Levo Comigo
Um grande medo que levo comigo, é pensar que posso não me lembrar de todos os males que já causei a alguém
Meu Porto
Esta viagem,
Não é o meu destino
Viajo, querendo ficar.
Dói partir.
Levo comigo o teu sorriso,
Espero que ele suprar,
A tua falta inquestionável.
Minhas lágrimas,
Vão ficando pelo caminho,
Querendo me encontrar,
Segue o rio de lágrimas,
Que derramo por ti.
O ônibus segue a estrada,
E eu sigo sem rumo,
Buscando a sua presença,
A noite ouço vozes,
Mas nehuma é a sua.
Quanto mais penso em ti,
Mais a distancia entre nós aumenta,
Sei que esta noite,
Vai ser longa,
Como serão,
Os próximos dois dias.
De repente o ônibus para,
Vejo as pessoas descerem,
Desço também,
Na multidão que se acomodar,
Nas cadeiras da cantina,
Espero te encontrar.
Procuro em cada rosto,
Mas você não está.
Triste sou eu,
Enquanto o meu corpo segue viagem,
Meu coração, não quis parti,
Ficou ancorado,
Em um porto,
Bem juntinho de ti.
O verbo naufraga em silêncio
[como de costume]
E eu, avessa a tudo
Levo comigo o cofre com os meus sete desejos
Não há vírgulas enquanto sigo viagem
Há um único e maldito parágrafo
Que grita sem misericórdia!
E eu! Eu hemorrágica!
Nada estanca os delitos
Que saem das minhas veias rompidas
Confesso meus homicídios, mas não peço perdão
Há lacunas, há culpa, há sulcos em minha testa
(e há vultos passeando pela minha sala)
Tempo, tempo, tempo
Lembro salmos, provérbios, versículos
Percebo que desenho minha própria caricatura
[e não vejo graça alguma]
Continuo sangrando e quase desfaleço
Apresento os polos da minha versatilidade
Enquanto volto atrás e lembro-me que azar também é palavra
(mas que não se pronuncia)
Tento a sorte, então
E pergunto por deus...
[que mudou de endereço faz tempo]
Vê, Senhor, o meu olhar de súplica!
Trarias de volta a alegria da minha inocência???
E minha alma? Levaria de vez contigo?
Resgata-me com teus tentáculos de piedade
Ou,
Marca pra mim uma audiência com Cristo
Fala que sou poeta.
E desejo que ele escreva o prefácio do meu livro
Livro da Morte
Onde falo das minhas únicas certezas:
Do fim
Da decomposição da matéria
Dos ossos secos
Das minhas mentiras atenuadas pela licença poética
Ai de mim! Ai de mim!
No Livro da Morte
É onde escondo o meu vocabulário chulo
E os meus medos, os meus enganos, e todo esse meu ódio por ser volátil!
E por estar em um caminho sem volta
Mas há consolo, mas há poesia, mas há canções de amor por toda a parte
Então prossigo
Naufragando com um meio sorriso
Vou reticente...
Sempre.
Até achar o ponto.
Eu vou te esperar aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá te levo comigo
Nossas vidas continuam
Mas, em mim você sempre estará
Olha para mim e você verá
Nós ainda vamos cada vez mais nos amar
Eu vou te esperar aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá te levo comigo
Você entrou em minha vida
E agora não posso mais te tirar
Não quero, mais te tirar
Escute o meu coração
Escute a minha canção
Eu vou te esperar onde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá te levo comigo
Ficarei apenas com você
E te guiarei para a luz
Te abraçarei quando precisar
Te amarei até quando a vida acabar
Nem que seja em pensamento
Mesmo sendo pouco, me contento
Eu vou te esperar aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá te levo comigo...
Sei que você irá me esperar
Aonde quer que você vá
Você me levara contigo...
Eu sei disso...
#MÃOS
O tempo tem o seu tempo...
Levo comigo a esperança...
Pois nem tudo pode ser dito por palavras...
Os meus olhos de menino...
Escondem muitos segredos...
Meus sonhos já não são levados pelo vento...
A saudade baila em minha memória...
Testemunha de um longo passado...
Trilhas do acaso descuidado...
Hoje em suas mãos me encontro...
O que dizer de seu sorriso?
Quando me afogo em seus lábios,
Caçando seus gemidos...
Suas mãos me dão tudo que preciso...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Cargas
Por todos os cantos e caminhos da vida,
levo comigo cargas de incalculável peso
todas de muita importância, cada uma
de um tempo, pessoa, ou de amores diferentes.
É como se fossem relíquias guardadas,
não para sofrer recordando-as, mas para saber
o que por nossa vida passou.
Tudo somado, temos pedaços de amor, de saudades,
de sofrimentos todos tidos,todos resolvidos,
mas na sua maioria nenhum por completo esquecido.
Coisas boas sempre se ressaltam, e por cima
de tudo ficam, são grandes momentos que foram
importantes entre tantos, mas nenhum parecido.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Meu coração
O brilho do sol
Ilumina a minha alma
Para que eu possa
Iluminar a tua
Levo comigo
Energia
E amor
Para a tua vida
E você reagir
E se levantar
Ter fé
E acreditar
No poder do amor
@zeni.poeta
Levo comigo nada de malas, mas na bagagem não falta a paixão pelo céu, cheiro de pizza, canto dos pássaros, gosto de beijo, som do mar e o aconchego de um abraço. Recordações da infância e dosgrandes amigos de todas as épocas... O Amorda minha família e a Fé em Deus. O som do
meu violão e absolutamente todos os momentosque tive com meu marido e meu filho.
Um coração grato pelo suficiente de onteme pela fartura de hoje... Por onde quer que eu vá, levo comigo só o que não pesa e o que realmente vale a pena carregar! Pois, sonhos realizados, tantas conquistas e o privilégio de uma Vida muito bem vivida, não poderei deixar com aos que comigo um dia, também não poderei levar...
Levo comigo para todos os lugares meu passado, não como um fardo, mas como um leal amigo que me conduzirá ao meu solene futuro.
Nesse sorriso leve, levo comigo dores, mágoas, alegrias, sonhos, medos mas nada fora do comum, apenas uma jovem qualquer. 💕
Tenho um pouco das estrelas no meu coração, levo comigo muita fé e emoção, sempre com os pés nos chão. Meu caminho vou traçando com suor e dedicação, dificuldades tento superar com inspiração. Coleciono memórias, agracedeço vivências, tão únicas, tão exclusivas, tão minhas, experiências.
Levo comigo uma bagagem silenciosa. Fechei-me tão profundamente e por tanto tempo no silêncio que nunca consigo abrir-me através das palavras. Apenas me fecho de outras formas quando falo.
Como eu queria não existir, para não sentir a dor que levo comigo.
Inimigo felino devora-me a cada milímetro de distância que fico de Ti.
Em minha viagem levo comigo, na minha bagagem, somente as boas passagens.
Seria tamanha bobagem, eu guardar comigo em minha bagagem, tudo aquilo que não servisse para o meu crescimento, nessa passagem.
E assim, vou seguindo o meu caminho, sempre, na positividade experienciada em todas as idades.