Justiça Social
“A prova irrefutável da suprema necessidade de se conservar nossa sociedade ocidental é a proliferação, nos últimos tempos, de jovens ativistas e instituições progressistas que podem se ocupar primordialmente dos Direitos Humanos e combate às Injustiças sociais.
Não fossem os valores de Justiça e Caridade da Sociedade Ocidental Judáico-Cristã, capitalista, democrática e livre, a mera existência desses movimentos seria impossível”
Falta ao poeta indignação quando, na sobra de tantos sentimentos, o que vai nas ruas mendiga seu pão.
A culpa não é da enchente, mas de "assassinos" que roubam a possibilidade de melhores condições de vida, planejamento urbano e saneamento básico para população brasileira em prol de viabilizar interesses próprios.
#lutopelasvitimas #oroporjustiçasocial #orepelasfamilias
27012020MG
Maldita a sociedade que tolhe o direito das pessoas de viverem em seu meio com dignidade, e ainda as escravizam, mantendo-as reféns de supostas caridades e em constante humilhação na mendicância de seus direitos básicos.
Um povo sem educação nem instrução é manipulável, pois, jamais indagará acerca de democracia, despesas públicas, educação, erário público, fraternidade, igualdade, justiça social, liberdade, prestação de contas, progresso, saúde, segurança, separação de poderes, transparência, tolerância e tantos outros fenómenos sociais e mundiais.
Quando se é um ser humano consciente, não é o estudo ou a condição social que diferencia uma pessoa da outra, é o desejo de ser honesto e ético! Justiça Social se faz dando a mínima condição humana de subsistência.
A "POSSE" DOS LIVROS
De nada vale a inteligência adquirida pelos livros?
Quando eu desmereço a leitura aos "deslivrados",
Quando os impeço ou os escondo da História escrita,
Quando lhes impeço do protagonismo da escura cor.
Não aprender a compartilhar as fontes da construção
É não abstrair da evolução o intelecto, a real lição.
É ilusão pensar-se como sábio, intelectual ou mestre,
Comprimido pela avareza e a condição da ignorância.
Sabedoria é abstratismo, depósito, mas não é refúgio!
É verbo, mergulho, navegação, não culto a si mesmo.
Por vezes, inversa, desobedecendo as normas de ser,
Voa livre das folhas, para além, nem sempre escritas.
Ah se os meus livros saíssem todos voando por aí!
Ah se viesse um tempestuoso vento forte, a tempo.
Um vento desses que com descaso causam o caos!
Que açoita o ego, ou as folhas do limoeiro ácido.
Ah se visse um vento intruso, rabugento e mal criado,
Capaz de "livrar" os "meus livros" do pueril cativeiro!
Prisões, "minhas posses", insanidades, "meu apego",
Levando-os aos lugarejos "desmerecidos e opacos".
Ah se esse vento me deixasse, sem "ter meus livros"!
Jogando-os todos sobre as minhas carrancas tristes!
Dando-me lições abstratas, inversas, desconhecidas,
Mostrando-me as faces atrofiadas pelo meu egoísmo.
Ah se esse vento viesse sem avisar-me de seu tempo!
"Livrando-me" ante as crenças, os apegos e os muros.
Entulhos que aprisionaram-me ao abismo da ilusão,
Impedindo-me a refrigeração dos mundos externos.
Ah se esse tempo chegar e causar o caos nos livros!
Isso seria literalmente um atentado, um "livramento"!
Seria como uma recomposição, uma composição!
Talvez eu saberia lutar, mas não faria o contra-tempo.
Talvez eu sentiria prazer, por uma estranha liberdade...
A "minha liberdade"; por não ver "meus livros presos".
Talvez a liberdade dos livros me causaria inveja, dor!
Libertando-se, libertam outros seres, outros livros.
Alguns contos ou poesias não existiriam à revelia,
Sem que o vento causasse um caos nos incipientes.
Os livros vêm com o caos, a sabedoria vem depois!
Os livros sopram o vento, o tempo cristaliza os livros.
(Pedro Alexandre).
"A verdadeira medida de um governo não é como ele trata os mais ricos, mas como ele levanta os mais pobres."
"O poder deve ser um instrumento, não de privilégio, mas de progresso para todos, especialmente os esquecidos."
A função de um historiador é algo belo, mas não é sobre alimentar o ego, mas se satisfazer por fazer o trabalho bem feito, que promove justiça e reparação.
Um Povo com a mentalidade de Escravo que se mantém bastante ocupado ou distraído para não aprender sobre as Leis do País, sobretudo os seus próprios direitos e deveres, este mesmo povo vai continuar a ser escravisado para enriquecer os Líderes Políticos enquanto este mesmo povo fica cada vez mais pobre e dependente das opiniões e das decisões de seus escravocratas.