Linhas
Por entre as linhas de uma opinião
Estão lá agora, os engravatados estudados no poder, pregando aquela velha história, a política democrática. Defendem com unhas e dentes, os seus discursos hipócritas, repletos de palavras esculpidas em luxos de conceitos e significados, fazendo ficar boquiabertos a maioria dos pobres de entendimento, e quanto aos esclarecidos? Levam ao tédio profundo. É como um disco de vinil arranhado em uma vitrola antiga, sempre repetindo os fragmentos já até decorados pelas paredes pálidas. Pois se tem uma coisa que os poderosos da nação sabem fazer, é falarem bem, argumentarem e distorcerem as suas próprias consequências, que vão para estes como setas lançadas em uma perfeita pontaria planejada, mas que cujo trajeto de impacto se desfalece nas cortinas dos ventos da mentira, e da desculpa.
E então a verdade vem, se arrastando por entre as negações das línguas ásperas dos lobos, que cuja aparência é semelhante a um cordeiro. De repente, tudo parece ficar mais esclarecido, e o caos se revela como um gigante escondido, nas entranhas das promessas ilusórias, onde estas, mesmo perdendo o seu poder, ainda é usada como ferramenta de defensão pelos covardes sanguessugas.
Vaso ruim não quebra! E agora vejo o porquê, eles conseguiram a honraria do significado de tal frase merecer!
Mas que possa ficar esclarecido uma reflexão intrigante: o bem feito ao próximo, ajuda a elevar e evoluir a alma humana, sempre de maneira constante. Agora! Se é o mal escolhido, para no coração morar, ao indivíduo com o tempo, este irá pesar! E o duro vaso negro, de uma vez não irá se quebrar, pois toda a maldade lançada por este, no seu interior está a morar! E ela é como uma cola, a tudo em volta vai envolver, levando o vaso a se sufocar, até a agonia e o desespero subitamente o acometer! E o fim é doloroso! O vaso parece não aguentar, e então olhando por fora, vejo-o rapidamente trincar! E cada trinca se comporta como uma dilaceração, se transformando em artérias dilatadas, já sem esperança de recuperação. De repente algo diferente, acontece em um tom de ironia, a maldade pegajosa ri com toda a força e euforia! Ela passa a segurar a explosão, que cuja as trincas do vaso, estão prestes a neste causar, puxando-as para dentro, tornando a parte externa a novamente se juntar. Uma verdadeira canção bizarra é possível daqui ouvir, o vaso tentando em vão e a todo custo, de si mesmo fugir! E a cola má, cuja essência, um dia foi do vaso um companheiro, a este atormenta cantando, E O FEITIÇO VIROU CONTRA O FEITICEIRO!
Algumas palavras nos olham com doçura,
e até curam.
Outras ferem como flechas,
machucam como um tapa,
cortam como navalha.
Tem as piores,
como cacos de vidros
dilaceram por dentro,
são as que temos de engolir.
T. Maria, 08062017
Passeando por estas linhas plácidas que se formam,
Linhas mal escritas,
Mal por vontades destes meu dedos incapazes,
“Não que desafio me traga cansaço,
que riso me dá o desafio,
e que pressão consome o riso,
que força me traz a pressão.
Me fortalece toda essa força,
que surge da alma vibrante,
que abraça cada momento,
e que momento me leva a vencer,
e que vencer me dá esse cansaço,
e que cansaço é minha vitória.”
Em linhas....
Da esquerda pra direita....
Nos cantinhos....
Em parágrafos...
Nessa folha de papel.....
Letras perdidas.....
Vagam ao léu.....
Encontrando os céus.....
Estão as falas que um dia sonhei....
Espaços sonhados.....
Preenchidos da minha inspiração....
Cada vírgula.....
Cada ponto....
Em cada letra....
Ah um parte de mim....
Assim se tornando arte....
Com o suave toque.....
Da minha emoção....
Silenciosas....
E vagarosas linhas....
Na esperança se serem lidas....
Cheias de paz.....
E encanto.....
Com total ternura e coração.....
Essas rimas....
Sempre buscam no tempo....
Trazidas pelo vento.....
Com seu movimento incansável.....
Vem anunciar.....
Registros confirmados....
De todo sentir meu.....
Espero que.....
Nunca cessa ou diminui.....
E seu fluir fará brotar.....
Na esperança que derrame continuamente....
Com alma florada.....
Vendo....
A sensibilidade das cores..
Trazendo mais sabores....
Genuinamente escritos meus.....
Autor :José Ricardo
"Amor...
Palavra tão pequena e singular, que não precisa de pontuações e nem de estar entre linhas, precisa apenas Nascer e Existir!
O que seria de nós se não existisse essa singularidade?
O que seria de nós se numa manhã ensolarada de domingo não houvesse mais essa flor tão pequena e singular chamado Amor?"
Observando as linhas do horizonte,
nossa imaginação viaja...
Seria bom se pudessemos acompanhá-la...
NAS LINHAS DO HORIZONTE
Marcial Salaverry
Nas linhas do horizonte,
temos o que é de mais belo a nosso dispor,
O sol a nascer, e depois se por...
Nas linhas do horizonte,
vejo o vulto de meu amor,
aproximando-se, e trazendo à minh'alma seu calor...
Nas linhas do horizonte, vejo iniciar-se a viagem da lua...
E ela está iluminando sua imagem, bela, nua...
Linhas retas
A menina que não sonhava
Não buscava entender
Que o mundo não anda em linhas retas
E Que o improvável sempre pode acontecer.
A menina que não cantava
Não sabia como dizer
Que seus sonhos nunca chegavam
Por que ela sempre deixava de crer.
O mundo dela até tinha graça
Não tinha cores
No mundo de linhas retas
Não havia sinal de flores.
A menina que não sentia
Como a Andorinha sente
Não sabia que a vida é magia
E que a felicidade
Estava sempre a sua frente.
@poemasefilosofia
Se eu pudesse desenhar o que sinto por você,
Seriam linhas curvas, linhas retas,
Linhas grossas, linhas finas,
Linhas que se unem,
Linhas que me fazem sentir você ao ler esta mensagem.
Linhas que fazer eu te ver completamente vívida a olho nu.
Eu sou fruto do acaso e das circunstâncias que Deus criou, que ele cria.
- resposta à minha pergunta
O tecer de nossas linhas.
Tecemos nossas linhas à longa distância.
Eu,
Aqui do oriente.
Você,
Do outro lado.
Ocidente que está tão distante dos meus pés.
Caminho nessa estrada grifal em busca do teu olhar.
Disfarço-me nas escritas e cometo erros sem querer.
As vezes penso que não estou em meu habitat.
Mil coisas para falar e acabo cambaleando com os meus versos.
Poemas que escrevo e quando termino nem o que escrevi.
Somente sei que é para você.
Esse nosso modo de tecer linhas é dolorido demais.
Desejos nossos,
Somente nossos.
Loucos e únicos na face da terra.
Duas razões,
Dois querer,
Um só desejo,
Nesse tecer....
Dois sem juízos,
Saudades que dói em nós,
Ao meu modo de ver.....
Autor : Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
É isso a guerra: é quando Deus se atrasa na música dos homens, quando não consegue desemaranhar as linhas de tantos destinos.
Tô louco pra te ver de novo
Mas a gente tá mais distante
Que a igualdade do meu povo
Por isso que eu pego a viola à noite
Escrevo essas linhas pra você
No mínimo rende um som louco