Lira dos vinte anos
Tange a lira o querubim mavioso,
E vibrantemente o Altíssimo entoou.
Canto a plenitude do Poderoso,
A graciosidade primaveril,
E a beleza de Eulália.
Quão belo nascem os lírios campestres,
E os colibris enamorados os cortejam.
Surgiu ó musa impetuosa a relampejar,
Fulgurante cintila os firmamentos
Teu semblante brilhante.
Tal sopro Divino adentrou
Em majestosa escultura.
Lei foi de Javé, Oleiro-Criador
Que terno e preciso adornou
Supra obra de esplendor inigualável.
Imponente bradou: "Ouvi ó céus!
Todo clarão diurno e tudo que cintila!
Toda Via Láctea!
Pois a vida, em seus termos, se esculpirá.
Todas minhas letras far-se-ão carne.
Aquela que diante de mim assiste
Tornar-se-á mulher vivente.
Qual reina a primavera entre às estações,
Reinará entre as damas a rosa por mim concebida!"
Quão formosas as sedas
Que compõe tuas madeixas douradas.
Pétalas alvas é tua tez
Juntamente com fragrância de balsamo,
Exalam sutilmente ao ar.
Bruma na orla as fluctissonantes ondas
Ansiando por banhar-te os pés singelos.
Sopra o vento sul,
Para refrescar vossa pele.
Vem, pois caiu à noite, ó lua cheia!
Ilumina aquela que cede à Terra colorido.
Pisamos as uvas das melhores vinhas
E celebremos com o vinho novo,
Pois enamorada está a essência do poeta,
Não por ouro, prata ou pérola...
Mas sim pelo anjo em mulher, Eulália.
Na lira dos Vinte anos,
Descobre-se a transitoriedade da vida
Aceita-se o crescer num encontro entre a razão e a ilusão.
E,quando as folhas estiverem caindo
enfeitando as cinzentas calçadas
Estará desperta
Alegre,revigorada.
Mais um aniversário
mais uma prece ouvida
Mais felicidade nessa longa estrada da vida
Politicamente incorreto,
Adormece minha alma,
Ditosa lira,
Desperta na madrugada,
Ressaqueada,
Do pudor que a poluíra.
Samira
Linda como a lira,
cujo sorriso é de alegrar
o quotidiano sem ira .
Tão branco são os dentes dela,
como a neve no monte ela,
que ao brilhar no poente,
preciona o deslocar da estrela cadente.
A suavidade da sua voz,
dá prazer de nascer de novo,
para ver o mundo menos feroz,
sem medo de nascer de novo.
Levantai-vos, Castro Alves
Do túmulo onde dormis,
Vinde já nesse momento,
Com vossa lira feliz
Permutar as Vozes d’África
Pelas de vosso país.
Maldita é a vida
Rancor é o sentimento
É com propósito que toco a minha lira
Que entoa o quão nada e sozinha
É a minha alma em meros fragmentos
Traiçoeiros são os pensamentos da minha cabeça
De ódio e tristeza é a maio parte
Minha força se esvaiu e está sobre a mesa
Juntando tudo com minha perdição e abandono
Dá-se a escuridão que é a mais bela e pura arte
Nunca mais se Ouvira os toques de lira no lado frontal da minha casa, pois assassinaram cruelmente o fiel tocador.
VEM
Deita teus olhos em mim
Faz da dor pungente de calar, a lira
respeitosa espada que sangrando
Avista a derradeira morada
Deita teu corpo assim
Faz do teu grito errante
O delirar do amante
Deita tuas mãos espalmadas
Nas curvas quentes da lua
Olha de longe, eu sou tua!!!!
“” Foi perto demais
Ou longe, atuais
Ah mais
De um tempo ou sinais
Que nem lira
Nem pira
Antes fosse
Aliás...””
Versos de amor...
Que o universo da mente inspira
O compositor,
de mãos dadas com a lira
Num canto de paz
Que a musa trás e liberta
É a inspiração
OBRA DE UM GRANDE POETA!
Encantado eu sigo sem descanso
minha lira afinada só destoa
como Nero eu a quero e não alcanço.
Sua boca quando abre me desarma,
me acalma o seu canto de sereia.
Quero tudo que sair de tua alma,
teu perfume de nardo me embriaga
me afagae prende em tua teia.
[Melífica Melodia]
Segundo o Mito de Orfeu,
O som de sua doce lira,
era capaz de apaziguar as feras mais indomáveis do selvagem campo.
Seu cântico,
As faziam adormecer.
Ao som da doce e suave voz de Dr. Nathalie,
O lado agitado e feroz de meu espírito,
Adormeceu!
Também...
Assim...
Como as feras,
Ao canto de Orfeu!
Às 09h13. 03/12/2020
O vento em sua intraduzível lira
por sobre flores segue o caminho
fazendo-as sorrir quase em leseira
acalmando dores de seus espinhos
Segue a manhã neste dia de sol
sobre a paisagem em loiras tranças
e que permaneça belo até o arrebol
nos iluminando em esperança
Lira do herói renegado
"Não se faz educação com ódio, desprezo ou subjugando os sujeitos envolvidos no processo. O ato educativo, todo ele, é constituído de amor, amor puro e cristalino. E a usurpação, apesar de ser prática usual e recorrente das ações reducionistas de governos e governantes, não pode e não deve constituir em si um impeditivo para que os atores alunos, professores e educadores protagonizem na cena o espetáculo da educação. Os professores são heróis, os vilões são outros. E eles são tão bons no que fazem que você se sentirá motivado a pensar-se maior e ou melhor do que eles, após passar por eles. A educação vai te alçar a patamares tão elevados que talvez você se perca pelo caminho e ou se esqueça de suas raízes. A educação vai te dar asas e libertar a sua mente, o arrebatamento será tremendo, depois você estará por conta própria e, talvez, lá na frente, será necessário olhar para trás, olhar para o lado, para o alto ou para baixo, você decidirá em que direção seguir e por qual caminho se aventurar e com a autonomia de quem lê, escreve, conta e interpreta o mundo. A educação vai salvar você, mas você ainda não sabe disso".
Nas hipotenusas da lira
Entoando minha canção
Levo de lembrança
O malgrado da tua paixão
Que ao encontrar meu amor
Me atirou à solidão
Nero continuou tocando Lira depois de botar fogo em Roma. ‘Nero’ continuará tocando ‘LIRA’, depois de botar fogo em ‘Roma’. Quo Vadis? Até quando?
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