Litoral
A minha arte poética
leva as cores do carinhoso
Jacarandá-do-litoral
espalhando as suas pétalas
amáveis e belas por São Paulo,
Apreciando tanta beleza assim
fico com o coração calmo.
Dança o Jacarandá-do-litoral
neste Paraná do meu destino,
minha terra de amor sem limite
e que a cada dia ao sorriso
renova com candor o convite,
Tenho certeza que o romance
sublime será vivido imparável
porque em nós já é inevitável.
Meleiro
Entre o litoral e o planalto
serrano catarinense
por ti passavam os tropeiros,
Terra do povo originário
que Jacinto e Rosa
construíram a própria
vida refugiados da escravidão,
e assim começaram
a escrever a História.
Meleiro, minha adorada,
no teu sabor de mel,
resguardada em cada
um dos teus poemas,
É no Rio Manoel Alves
que encontro o conforto
para me manter distante
dos existentes dilemas
deste mundo confuso.
Depois chegaram os Rocha,
os Macedo e os italianos
na Sanga das Pedras,
E assim girou a atafona
do tempo para que todos
chegassem até aqui
erguendo uma cidade
nesta Pátria em liberdade.
Meleiro, minha amada,
é nesta terra que
me recebe e também acolho,
encontro sempre
o meu maior tesouro:
o coração lindo do teu povo.
Desconfio que seja porque morei na serra,
só pode ser...
Morar no litoral
deve ser a causa...,
De desafiar o oceano,
e desbravar a
falta que só você me faz...!
Passeando na praia,
não deixo que nada distraia
– a minha busca é toda tua...,
Atravessando as dunas,
E se colocando disposta para
encontrar versos em alto mar,
Caminhei até a beira, e bem disposta
a percorrê-la,
E me dirigir rumo ao alto mar,
No caminho apreciei o carinho
das ondas do mar,
E a espuma das ondas do mar
como um véu de noiva
- enfeitando as areias ...
Cena que jamais vou esquecer,
e jamais há de se apagar!...
Buscar elementos poéticos
morando na praia é um desafio,
É como um pescador encontrar
monstros marinhos,
E, resistir a tempestade em alto mar...;
Ora o mar está para lá, ora o mar
está para cá,
Desafiando o coração poeta em linhas proféticas,
É como caçar o raio solar
em linhas poéticas...
Num espetáculo de sedução que só os amantes
da poesia estão dispostos à experienciar,
- e os mais corajosos à vivenciar
Portanto, meu amor,
sempre por ti cruzarei o mar,
e enfrentarei de tudo para você nunca me abandonar.
Sem exagero. Para sempre vou te amar!
Há poesia na alma nos salva do banal, temos um imenso litoral literal na palma da mão e na flor das ideias...🌺🌺🌺🌺
Andanças Climáticas
De onde eu venho
a água fez do céu o inferno,
sai do litoral e fui morar no centro,
vivo atormentado e com poucos centos
tenho medo de sentir sede e não ter dinheiro
todos que conheço estão em completo desespero.
No Mapa
Pelo litoral
ficou
de norte a sul
nagô.
Ficou no Recife:
xangô.
Na Bahia ficou:
candomblé.
No Rio grande é o que?
– Batuque, tchê.
Filho de santo
de bombacha,
Ogum
comendo churrasco:
jeito
gaúcho
do negro
batuque.
Fantasy
Cabelo no rosto vento do litoral.
Eu posso enxergar através das águas todos os tons de azul.
Não consigo distinguir o rosto que vejo no reflexo.
Mas a vejo vivendo com fantasmas.
Lembranças quentes perfeitas para esta ocasião.
Hoje o céu está com tons ensolarados.
Nas últimas semanas ficou escuro e cinza.
Eu a amava, mas ela adorava brincar.
Quando a olhava esquecia tudo o que eu queria dizer.
Ela acreditou em nós esse era o motivo para eu ficar.
Essa desconfiança é por que eu desviei o olhar.
Não sei se estou vivendo isso no momento certo da minha vida.
Precisava de tempo, então eu ocupei um pouco de espaço.
Fui e deixei o telefone fora do gancho.
Estava apaixonado, mas não conversamos há dias.
Parece que essas lembranças estão desaparecendo.
Não importa o que eu diga, ela não estar mais aqui.
Deixá-la ir embora mais medo.
Divertimo-nos tanto nos últimos dias.
Agora sinto que nós dois não temos nada a ver.
Assim que eu arrumar minhas coisas, estarei a caminho.
A menos que ela diga alguma coisa isso vai me fazer ficar.
Ver que ela não sabe sobre amar, ela adora brincar.
E eu nunca gostei de brincar assim.
Depois que ela me beijou nada foi como antes.
Em busca da Paz
Uma viagem...
La fui eu...
Em um Cruzeiro da ilusão...
Passei pelo litoral...
Pacífico e o mar vermelho...
No Rio Nilo na África quase morri de medo...
Rio Paraguai...
Rio Paraná e Araguaia...
Pelo Tietê...
Passei por cima e caí na Marginal...
Troquei de navio...
E reiniciei pelo Atlântico...
Cheguei no oceano Indico...
E nadei no mediterrâneo....
Dei meia volta...
Entrei no Rio Amazonas...
Rio Solimões...
Rio negro e adjacências...
Afluentes de águas turbolentas se misturavam junto as minhas lagrimas...
Velejei tanto...
Que consegui passar por onde desejei...
Por Ilhas tenebrosoas ia me ancorando...
Aos poucos...
Ia me despedindo de cada porto da vida...
Fui deixando perfumes e poesias...
E Nas escritas deixadas por mim...
Cada verso tinha uma flor...
E cada poesia tinha uma fragrância..
Queria eu...
Apenas deixar um odor pelo Ar...
Para quando alguém passar...
Saber que o Poeta navegador...
A procura da paz viajou...
As palavras eram as chuvas...
Cada letra grafada...
Ia pingando nas águas..
Mesmo sabendo que cada poema meu...
Poderia se extinguir afogando nas altas ondas...
Agora...
Estou aqui...
Em algum porto da vida....
Ancorado e ansioso....
Distribuindo poesias perfumadas....
Quem sabe...
A qualquer momento...
Alguém sente o cheiro dessa arte...
E chegue até mim....
Para que eu possa....
Entregar em mãos toda minha biografia...
E distribuir uma a uma...
Da tal prometida Paz...
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
LITORAL
Logo cedo de manhã,
andei na beira do mar.
Vento é leve feito brisa,
muito bom pra respirar.
Eu amo passar o ano
ao lado do oceano,
vendo a onda renovar.
Alegria depois dos bloqueios da liberdade de caminhar na praia.
Que esse dia com o litoral liberado para caminhar na areia, seja longo e renovador das minhas energias,
recarrega a minha alma com essa força do SOL para esse novo momento.
Transborda esse amanhecer iluminado de alegria em chuva de bençãos com prosperidade e abundância na minha vida.
... A saudade ...
Saudade bate feito ondas nas pedras do litoral
Dói, como feridas abertas banhando no sal
Saudade feri como agulhas por debaixo das unhas
Faz sangrar aos poucos
Faz o pensamento vizualizar dentre todos somente um rosto
Faz se sentir sozinho mesmo rodiado de outros
Saudade é a distância entre você e uma parta sua
Mesmo que não te falte nada
Saudade martela até que sua morada se destrua
Saudade deixa sua vida na melhor fase estagnada
Saudade dói, dói de verdade
Saudade quando é morta é raridade.
Vila Velha - Município do litoral Sudeste - Pertence à Região Metropolitana de Vitória [...] Elevado índice de desenvolvimento humano, belissimas praias e relíquias admiráveis. Conta com a variedade e outros atrativos arquitetônicos de valor [...] Acoroçoa raia turística, dormitório não mais, é presencial audácia!
Foi bom sentir o vento do litoral nos cabelos, a noite, o vinho, a juventude, as risadas se espalhando no ar e sorver a felicidade gota a gota. Foi ótimo soltar o controle. Foi revigorante. Então eu me lembrei de que eu tenho 25 anos e que tenho a vida toda pela frente. Eu amo a liberdade, a noite, os amigos, as festas e amo rodopiar na pista de dança com meu salto alto e brilhar com a intensidade de uma estrela. A gente se estressa tanto por tão pouca coisa! A gente quer dar conta de tudo o tempo todo e controlar até o que não está sob nosso controle, mas a vida é tão bela, tão linda, tão breve! A vida é um presente e devemos saboreá-la como uma boa taça de vinho. Abrace o dia, a noite, a música, os amigos, faça de sua vida uma jornada extraordinária! A vida é tão rara!
Salve, salve essa região
não me venha com pantim
do litoral ao sertão
o nordeste é um jardim
ao preconceito digo NÃO
mas pro respeito digo SIM.
Estar no litoral é uma forma de estar no paraíso. Um calmante natural e perfeito. Estar nas areias da Praia de Boa Viagem, é especial porque faz parte da minha vida. Quando criança estive aqui, quando adolescente e hoje na vida adulta sigo aqui sempre que consigo. Aqui abracei o futebol, o futevôlei, o vento, a brisa, o sol e o mar. Aqui abracei amores e relevantes momentos. Aqui abracei sonhos incríveis e em alguns momentos, também enxuguei lágrimas. Gosto de estar acompanhado, gosto de estar comigo mesmo e em alguns momentos estou apenas com Deus.
Pra esses ginetes de lida
De hoje é de tempos passado
Do litoral a fronteira
Em todos rincões do estado.
Lançadores e guasqueiros
No ofício da tradição
De pronto o Celoir
Eo Cabéca em Jaguarão.
Na campanha em Dom Pedrito
Murilo e o Dilamar
O Marim lá de Alvorada
Sempre loco pra enfrena.
Ao Jones e o Araujo
Aviso que eu vou chegar
Na nossa Arroio Grande
Terra do grande Mauá.
O Célio Flores prepare
Churrasco e vinho a vontade
Depois me mande o convite
Pra visitar Garibalde.
Em Cambará o Fogaça
E o Rato bom domador
Lelé lá de Caçapava
Santana o velho Tio Flor.
O Villagran em São Gabriel
Dom Eguita velho lendário
João de Deus muy conhecido
Nos bolicho de Rosário.
Clavijo em Santa Vitória
Um mergulhão de primeira
Lá em Pelotas o Dula
Roni e o Fábio Oliveira.
O tio Batista em Cochilha
O mestre dos aporreados
Fermino e Volmir de Paula
Na Vacaria aclamados.
Em Soledade o Silvio
São Borja o Ibanes
Se as garra tem procedência
Por certo ele que fez.
Perdigueiro no boi brabo
De guri se fez ginete
O Rafael e o Fábio
Da querência do alegrete.
Aires no sul do estado
Lá por Pinheiro Machado
O Silvio em Soledade
E o Silva lá em Rio Pardo.
Na estância Vista Alegre
Elautério de Aceguá
Las pros lado da Fronteira
Tenho história pra conta.
O Vilson Souza ginete
Montando o Tupambaé
Fez lenda em Uruguaiana
Campeiro lá de Bagé.
O Fernandes e o Miranda
Pionada lá de Herval
O Venâncio em Candiota
Dos campos lá de Ceival.
Lá por Júlio de Castilho
Daniel Teixeira é premido
Benedito em Cruz Alta
No lombo dos aporriado.
De Quaraí pra Artigas
O capataz foi chamado
Me trás a egua Leona
Pro Mario e Bruno Machado.
Taura Marcelo Correia
Ginete da Capital
O Adelar missioneiro
Da velha São Nicolau.
Chindo Amaral de Alvorada
Me espera com o mate cevado
O Lopes de Belém Novo
Vai nos fazer um costado.
Piratini o Ortiz
Doma de ouro certera
No caraá em São Lourenço
O amigo Silvio Oliveira.
Em Camaquã Edi Silva
Que virou lenda campera
O Souza do Itaqui
João Pedro lá de Cidreira.
Guto Freire e o Padilha
Passo Fundo na história
Ginetes de fundamento
Destinados a vitória.
Na terra dos trovadores
O Duda de Viamão
Arambaré o Andrighetti
Do freio já foi campeão.
De São Luiz Gonzaga
Domador Emerson Terra
O Dudu de Carazinho
E aqui a lista se encerra...
Os gaúchos desses versos
E outros tantos da lida
Que aqui são homenageados
Por seus exemplos de vida.
Onde tiver um campeiro
Que chegue o meu abraço
Aos ginetes, os Guasqueiros
E a gauchada do laço.
Renato Jaguarão.
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De tão tão distante
Para além do horizonte
Nem perto nem longe
O vento do litoral verdejante
No mar há virtude elegante
Milagres acontecem
Como romance .
Ar puro e azul celeste
povo forte e verdadeiro
do litoral ao agreste
por esse sertão inteiro
quem vive no nordeste
é rico sem ter dinheiro.
Aprendendo com um pescador
Cheguei de madrugada na praia... Queria ver o sol nascer no litoral alagoano, o que me surpreendeu, mais que o próprio nascer do dia, foi esse senhor.
Quando eu cheguei havia pouca luz, mas luz suficiente pra ver ele puxar sua canoa e partir sozinho em direção a água.
Por alguns instantes me distraí com a beleza da aurora, e ao procurar pelo pescador, ele já estava retornando à praia.
Me aproximei e reparei na destreza das mãos daquele senhor, que sem perder o ritmo me explicava sobre cada espécie de peixe que havia em sua rede, me contava sobre como e à quanto eram vendidos os peixes por ele e como o preço subia até chegar na mão do consumidor. Me mostrou os caranguejos que se prendiam e rasgavam a rede e explicou como era o conserto depois, tudo isso sem perder o ritmo do seu trabalho.
Quando o sol apontou no mar, ele estava finalizando o serviço, já havia separado os peixes, retirado os caranguejos e organizava a rede para a pesca do dia seguinte.
Passei o resto do dia pensando no pescador, pelo visto, até hoje penso.
Algo que até agora eu não sabia direito explicar me encantou naquela experiência.
Mas a gente aprende muita coisa com um pescador.
Dentre elas, que não precisamos esperar o sol para começar, que não devemos nos prender ao que rasga nossa rede, a gente arranca e conserta depois, que não devemos perder o ritmo quando precisamos lidar com outras interferências além das que estamos acostumados, que enquanto os outros dormem a gente luta e que mesmo sozinhos, somos capazes de fazer trabalhos excelentes.
Talvez o pescador nunca tenha refletido sobre como um dia de trabalho seu podia inspirar alguém, aparentemente, ele só realizava o que devia ser realizado, sem os floreios de uma garota com insônia.
Pra ele talvez fosse só trabalho.
Carla Makycyny
Meire Perola Santos
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