Ler Poesia
Pegarei todos os meus pensamentos e escreverei em um papel, sei que assim, se ninguém ler... não usará contra mim um dia!
Já pensei em escrever livros , mas sei que não sou capaz, quem um dia iria ler o que eu iria escrever, se ninguém me conhece e nem sabe que eu existo, na ESCASSEZ do meu eu, só onde eu hábito.
Em qualquer lugar que eu estiver, sentirei vontade de ler um novo livro, contar novas histórias, escrever mais um poema, compor músicas, acreditar que as palavras podem soprar para o mundo novas realidades que nunca fui capaz de criar. O que escrevo pode ajudar as pessoas a ver o mundo com outros olhos.
"Não é um dia que irá mudar a história que você CONSTRUIU, mas todos os dias você precisa ler o que já foi ESCRITO!"
“Da mesma maneira que comprar um livro e não ler, não te deixa mais inteligente. Saber e não executar, não te trará mais resultados.”
Ler que você sente a minha falta estala no céu da boca tal qual uma borbulha de champagne. Saudades não me faltam - sobram...
"O erro da humanidade é pensar que ao ler a bíblia, orar e ir à igreja, é está fazendo um favor a Deus."
"Quando uma pessoa apenas ler a bíblia, ela só a conhece, mas quando a ler e a põe em prática, ela aprende, vive e evolui."
"O cristão querer vencer o pecado sem ler a bíblia e sem orar, é o mesmo que uma mulher querer engravidar pela metade. Impossível."
“Após ler e compreender as Escrituras Sagradas, a alma se depara com o 'propósito' mais sublime: o chamado divino que norteia sua existência.”
"Ler é um exercício mental que poucos praticam, e a falta desse exercício contribui significativamente para a ignorância, um dos maiores males da sociedade atual."
Tocar a alma de uma flor, que tem a profundidade a beleza e a simplicidade de uma poesia, exige sensibilidade, graciosidade e extrema delicadeza...
Seguidor de homens? Não, obrigado. Prefiro a delicadeza da poesia, a sensibilidade da música, a perspectiva da pintura, a suavidade da dança, a grandiosidade da natureza, a doçura das musas, o carinho dos amigos, liberdade do pensar, e a felicidade de ser livre...
… o poema não está fora do tempo. Ele pretende certamente o infinito, mas ele busca passar através do tempo – através, não acima.
Gosto de comparar a poesia a um abraço, que consegue fazer um carinho na alma sem nem saber qual é a dor que você está sentindo. A poesia se adapta à sua dor. É um abraço cego e despretensioso, como quem diz: "Venha! Tá doendo? Pois deixe eu dar um arrocho, que vai lhe fazer bem."
"Toda a poesia é luminosa,
até a mais obscura.
O leitor é que tem às vezes,
em lugar de sol,
nevoeiro dentro de si.
E o nevoeiro nunca deixa ver claro.
Se regressar outra vez e outra vez
e outra vez a essas sílabas acesas
ficará cego de tanta claridade.
Abençoado seja se lá chegar."
No fado eu invento
Tento sonhos em rima
As trovas meu alento
O leitor minha estima
É desafio é energia
Motivação esgrima
Espelhado na poesia
Luciano Spagnol
Livro / cérebro
Vou conectar o meu cérebro ao livro,
E fazer de cada livro uma leitura
Um interpretar, um convívio
Quero penetrar no livro, andar com
as palavras e aprender cada
significado, seu sentido
real e abstrato.
Quero que o livro faça parte da minha vida
E a minha vida quem sabe venha
A fazer parte do livro.
Quero ser mais que cabeça,
Quero saber a hora de me colocar
Em todas as situações
E a hora de sair de fininho
Ou de não me colocar
Em situação alguma.
Quero conhecer um pouco de tudo,
E fazer o máximo para conhecer
mais ainda o mundo, a vida, os seres, as coisas…
Quero ter ideias, quero praticar
as ideias, quero vivenciar cada
situação num livro e fora do livro.
Quero conectar o meu cérebro no livro,
fora do livro,
dentro do livro,
na capa do livro,
nas folhas do livro.
No mundo do livro.
Chibata
Da lua se vê o brilho pratear,
a sua beleza divulgar,
pele negra brilhando ao luar.
Sob a água que prateada
brilhava, morada de Olucun,
Inaê, Janaína e Yemanja,
Da força de Kisanga, de seu
encanto Kianda, sereia do mar.
Pele negra de prata, que passou
por chibata, de sinhô que
açoitava, a negra escrava.
De cara caçava, nem motivo inventava,
a sonata cantava, o grito em pranto escutava.
O sangue corria, ela era
violada e lágrima caia, com
seu brilho prata!
Pele negra marcada,
mente negra sem cor, esquecendo a dor,
lembrava com fé de Olocun sim, seu sinhô.
Apanhar não matava, morrer não era medo, era fuga era desejo!
A'Kawaza
Ando surdo para leituras e calado para declamações, mas desenho ao vento e no seu invisível crio um poema a vácuo.