Literatura Brasileira
Nada, aqui nessa República do Brasil, é por acaso. Não há inocentes políticos e, de algum modo, existe esperança entre criminosos, desinformados e tolos. Nossa democracia é um teatro para ignorantes, insiste na mesma “Constituição”.
Não cabe, nas rosas amarelas e coloridas, nenhuma inveja, nenhuma arrogância, enquanto, em nós, cabem todos esses sentimentos torpes... Sim, porque, em nós, a inveja tem mais poder que o amor...
Na ânsia pelo impossível, querendo resgatar o que não mais nos pertence, que é o tempo que passou...
O tempo não mais será. Com certeza, a pior idade é quando abrimos a porta para o tempo, que se passou, esquecendo o futuro, que, apesar de termos pouco tempo, muito ainda pode ser feito...
Temos que ter consciência do caminho, em que bebemos o vinho lentamente, entre o langor e a sabedoria, tal qual a flor, que bebe o orvalho, com o melhor dela mesma...
É chegada a hora de bebermos, lentamente, o vinho, com o melhor de nós mesmos e deixar fluir, do aprendizado de cada instante, as coisas que nos cercaram e nos cercam ainda, com toda a sabedoria, que a vida nos ensinou e, ainda, ensina...
Caminhar, junto com o tempo, aceitando tudo, que ele nos oferece, é ter muita sabedoria, é saber viver, intensamente, sorvendo, em pequenos goles, o vinho da vida...
Mesmo trôpegas, por termos bebido o vinho da delicadeza do inverno da vida, teremos a lucidez para aceitarmos a nova estação da vida, que já bate à nossa porta.
Marilina Baccarat no livro "A BELEZA DA FELICIDADE "
COLORINDO A VIDA
Já imaginou seu mundo em preto e branco? Sem aquele céu azul lindo que você admira quando desperta pela manhã?... Adoro a cor azul e acho que dois grandes mistérios,
deste mundo, se mostram nessa cor, o céu e o mar. O azul usado na decoração é uma cor calmante e relaxante...
Tanto é que, se usada com excesso, pode causar muita sonolência e até depressão. O azul é o símbolo da paz, inspiração e tranquilidade.
Em nosso dia a dia somos rodeadas de cores. A natureza com seu pincel e sua tela vai colorindo as nossas vidas!
No final da tarde, ela pega o seu pincel e nos deixa fascinadas com o por do sol, incrivelmente alaranjado no cair da tarde.
Durante todo o dia a natureza vai pincelando, em nossas vidas, cores fantásticas e colorindo o nosso caminho,
como num passe de mágica. Passamos em uma avenida e, no canteiro central, vemos um lírio bem lilás, que nasceu sem ser
semeado, somente para alegrar os nossos olhos.
Caminhamos mais um pouco e la vai ela (a dona natureza) com o seu pincel, dando pinceladas em nosso caminho...
Vemos flores de todas as cores, o verde das plantas, o sol que vai mudando de cor, conforme a hora do dia... Ah! Nós mulheres sabemos admirar as cores que a natureza matiza em nossos caminhos!
Há quem diga até que escolhemos as roupas, para vestir, com a cor do nosso estado de espírito do dia!
Essa natureza é sábia, acho que, baseada nessa ideia, ela leva cores à vida das pessoas, está sempre com o seu pincel em
punho e com suas cores mil!
Há quem acredite que uma simples mão de tinta, escolhida,com cuidado, pode produzir um efeito profundo na vida das pessoas... Viver, rodeada de cor, estimula, integra e embeleza a Vida!...Viver é colorir a vida de uma maneira melhor!
Para as mulheres, a mudança da cor do cabelo está muitas vezes relacionada à vontade que elas têm de mudar algo em suas vidas. Seja uma atitude, um comportamento...
Uma cor nova, em seus cabelos, pode fazer a mulher se sentir mais atraente e muito mais confiante, até mesmo para
tomar uma decisão.
Com a natureza matizando todo o nosso dia, teremos uma harmonia perfeita em nossas vidas...
Se nos habituarmos a admirar as cores, que a natureza pinta em sua tela, vamos colorir a vida de uma maneira sensacional!
''A vida é uma prova,onde Deus é professor e nós humanos somos estudantes,nesta prova,que quando morremos vemos nossos boletins escolares,que ora reprovados,e ora aprovados,e esperamos cumprir todas com disciplina ensinada aos mentores e amigos nossos.Boa Sorte a todos nós,e ví com a dor que estava passando,nesta prova como é impoprtante ter um amigo,nossa como sofri,e ainda tenho que passar por esta expiação,até quando não sei,mas tenho certeza que vai dar tudo certo,até outro dia,obrigada a todos.''
Transformamo-nos muito, adquirimos mais desenvoltura para tratar os assuntos que a nós interessa. Escolhemos as trilhas que devemos seguir, e com muito mais sabedoria... Por isso somos como o rio e o mar...Conquistamos a nossa tão sonhada autossuficiência, assim como o mar e rio Usurpam as suas...
Pois corre em nossas veias, um rio que sabe sobreviver as tempestades e, quando desembocamos no mar da vida, sabemos vencer as mais violentas ondas...Somos rio, somos mar, mas, sabemos vencer todas as desditas, que por acaso aparecerem em nossas velejadas pela vida...
Marilina Baccarat no livro "Corre como um Rio"
Fracassar, Jamais
Fracassos podem tornar impossíveis,
Se caminharmos pelas conquistas,
Com certeza, tudo será plausíveis,
Na vida somente há vitórias.
Marilina Baccarat
As conjunturas irrompem o fracasso, para fazer, da natureza da vida, conquistas, que desejamos...
Os caminhos, simplesmente, não são, apenas, o que concebem de nós mesmos. Mas, o que desejamos ser, no íntimo de nós próprios...
Esse é o princípio da nossa existência, dentro de nossa essência...
Nas caminhadas da vida, não há angústia, muito menos fracasso, se soubermos caminhar, olhando para dentro de nós mesmo, com o olhar no horizonte...
As ansiedades então, estarão lançadas e entregues ao determinismo de nós outros, que podemos tornar possíveis ou impossíveis as nossas iniciativas...
Essa aleatória é o livre-arbítrio, com relação aos nossos passos, por onde andamos. Mas, somente o acaso é quem vai decidir...
Ficamos aparvalhados, quando queremos triunfos e o frustrar-se não nos deixa caminhar livremente, rumo às usurpas...
Não escolhemos nossas trilhas pela vida afora, são elas que escolhem a nós. O atalho que devemos tomar, nosso eu, sempre ele, é quem nos dirigirá, por essa ou aquela azinhaga..
Estamos, sempre, procurando as melhores veredas e, muitas delas, não aparecem, ficam em um canto qualquer de nós mesmos, até que, um certo dia, resolvem aparecer...
Mas, a cada dia, vemos que as sendas estão mais libertas, aparecem em nossa frente, sem que queiramos...
Quando surgem nossos sucessos, muitas vezes, mudamos o nosso logradouro, queremos agir diferente daquilo, que está dentro de nossa essência...
Começamos, então, a enxergar, somente, o fracasso em nossas andanças. Tanto que, às vezes, não nos reconhecemos...
Quem sabe, talvez, o que tenha mudado não tenha sido nós, mas, a forma como enxergamos, hoje, o desprovido, dentro de nossos acontecimentos...
Mas, temos plena consciência de que o nosso bem-estar, nossa integridade dependem, unicamente, de nós mesmos e não do fracasso de nós...
Hoje, sabemos que as conquistas, muitas vezes, estão, realmente, escondidas em algum canto de nós mesmos. Estamos à espera delas, por nossa conta e risco...Temos que ter a calma, como o sol, que pacientemente, espera pelo alvorecer....
Marilina Baccarat no livro "Enquanto Espero o Sol" página 135
Na solidão, me esqueço. E nos silêncios com as noites sôfregas, que são povoadas de desejos ávidos, me olho no espelho e me acho dentro do isolamento...
Marilina Baccarat no livro "É Mais Ou Menos Assim"
Na solidão, me esqueço. E nos silêncios com as noites sôfregas, que são povoadas de desejos ávidos, me olho no espelho e me acho dentro do isolamento...
Não percebo os estímulos, não acalanto a ternura, que mora em mim... Não aquieto os meus temores de ser só... Com a solidão, poderei sair por aí, caçando afetos, aceitando sobejos, confundindo não estar só... Trocarei, em sonhos, bilhetes tristes e acordarei vazia de mim mesma... Me perderei na fragilidade, que é o lugar onde encontro a mim mesma...
Sairei, com os pés descalços, braços bem abertos, desviando-me do tempo, buscando por ternura, acolhendo afetos mendigados, para não estar sózinha...
Só para ludibriar o tempo, tendo a bravura, me manterei transtornada, só para enganar o momento e não ter que esperar a vida passar, assim mesmo...
Marilina Baccarat no livro "É mais ou menos Assim"
Passado remoto
O passado está distante,
Uma chama, que se consome,
No advindo e presente,
Assim, tornamo-nos silente.
Marilina Baccarat
Sentimos que o passado está bem próximo e,
então, notamos uma tremenda inseguridade, ao lembrarmos do que, para trás, ficou... Andamos, muitas
vezes, ansiosos com as passagens pelos alvitres do
presente, que leem todos os nossos acontecidos e,
assim, estamos sempre apreensivos...
Pegamo-nos pensando: – Será que não deveríamos ter agido de outra maneira, lá no passado,
que, para nós, foi um decorrido considerado macambúzio. Vamos emergindo-nos, ali, e nos sentimos, totalmente, inseguros, pensando que não vivemos como deveríamos.
Mas, todo o tempo atual, em que vivemos, vem
com essa dúvida, essa insegurança, apesar da certeza
de termos agido certo...
Em nosso íntimo, quando o passado abrolha,
temos a real certeza de que tudo o que foi feito estava
correto. Mas, continuamos achando que perfizemos
tudo errado, quando, na realidade, não estava...
O passado é mesmo assim... O que carregamos,
dentro dele, são tempos de restauração, de inovação...
Marilina Baccarat no livro "Vértices do Tempo" página 15
Se és capaz de me sentir bem perto,
Embora longe um dia me encontrar,
Se só te embalam sonhos mil, que ao certo,
Verás que sabes mais e mais me amar".
Marilina Baccarat de Almeida Leão - escritora brasileira, no livro "Sempre Amor "
Seja feliz do seu jeito
As nossas escolhas, muitas vezes, se baseiam
em puras fantasias. Acreditamos que a felicidade, por
exemplo, está na balada da moda, na batida pesada
da música, na turma bacana, que nos faz companhia,
sempre que saímos na noite...
E, assim, deixamos de fazer o que, realmente,
gostamos para agir como marionetes, frequentando,
sempre, os mesmos lugares, que milhares de pessoas
visitam... E lá vamos nós, também...
Ora, as pessoas são diferentes umas das outras,
cada uma tem um gosto, o gostar não é igual para
todos! Se formos a um evento, que esteja lotado, nos
faz bem, para outros, pode fazer o contrário...
Não podemos nos divertir de acordo com as
convicções alheias. Como diz o ditado: “Fulano dança conforme a música”... Agirmos, por nossa própria
vontade, é o que devemos fazer, sempre. Nunca seguir contra o nosso desejo...
Se tivermos anseio de irmos à uma festa, vamos, pois, vai nos fazer bem, é sinal de que estamos afim de curtir aquela festa e isso nos fará bem...
Quando a pretensão de dançar aparecer, vamos
dançar, tal qual as borboletas, que dançam ao bel-
-prazer do vento, por livre volição...
Nosso anseio, se for de irmos a uma balada, vamos sem culpa e sem medo, afinal, quem paga nossas
contas somos nós e não os baleeiros de plantão...
Se acaso, quisermos ficar em casa, assistindo à um bom
filme, vamos ficar. Devemos fazer a nossa vontade e
sermos felizes do nosso jeito...
Temos que viver as nossas vidas, tal qual as flores...
As flores nascem no excremento, entretanto são puras
e perfumadas. Cada uma com um perfume diferente e
cores variadas, parecem estar alegres, apesar de terem
nascido no estrumo... Elas extraem do adubo fétido
tudo aquilo que lhes é importante, útil e saudável, mas,
não permitem que o azedume da terra, mal cheirosa,
manche o frescor de suas pétalas, lindas e perfumadas...
Assim, como as flores, devemos extrair, dos
nossos momentos, a chance de aprendermos a ser
bem-sucedidos, do nosso jeito e rejeitar o que não
temos vontade... Não devemos deixar que tirem o
nosso perfume, transformando-o em ópio...
Sejamos ditosos com o nosso jeito de ser, vamos seguir o exemplo das flores, deixemos que os
outros vivam como espinhos, mas, nós, vamos ser
venturosos, do nosso jeito, seguindo o nosso querer,
almejando, somente, o que nosso Eu desejar...
Assim, seremos, sempre, prósperos com a nossa habilidade de
sermos felizes, como as flores o são...
Enfrentar as tempestades
Nas esquinas, onde a coragem se faz presente, para que possamos enfrentar todas as tempestades, sejam com
trovões, ou não...
Temos, então, a capacidade de nos reerguermos
e enfrentarmos as arestas da vida com toda a intrepidez, que, a nós, é doada...
esquinas, onde a coragem se faz presente, para que
possamos enfrentar todas as tempestades, sejam com
trovões, ou não...
Temos, então, a capacidade de nos reerguermos
e enfrentarmos as arestas da vida com toda a intrepidez, que, a nós, é doada...
Marilina Baccarat de Almeida Leão, escritora brasileira, no livro
"Vértices do Tempo"
"Por fora tenho tantos anos que você nem acredita.
Por dentro, doze ou menos, e me acho mais bonita.
Por fora, óculos; algumas rugas, gordurinhas, prata nos tintos cabelos.
Por dentro sou dourada, alma imaculada, corpo de modelo.
Por fora, em aluviões, batem paixões contra o peito.
Paixões por versos, pinturas, filosofia e amigos sem despeito.
Por dentro, sei me cuidar, vivo a brincar, meio sem jeito.
Não me derrota a tristeza; não me oprime a saudade;
Não me demoro padecente.
E é por viver contente que concluo sem demora: é a menina que vive por dentro, que alegra a mulher de fora!...
Para todas as meninas maduras que conheço,
um feliz dia das crianças.
❤❤❤😜😜😜💋💋💋
A CORAGEM É FORTE E DOCE
A verdadeira coragem se demonstra pela maneira como uma pessoa enfrenta a batalha da vida. Convém não confundir a coragem com a temeridade! A primeira é calma e constante, lúcida e criativa, enquanto a outra se apresenta desesperada, agressiva, muitas vezes irrítada. A coragem nasce da fé, da vontade e da disposição para agir e seguir adiante.Enfrenta os obstáculos sem enfraquecer e resiste ao tempo sem perder o valor e o sabor.Raciocina antes de tomar uma decisão e permanece íluminada pelo ideal. Resumindo, ter coragem não signífica não sentir medo, e sim ter a capacidade de avançar apesar do medo. Então, o melhor é seguir em frente, colocar a ídeia em prática e colher os frutos resultantes dessa atítude.Se eles serão doces ou amargos, ainda não sei. só sei que até o amargo pode se tornar doce quando a gente não desperdiça a oportunidada de, pelo menos , TENTAR!
Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "ALAMEDAS DO CORAÇÃO ,
Um lindo dia, com coragem e alegria, gente amiga de todos os cantos...
cuidado com espinhos pequenos
cuidado com palavras pequenas
cuidado com abraços curtos
cuidado com beijos abreviados.
cuidado com pequenas armadilhas
cuidado com pequenas medidas
Cuidado pois ninguém tropeça em montanhas,
são as pedras pequenas
que mais quebram a gente.
Roney Rodrigues em "Sobre coisas pequenas"
ÁRIA PARA AS REPRESAS DE SÃO PAULO
Naveguei por tuas entranhas
Me arrebentei em tuas curvas
Me molhei no teu centro
Bebi dos líquidos teus
Mergulhei, pulei, me diverti.
Fui inocente ao teu encontro
Amei sob os teus olhos.
Perdi amigos e quase irmão no teu dorso. Chorei as mágoas dos esquecidos.
Naveguei na esperança
Mergulhei em busca de paz
Descobri tua história, tua criação
Percebi tua importância,
Passei a cuidar ainda mais.
Vi teu nome batendo asas
Rubras asas de teu Guará.
Alimentei minh’alma, meu corpo.
Saciastes a sede de muitos
E não pedira nada em troca,
Mas aqueles que de ti beberam
A esqueceram.
Ficaste triste
Desabastecida de esperança
De chuva e de cuidados.
E teu corpo espalha-se
Por minhas periferias
Pelas margens de minha cidade.
Encontrarás rios-mares
Nas noites frias e quentes
Desaguará nas válvulas dos desperdícios Será beijada pelo céu
Em dias de chuva
E aquecidas nos dias de sol.
Silenciosa eclusa de minha vida
Cuja paisagem me enche os olhos na alvorada
Teu gigante corpo sobre as cidades
Trazem as histórias do século XX
E o desprezo do XXI.
Minha esplanada líquida
Que de tão importante
Far-se-á em ouro.
Mas mais importante
São os ouros de vidas
Que por ti clamam.
Quando a noite não passa e meu pensamento procura o seu, espero assentada na calma na esperança de um olhar. Entrelaço minha vida a sua., não existe elo, somente meu coração espera o seu. Minhas mãos se erguem em sua procura e minha vontade se assenta em cadeira de balanço, mais calma se torna quando escuto seus pensamentos e procuro entendimento. Já é tarde! Minuciosamente cuido para que eu escreva o único verbo de minhas notas de amor, “Esperar” , talvez seja tarde , talvez ainda exista fogo em toda essa calma e aquela cadeira de balanço me lance novamente na única realidade que me envolve : Um olhar doce de um melódico tom maior.
Me recordo muito bem,
eu, maestro do silêncio sabia te silenciar,
meus métodos impecáveis te jogavam pra longe
lembro da imagem do seu rosto inocente reluzindo
como um cometa e me acertando em cheio,
eu acordava suado no meio da madrugada
e ficava acordado até meu corpo se apagar,
porque minha mente nunca se apaga,
ela está sempre ligada repetindo meus erros
me levando para um passado recente
transbordando minhas lembranças.
O passado é um trem carregado apitando e saindo da linha, eu nunca fui bom corredor e sempre perco essa corrida.
Roney Rodrigues em "Memória Fumaça"