sentir-se vivo, o fazia querer uivar para o infinito. O lobo não procurava por uma resposta, mas por uma sensação, por algo que transcendesse sua natureza de ser simplesmente um animal. Ele queria que a lua ouvisse sua dor, que entendesse a beleza de sua busca, ainda que fosse para algo inalcançável.
O uivo ecoou mais uma vez, mais forte, mais profundo, e parecia que o próprio universo respondia. Mas, mesmo enquanto o som se dissipava no ar gélido da noite, o lobo sabia que nada mudaria. A lua continuaria a brilhar com sua luz distante, imaculada, enquanto ele, o lobo, permaneceria ali, na escuridão da floresta, com um amor que jamais poderia ser correspondido. E ainda assim, havia algo de divino naquele amor – algo que tornava a dor de seu impossível desejo bela e grandiosa.
Assim, o lobo continuava sua dança solitária sob o céu estrelado. Cada uivo era uma declaração de amor, um grito de desespero, mas também uma aceitação silenciosa da realidade. O lobo e a lua estavam separados por um abismo, uma distância que nenhum dos dois poderia atravessar. E no entanto, nesse vazio, algo imenso existia: uma paixão pura e inatingível, que não necessitava de correspondência, mas apenas da sua própria existência.
E o lobo, mesmo sabendo da impossibilidade de seu amor, continuava a uivar, porque em cada nota de seu grito havia uma verdade imutável: o amor, mesmo que impossível, é o que dá sentido ao ser, mesmo quando o objeto de desejo jamais poderá ser alcançado.
Em seu apogeu
Uivas como um lobo
No primeiro alarde
Ages como um covarde.
Pensas que és forte,
digo que tens é sorte.
E no momento exato verás
que fostes um fraco
Terás tudo que possuis
enrolados dentro de um saco.
Mude enquanto a tempo cara
A vida passa ela não para.
Você não acredita na lenda
do Lobo do Cemitério,
Você não acredita no poema
e tudo aquilo que é capaz de fazer,
Depois não venha se surpreender.
É noite ancestral de Lua
do resiliente Lobo-Guará,
a tua boca vadia pela
minha ainda não está
com beijos de guaraná.
Destino fatal sem avisar
que cortejou os ponteiros
do tempo das Américas
para dançar na escuridão,
quero colo e o teu coração.
É noite paranormal de Lua
em ares sinistros de rua
vazia e silêncio estranho,
mas pensar no envolvente
e tão lindo olhar castanho:
distrai e me põe no colo.
No rio suspenso da noite
o girino cósmico desafiou
as vitórias régias do céu
da nossa América do Sul,
o atroz e o mundo nos parou.
De ti não vou desistir
mesmo sem previsão
do que possa acontecer,
pelo siderado condão
mais do que deveria ser:
indômita em inundação.
Elevado ao firmamento
o sinal do lobo cinzento
bailando nas mãos,
E há bastante tempo
não sou mais a mesma.
A face da espera está
misturando-se a minha,
o teu nome é meu hino;
E não tens ideia disso.
Apaixonado é este seio
que íntegro te deseja:
Pedindo todo dia ao céu
que te faça inteiro meu
muito além do Universo.
Destino irreversível
é a Pátria que elegi
fundar no teu peito;
Você ainda não veio.
Mercúrio alcançou
o ponto mais alto,
A Lua vai se conjugar
com Marte e pensar
no amor tem feito arte.
No meio da loucura
do mundo em guerra,
Mais forte é a poesia
porque a guerra passa
e a poesia sempre fica.
Nas veias correm
o sangue do Lobo,
Os espíritos ancestrais
mantém no coração
aceso o eterno fogo.
No fundo eu sempre
soube de tudo,
Um yurt pronto
no Turan espera
por minha presença:
(Do Universo é a sentença).
Todos têm mel nos lábios
até quando querem,
O dente de lobo surge sempre
quando um interesse
está em jogo para a sua
própria sobrevivência,
Todos são acessíveis até
quando querem,
O chifre de touro surge
sempre quando alguém
atenta contra a sua lucidez,
Uma de cada ou as duas surgem
sempre que houver provocação,
Ninguém aguenta o tempo todo
ser experimentado por provação,
Quem está vivo para se manter
vibrante tem o dever de ter reação.
Entre força bruta e poder sutil: Qual lobo você escolhe alimentar? Sua escolha define o caminho que irá percorrer.
✍️O ser humano é o lobo de si mesmo, sendo todos uma irmandade de espíritos ainda inconscientes dessa condição, quando ele coloca suas pseudas necessidades acima das necessidades reais dos seus semelhantes, geralmente os mais próximos e mais frágeis. Sendo ele até mesmo capaz de agredir e matar o outro.🪃🧿🕉️
✍️O ser humano dito civilizado, feito lobo selvagem, ainda morre pelo domínio do território. Seja ele o domínio do lar ou do mundo.🕉️💕
Você não deve culpar os outros por seus erros. Porque o lobo só entrará em sua casa se deixar a porta aberta.
Exu Lucifér