Linhas
Olhei em teus versos
Tuas palavras eram harmonia
Suas linhas eram maresias
Cada letra era a vastidão
De uma tempestade que é boa de viver.
FELICIDADE POR LINHAS TORTAS
Minha carruagem quebrou, meu cavalo branco morreu. Pra onde foi nosso amor, que da escuridão não padeceu? Nem fada madrinha dá jeito quando a gente vacila no amor. O ódio toma conta do pensamento e do coração toma conta o rancor.
É sangue nos olhos de quem é enganado. A faca nos dentes pela traição. É pura cólera. É uma fúria de titãs. O desejo de vingança quebra o último fio de esperança de reatar o laço.
Devemos pensar bem antes de ferir um sentimento. Colocar-se no lugar do outro antes de agir por impulso. Compaixão e empatia. Um vaso quando quebrado, nós podemos até colar, mas não como o imaginado, igual nunca ficará.
A raiva do outro é aceitável e se redimir começa com a desculpa, um real arrependimento para que viva de novo um amor sem impedimento.
Se o perdão de seu amor fora concedido, comece de novo, construa uma nova carruagem e desta vez deixe que o amor guie seu caminho.
Talvez esse erro faça o romance amadurecer, crescer e dar um novo passo para o futuro que, juntos, criarão um elo forte, uma aliança compacta, um amor que mesmo complexo, com altitudes onde já foi difícil de respirar, deu a volta por cima em prol de amar.
Às vezes a felicidade vem por linhas tortas, demora a chegar, faz o caminho mais difícil, passa por vários testes, mas ela sempre vem e não importa pra quem. Pense antes de fazer o errado. Você pode não ter duas chances.
Às vezes a felicidade vem por linhas tortas, demora a chegar, faz o caminho mais difícil, passa por vários testes, mas ela sempre vem e não importa pra quem.
Rabiscando a vida.
Rabiscando
Sobre as linhas retas
Que não posso ver
Vindas lá da luz do céu
Encobrindo o breu, que nos convida
Com palavras que não posso ouvir
Nada é incrível, no entanto
Elas são tão claras
Quanto a cara imprecisa
De sorriso obscuro
Escondida, atrás do muro da vida
Quanto o brilho do ouro, que não tenho
Mas eu sei quanto estão lá
Vou rabiscando em desenhos
Solução pra tantos medos
Quantos enredos mirabolantes
Entretanto, nada inverossímeis
Pois eu sei o quanto estão elas
Sob a luz das velas
Sob o malho de cinzéis
Prontas pra se revelar
Talvez como simples rascunhos
Sob a força dos punhos
e a constãncia da vontade
Essas, em linhas não tão retas
Pois a verdade se curva
Pra se alinhar com o horizonte
Azulado e verdejante
Cujo limite do olhar não alcança
Não alcança de olhar aberto
É preciso um pensar mais longe
Pra poder enxergar
O que esteve tão perto
Mas oculto sob o malho dos cinzéis
Quantos céus e quantos outonos
Verão teus olhares mornos
Teus ouvidos vitrificados
Quantos vasos queimarão teus fornos
Carentes de um olhar mais puro
De enxergar no escuro
Encobertas pelo breu que te convida
A enxergar de forma assim, tão clara
A cara da vida?
Edson Ricardo Paiva
Luz dos Olhos
Lindo as linhas dos teus olhos
Única via que quero viajar
Demasia singular dos meus lindos versos.
No silêncio da minha alma
Amei de forma oculta
Tecendo as linhas dos meus versos
Sensações agitadas do Mar
Vastidão dos sentimentos obscuros
Como a noite e a lua a iluminar
Deixaste com a essência das sensações.
Seu rosto são linhas das minhas poesias
Seus olhos são místicos das sensações
Seu sorriso é a beleza singular.
Como dizia Kuma França:
Deus dividiu comigo
O dom de escrever certo
Por linhas tortas
E é isso que importa
Bato a porta
Faço com que dias melhores
Venham a sangrar
Que valha a pena
As tentativas de vingar
Para que, no fim da noite
Sem barreiras
Possamos amar
Olhar dela era poesia para alma
Eram linhas cativantes
Versos sedutores
Estrofes de uma delicadeza única e apaixonante.
Olhei ela
Rosto cativante falava para escrever nas linhas
Linhas das sensações
Seus olhos singelos atravessaram minha alma
Ao ponto de destruir as estruturas.
Me perco nas entrelinhas, e são entre linhas que me encontro. Letras, palavras, frases e texto antes de um ponto, final, afinal como e quando ele chegará. O final chegará?
Ou seria ele apenas mais um término de ciclo, assim como tantos outros que se encerram, para começar um novo? Ou seria o fim, realmente o fim absoluto?
E mesmo que se assim for, os pensamentos escritos é a única maneira de permanecer por toda eternidade.
Olhos certos
A beleza do teu olhar
Linhas que bagunçaram minhas poesias
Horizonte ganhou vida
Onde chegarei na singularidade do toque
Toque da alma
Conexão de incendiar o pulsar.
Olhos das poesias
Linhas das meresias
Versos dos temporais entre nós
Estrofes do pulsar ardente
Poesia Declamada das sensações.
Será que linhas como essa serão escritas por algum robô?
Extermine esse futuro como fez aquele tal ator
Enquanto máquinas evoluem
A humanidade sobrevive dias de terror…
Órbitas dos pensamentos
Onde rascunho
Belas palavras
Intensidade tocante
Amplitude das linhas
Singularidade dos versos
Pensamento extenso
Navegar sinuosos
Mente sedenta pela alma em explosão das poesias.
Refúgio da alma
Refazer em faces únicas
Gesto do ser
Intenso onde devasta suas linhas
Aventura nas entrelinhas apaixonantes
Leve mostra a amplitude
Das linhas que haverá de descobrir.
O último ditado do Poeta
O pôr do sol
Despedida da alma que acendeu pela última vez
Linhas tão delicadas
Versos cativantes
A luz do ápice, de quem amou as palavras
Como refúgio do melancólico ser.
A morte
Há tantas vivências
Há tantas histórias
Foram linhas as vezes tortas
De quem viveu o norte dos momentos
Melancólico é não ser
Oprimir diante da vazia tendência a qual somos destinados
Extensão singular é Ser, Ser as palavras
Pois nada mais importa.
Enquanto outros combustíveis precisam de infraestrutura "pesada" como dutos e linhas de transmissão, a eficiência energética requer uma infraestrutura própria de apoio das políticas públicas, educação, conscientização e ferramentas inovadoras de financiamento.