Lâmpada
A esperança é cheia de confiança. É algo maravilhoso e belo, uma lâmpada iluminada em nosso coração. É o motor da vida. É uma luz no direção do futuro.
Minha lâmpada de cabeceira está estragada. Não sei o que é, não entendo dessas coisas. Ela acende e, sem a gente esperar, apaga. Depois acende de novo, para em seguida tornar a apagar. Me sinto igual a ela: também só acendo de vez em quando, sem ninguém esperar, sem motivo aparente. Para a lâmpada pode-se chamar um eletricista. Ele dará um jeito, mexerá nos fios e em breve ela voltará a ser normal, previsível. Mas e eu? Quem desvendará meu interior para consertar meus defeitos?
Acenda sua lâmpada da vida, mas não seja econômico. Brilhe sempre ! Você é um SOL, não um vaga-lume...
Não é vara de condão, sequer lâmpada encantada, o que muda sua vida é a maneira que você molda os seus passos.
A lâmpada
Somos como uma lâmpada acesa que a qualquer momento podemos apagar.
Não sabemos quando, como ou onde teremos o apagar das luzes.
Sabemos apenas que um dia essa luz se apagará.
Somos apressados, corremos sempre e precisamos desacelerar.
Somos eivados de vícios.
Buscamos perfeição, riquezas e sucesso. E esquecemos que o nosso relógio não para e a cada dia estamos mais perto do fim.
É preciso acordar da vida da metrópole e retornar a viver no campo.
É preciso sentir o perfume das flores, o frescor do mato verde e o cheiro de terra molhada.
É preciso tomar banho de chuva e acordar o moleque que há dentro de nós.
É preciso voltar a fazer coisas bobas, rir de besteiras e se arranhar de vez em quando.
É preciso sair de pés descalços, caminhar algumas quadras e ouvir o ruído das conversas por todos os lados.
É preciso baixar o vidro do carro para ouvir as canções dos pássaros.
É preciso sentar na calçada e simplesmente contemplar o curso natural das horas.
É preciso muitas coisas, porém a mais importante é viver sem as cobranças impostas pela sociedade.
É preciso deixar o profissional no local de trabalho e voltar a ser: pai, mãe, filho, irmão e amigo.
É preciso abraçar mais, perdoar mais e deixar o rancor de lado.
É preciso ser FELIZ com a simplicidade da lâmpada acesa.
É preciso lembrar que a casa, o carro, os bens móveis e imóveis ficarão aqui.
É preciso lembrar que o hoje é o principal dia de sua existência. Pois o ontem passou e o amanhã pode não existir.
É preciso rir, chorar e brincar.
É preciso saber viver.
Pense nisso!
Eu
Vivendo minha vida
Num mundo que não é meu
Uma lâmpada
Acendida anteontem
Esquecida
Quando amanheceu
Uma voz rouca e profunda
Fruto
De relação desarmônica
Vendo outros olhos
Que veem
Entendo
Que vendo o que veem
Não enxergam nada
Ou pouco dizem
Creio-lhes eu
Pode ser que sofrendo
Insuficiência verbal aguda
Mudas
Corações moldados
Em rocha intrusiva
Uma relação harmônica
Plutônica erosiva
Crônica, agudizada
Cínica em seu modo
Em desarmonia com o meu
Uma lâmpada acesa lá fora
Cá dentro, um lugar à mesa
Creio eu
Pode ser um dia.
Edson Ricardo Paiva.
Sonhos não se realizam como nos filmes ou contos de fadas, na qual o gênio da lâmpada aparece e pergunta quais seus desejos ou a fada balança a varinha mágica e tudo se realiza.
Sonhos são realizados e concretizados com um planejamento e as vezes anos de trabalho e planos de ação semanais, mensais ou anuais, te conduzindo e direcionando à sua meta!
Portanto meu amigo ou amiga, não acredite em conto de fadas, viva o momento e dê os passos para sua realização pessoal e profissional!!!
A MELHOR E MAIOR INVENÇÃO DO HOMEM !
O homem inventou a imprensa...
o homem inventou a lâmpada..
O homem inventou a roda...
o homem inventou o computador...
o homem inventou o carro...
o homem inventou o telefone...
mas a maior e melhor invenção do homem, foi Deus ....
A LÂMPADA MÁGICA
Para meu filho Arthur
Vives em mim e tenho mais que uma alma
Sinto que escrevo um novo movimento
Flor que invento estranha e pulsante
Semblante mágico e aceso
Tenho-te preso planeta por um fio
Sou teu céu e cio, tua luz marítima
Meu ventre escuro de pão e de argila
É tua breve casa numa clara ilha
Estás em mim e tenho mais que uma pátria
Chegam-me equinócios, outros cromossomos
Somos eu e tu o pacto e o sangue
Silêncio e salto de naves acopladas
Sonhas meu sonho e sobe uma estrada
Perfeita e líquida lenta modelagem
Enquanto te construo prossegues em viagem
Por minhas labaredas, sol dentro de águas
Abstrato ser feito de anjo e ritmo
Sinto teu galope através de minha noite
Sinto-me inflar e sinto que sou vento
Sinto sou a Lua em sua face inchada
Quando desprendo a nuvem de uma escada
A cada mês a cada madrugada
Sopram-me as luzes e os discos e as dunas
Sou quase um sono imenso de inverno
A identidade de um rio sabe-se pela flauta
O quanto ele gira o quanto ele sonha
Saberei de ti quando desaguares
Quando aterrissares pássaro e menino
Eras só palavra agora és acorde
Música no ventre que lateja
Mesmo que ainda não te vejas
Te imagino Sol se repartindo em raios
Estava consciente da distância
Nas leis de uma ciência tão estranha
O que é próximo também é o mais longínquo
Dentro de mim estás no infinito
Como se fabricasse uma cidade sobre um astro
Como se recriasse a pré-histórica estrela
Faço-te em mim no meu eu mais que profundo
Por mim verás o melhor do mundo
A não ser das atômicas manhãs tão pálidas
Dos mísseis que apontam para um cego
Das nuvens sem nexo radioativas
Das ocas laranjas cancerígenas
Perdoa-me se te chamo para o frio
Para o arrepio de mais um século
Para as praças desertas vagarosas
Para a solidão de enxofre das esquinas
Passamos para um outro calendário
Nosso diário atravessa o que é princípio
Sou teu aquário faço-me instrumento
Acho que formulo um novo testamento
Aprendo a linguagem dos relógios
A cada Lua conto seus dragões
Teço os longos panos de espera
Bordo extensas primaveras
Calculo teus quintais incalculáveis
E não te vejo mais do que um cinema
Melhor do que sonhar com teu instante
É aguardar-te então na hora plena
Sensações de Zênite e Olimpo
Paz e sonho eis o que sinto
Sou a árvore máxima primeira
Encosto em mágicas ladeiras
Esbarro em deuses afastados
Flutuo no cimo dos telhados
Mas tenho-te em águas submersas
Mergulhado em flores placentárias
Azul oval intacto mistério
Redonda fêmea lâmpada galática
Soprou-me o céu talvez o teu espírito
Como se um relâmpago no branco dicionário
Enigma dentro de enigma, é chegado o advento
Em que momento fizemos teus amores?
Em que horário atamos teu traçado
Enquanto na noite um louco relinchava?
E outro agonizava nos bairros de Beirute
Ou um menino buscava a mãe entre estilhaços?
Não fizemos teu mundo como poderíamos
Ainda que tão belo seja o teu planeta
Avistar o impossível mar do cosmos
É descobrir-te nu em meu oculto
Surpreender o susto e o perfeito
Deslocar das folhas de um alto
Afagar o próprio corpo de lanterna
Como se percorresse a mão sobre a América
Como se tocasse em todas as tristezas
Alisando o cão de um continente
Seria o colo bolsa transparente
E te veria de todas as vertentes
Alisar o ventre na expansão do acaso
Universo em crescimento e fruto
Que além de mim e do invisível escuto
Acomodar-se peixe entre colchões da noite
Não sei de mim e não respondo
Como posso conceber-te e como
Poderia dar-te a aparição do dia
A fantasia plena e calma dos felizes
O que me dizes é – recôndita magia
Baterás as asas como ventania.
“ Graças a Deus eu não vim a terra como um Gênio, pois se não estaria preso a uma lâmpada atendendo os desejos de Cético, Ignorantes e Preguiçosos. Isentando assim eles do trabalho de conseguir o que desejam através dos seus próprios esforços e méritos.”
Se eu tivesse uma lâmpada mágica e o gênio me consedesse três desejos, com certeza eu desejaria um abraço seu e que o tempo congelasse quando estamos juntos. Pediria uma eternidade de beijos e de anos ao seu lado. Eu não penso em mais nada, há não ser no seu sorriso, aquele sorriso que me fascina, que me deixa boba, que me faz sorrir também, eu te desejo a todo instante, eu te preciso, para sempre.
Quando Deus foi me buscar eu era como uma velha lâmpada a óleo... os meus vidros estavam tão pretos pela fuligem do pecado que toda a minha luz eram trevas. Eu não iluminava nem para dentro, nem para fora... era uma lâmpada inútil, sem luz e sem óleo.
A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! (Mateus 6.22-23)
Quando o Espírito começou me limpar eu reclamei e protestei. A luz que aos poucos começou entrar feria meus olhos cegos, e o esfregar para tirar a sujeira grudada foi um processo lento e doloroso. Até que a luz começou a brilhar através dos vidros...
Sejamos todos nós cada vez mais transparentes, cada vez menos nós, cada vez mais vasos de luz, lâmpada para o caminho dos outros, onde brilha a única Luz verdadeira...
Vós sois a luz do mundo...(Mateus 5.14)
Eu não sei se eu te amo, mas se eu encontrasse o gênio da lâmpada mágica, meu primeiro desejo, seria você..
Perdoa o meu coração
Das vezes que errei sem perceber...
Lâmpada e luz faltava, no escuro a gente não enxerga nada
A luz mostra quem somos e o que estamos fazendo.
Por isso é tão necessária!
Sl 119:105