Limpar a Casa
Ao retornar a nossa casa, me sinto amado novamente.
Embora meses de separação, foram momentos que me torturam.
Não havia mais esperança dos seus beijos, pensei que nunca mais teria você ao meu lado.
Cada minuto sem você era eterna solidão.
Ao retornar agora eu percebo que não sei viver sem você.
Fui um verdadeiro tolo naquela noite triste.
Perdi-me em um mundo de ilusões, só agora eu sei o valor do seu amor.
Só o seu perdão poderá restaurar nossa casa.
Nem sei como tive a covardia de te deixar partir se tudo que sempre quis foi você, sempre te amei desde a primeira vez.
Ah se pudesse voltar no tempo, não teria provocado tua partida, me controlaria e teria evitado o nosso sofrer. Como pude ser tão tola? Meu Deus! Obrigado por me trazer você, o qual hoje eu tenho em meus braços.
PONTO DE PARTIDA
Primeiro a gente casa com a alma!
Morada abstrata, onde nascem duas histórias.
Se tu queres começar, ora! Se tu queres morar, namora!
Edifica teu endereço, constrói tua memória.
Embasa na terra, alicerça o coração
Nada funcionará se não der asas à imaginação.
Percebes o que há na dança, na leveza, no falar...
Nas artimanhas do sorrir, nas entrelinhas do olhar.
Amor que ora, amor que mora, amor que aflora, namora.
Não te afliges pobre coração, logo serão dois em um. Às vezes demora!
Tu que vives na penúria, acalenta-te agora
Não chora!
Deves saber a cada dia o que há em comum
Que de longe são dois, e de perto são um
Que tu encontres na casa a alegria de viver
Se não casas com a alma, haverás de sofrer.
Os humanos podem fazer da nossa casa, o Planeta Terra, um lugar melhor para todos os seres que nele habitam. É preciso entender que todas as criaturas, independente de espécie, tem o direito de viver com liberdade e respeito.
Exercer empatia, compartilhar afeto, dar voz a quem precisa, estão entre as muitas atitudes que sempre geram mudanças ❤
Ao chegar em sua casa me sentia tão feliz
Oh, querida avó...
Que quando você partiu, eu não resisti...
Tive vontade de ir te procurar e nunca te deixar, pois a tristeza que senti fez meu coração se partir.
Não vou sair de casa até tudo se ajeitar!
Minha abstinência se consolidar,
E até essa louca vontade passar!
Vivemos entremeados de recomeços. Mudamos de casa, de emprego, de cidade. Tem quem muda os amigos, o amor, os conceitos. Fazemos novas escolhas para juntar os pedaços, ou ajustar os ponteiros. Para respirar o ar menos poluído da hora do ‘rush’, e, também, mais leve de rancores. Há aqueles que mudam por necessidade, e, outros, por simples vontade.
Muitas vezes, mudamos do jeito que dá, e encaramos a nova morada ainda vazia. Faltam sofá, mesa e louça limpa. Faltam também certezas, mas levamos a coragem que carregamos no peito. Porque partimos em busca da felicidade.
No início, nos perdemos um pouco. É normal. Nem sempre a nova estrada é bem iluminada. Mas, mesmo ser saber direito como é o chão em que pisamos, sem pensar demais naquilo que nos impulsiona, seguimos em frente. É como retirar um pincel mágico de dentro do bolso e desenhar a luz que nos deslumbra pela vida.
Certa hora, um som de dar arrepios nos fez pensar em voltar atrás. É o barulho estridente da culpa, trazendo o peso carregado do medo de se arrepender. Pensamos nas pessoas que deixamos para trás, e na vida que um dia foi aquilo que sonhamos.
Lembramos que dizer adeus nos corta por dentro, e que as lágrimas nem sempre são suficientes para aliviar a dor. Tem dor que precisa doer até passar sozinha. Até compreendermos que para sermos felizes, infelizmente, algumas vezes decepcionamos alguém. E o contrário também ocorre, tem gente que nos magoa mesmo sem querer. Então, encontramos dentro de nós uma força invencível, e, com nossa gaita invisível, sopramos para longe a melancolia.
Damos risadas nas conversas à toa, ouvimos o barulho dos talheres novos ou velhos, mas diferentes. Sentimos o tique-taque mais calmo, mas atento. O mensageiro do vento nos traz boas novas: não há pressa para ser feliz, só não podemos perder nosso tempo.
Se percebermos que esse projeto não há como ser realizado, faremos novas escolhas. Se alguém que desejamos nos ignora, conheceremos novas pessoas. Nosso lema será não desitir de nós mesmos. Quem desiste, não aprende a sacodir o pó da canseira.
Conscientes de que, na vida, temos poucas certezas, aproveitamos a beleza da descoberta. Desembrulhamos nossas dúvidas e as deixamos livres para voar. Mesmo que a previsão do tempo seja imprevisível, se fará chuva ou sol, não importa. O que interessa é onde estamos, aqui e agora.
Só se acha quem se perde, e não adianta pegar atalhos. A felicidade é uma colcha de retalhos. Passado e futuro. Amor e dor. Alegria e tristeza. Todos se entrelaçam para dar forma e sentido às nossas pegadas. Caminhamos para onde quisermos, e levamos conosco a alma aquecida por essa colcha, dia após dia.
Olhamos para trás para seguirmos em frente. Saudade e esperança caminham juntas. É que já revolvemos nossos vulcões, encontramos algumas raposas e nos despedimos de nossas flores. Agora pegaremos carona com a nova migração de pássaros…
Voemos!
Salmo 127
1 Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda.
2 Será inútil levantar cedo e dormir tarde, trabalhando arduamente por alimento. O Senhor concede o sono àqueles a quem ele ama.
3 Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá.
4 Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude.
5 Como é feliz o homem que tem a sua aljava cheia deles! Não será humilhado quando enfrentar seus inimigos no tribunal.
O que sinto por você é inútil, não vale a pena levar pra casa. Por isso levo só você, e deixo o sentimento pra lá.
“O homem que não atravessa o inferno de suas paixões também não as supera. Elas se mudam para a casa vizinha e poderão atear o fogo que atingirá sua casa sem que ele perceba”
É tanta gente medíocre que encontramos na estrada da vida... A vontade é de ficar em casa, o restante da vida, ouvindo Gil e Caetano, blindado dessa gente nefasta, de seres que não devem ser classificados como humanos.
Sempre estamos buscando sermos felizes : ter carro do ano, casa nova, mobílias, jóias, viagens, vestidos e sapatos caros, mas tudo é ilusão. Para sermos felizes precisamos de tão pouco,nem ter sorte, e sim opção de ser feliz. Para sermos felizes precisamos de valorizar e respeitar as pessoas que estão ao nosso redor , compartilhar o bem com elas, e a gratidão nos enche de esperanças fazendo nosso dia a dia melhor. Natalirdes Botelho
Hoje meu dia começou muito bem. Ao sairmos pela manhã, no jardim de minha casa, um filhote de passarinho que havia caído do ninho alegrou minha manhã. Concluí que o criador coloca a simplicidade da natureza em nosso caminho logo cedo, para nos mostrar, com pequenas coisas, que a vida pode valer a pena, mesmo diante dos aborrecimentos ou das coisas que nos fazem falta. Quando pararmos com a ansiedade e a correria e começarmos a perceber essas pequenas coisas, então teremos até passarinhos para nos dizer “bom dia”.
Foi então que fiz uma reflexão e aqui compartilho: Os passarinhos não caem do ninho, eles pulam. é tudo ou nada. É um risco que correm, é a busca pela vida própria, é o desejo de ser feliz, de fugir do mau exemplo ou de copiar o que viu de bom nos pais, de voar com as próprias asas, e se manter por si só. Do ninho ao chão é como um penhasco, mas essa iniciativa lhe é peculiar, instintiva e viável, enquanto ele ainda estiver no ninho.
Outro dia até pensei em arranjar alguns pássaros e colocar na varanda pra cantar de manhã, mas desisti quando vi que já tenho isso ao meu redor e quando pensei na gaiola. A gaiola é o maior terror.
Na vida, em algum momento, somos todos passarinhos. A gaiola pode ser uma forma de viver ou um lar sem amor, sem paz ou liberdade, uma prisão, mesmo que ali se ofereça uma sensação de segurança, respeito e proteção, mesmo com todo o alimento e todos os cuidados.
Até certo ponto, o ninho é acolhedor, mas tem hora que entedia. A gaiola prende, e também acomoda, faz esquecer o mundo lá fora. Os que estão de fora, distraídos, alegram a natureza e cantam logo cedo a sinfonia da liberdade e nem se dão conta do quanto são vulneráveis, pois é lá que estão todos os riscos impostos pela natureza. Nesse mundo exterior e misterioso está o penhasco. É ali que tudo começa ou onde se encerram muitos sonhos. Tem muita gente buscando chegar ao topo e cantar um hino de vitória. Outros bem que tentaram e não conseguiram. Alguns outros, voltaram para a gaiola. É no penhasco que o pássaro tem que se arriscar, para aprender a voar.
Médica
Professora
Conselheira
Dona de casa
Casada
Amasiada
Divorciada
ou solteira
Cabeleireira
Motorista
Cozinheira
Tem várias profissionais
espalhadas por aí
Mas a verdadeira
É única e especial
E sabe realizar
todas essas profissões
De uma maneira
rápida e genial
Seu cargo é de chefia
Muito importante
para a maioria
Sempre respeitada
Inadmissível
ser xingada
Seu nome não importa
Pode ser Joana,
Catarina
ou Maria
Atende prontamente
quando é chamada de Mãe
E sempre será
a melhor amiga
Casa Branca...
Hoje me deu saudade, então escrevi
De uma linda casa branca
Onde minha infância vivi
Era de uma família nobre
E eu um pobre guri
Com saudades e boas lembranças
Recordar eu resolvi
Naquela casa branca
Bem na beira da estrada
Me lembro quando piá
Eu pedi uma pousada
Eram pessoas ricas
E eu pobre não tinha nada
Mas fui bem acolhido
Acabei frequentando aquela morada
Então lembrei com gratidão e saudade
Da casa branca na beira da estrada.