Linha Reta e Linha Curva
Hernâni Carvalho a voz do Povo injustiçado…
Parabéns Hernâni pela coragem;
Que demonstras em para a nós valer;
Nos teus programas que dão gosto ver;
Tão expões neste País do mal: a aragem!
Aragem reflectida num doer;
Por todos, sem qualquer medo em ti tido;
De desmascarares todo o bandido;
Pra quem a justiça não tenha um ver.
Que pena na política não estejas;
Porque em ti sim, com gosto ia votar;
Por gostar de em ti ver BOM defensor!...
Por gostar de em ti ver BOM professor;
Que aqueles parvos, iria ensinar;
A fazerem JUSTIÇA que desejas.
Para ti Hernâni Carvalho, com o carinho que de mim/povo mereces;
Eu sei, nós sabemos que é um livro saturado de cuidado, carregado de carinho, eu sei que a duplicidade não se restringe a nós, que o livro é duplo em cada linha.
Linha
Eu poeto de mim, daqui
nesta câmera surreal
por este fio vocês dai
numa transmissão corporal
por esta linha dual, agruras
em diversas camadas
solidão sem gravuras
felicidades sem risadas
assim, nesta comunicação
de passa e repassa, a voz
camuflada de significação
em versos mansos ou feroz
que se imprime da emoção
num linguajar em cadência
lembranças e boa paixão
na alma em total evidência
em cada trova um avesso
do reverso do meu daqui
cada verso o meu confesso
para vocês daí...
Instantâneos do meu poeta imerso...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Somos linhas soltas, jogadas ao vento pela vida em decorrência do tempo.
Somos linhas capazes de tecer a cortina da vida, somos elas, as capazes de escolher o próprio destino.
"As linhas dividiram o Universo em figuras e aparências, mas o ponto une-nos a todos e a ele conduzem todos os caminhos…"
Sabe esse conforto que as pessoas têm de falar mal de você para outras pessoas, na sua presença ou não, por não entenderem a sua singularidade? Tem CID, com sua origem no egocentrismo, na falta de empatia, maturidade e caráter.
Há uma linha tênue entre o desprezo e a admiração.
A vida e o Facebook tem algo em comum: - A gente sempre "oculta" alguma coisa na nossa "linha de tempo”.
Não há uma linha que separa o amor do ódio. Na verdade, o amor e o ódio fazem parte da mesma linha, mas em extremos opostos.
Fomos muito ingênuos
Procuramos um no outro coisas que não podíamos encontrar
Perdas que nada tinham a ver com aquela relação
Eu fui verdadeiro e te vi de verdade
Nossas almas se encontraram, nuas e desarmadas
Vi em você a pureza de um coração
Que preferiu se endurecer porque não queria perder mais nada
Por menor que fosse, por mais desimportante
Você viu em mim o cuidado
A juventude que você negou a si
Os erros que não se permitiu cometer
A fé que você sentia que nunca existiu
Foi amor
Foi paixão, foi fogo e queimou
Você diz que ainda me ama
Mas te desafio a entender que você amava
A pessoa que se permitiu ser ao meu lado
Abraços quentes
Uma dor no estômago
O vento que arrepiava em sua garupa
As noites em silêncio
A mensagem não lida
O celular desligado
O amor ligou
Mas não encontrou você do outro lado da linha.
Existe uma linha muito tênue entre o egoísmo, o individualismo e o amor próprio. Talvez porque eles tenham influências entre si, já que o egoísmo pode levar ao individualismo, o fantasioso individualismo da independência muitas vezes se confunde com a plenitude do amor próprio, e o amor próprio massageia o ego, retroalimentando o egoísmo, indiretamente. Seja indivíduo, mas não seja individual, ame-se e domine seu ego.
Quando trocares o iPhone pelo ipinar
No manejo da linha a tirar-te do chão
Elevando-te aos céus, neste lindo raiar
Não esqueças Deus, criou a imensidão
Para nela existir, fazer e contemplar
Sempre teremos os dois lados da moeda para nossas escolhas, o modo de percebê-las e de expressá-las. “Ansioso ou calmo”, “angustiado ou tranquilo”, “feliz ou triste”... isso dependerá exclusivamente do nosso nível de humor, entusiasmo e motivação. O segredo é tentar manter-se constantemente equilibrado e em paz interior.
Em um quarto que tampouco vivi,
Contornado pela brisa fria das sensações,
Caminho de um lado para o outro com a compenetrada alma
Esperando um novo piscar dos olhos.
Enquanto vejo o balançar vagaroso das cortinas,
Cultivo as letras que eclodem dos pensamentos
Em um desfile próprio de sonhos,
E, no extenso lençol do céu,
Seguindo a graciosa linha que vai a algum lugar
Em busca do pote de simplicidade no final das cores,
Quieto, como um campo vasto de flores,
Caminho um passo atrás do outro
Perplexo com o trecho e flutuante com o estar
Abraçando o sentir, caminho,
Quanto de horizonte há?
Haverá sempre um caminho indefinido. A vida silenciosamente nos revela que no intervalo entre o passado e o futuro há uma linha invisível nos revelando segredos sobre os mistérios envolvidos.