Só conhecemos aqueles que nos fazem sofrer.
Cada um possui na sua natureza alguma coisa que, se a manifestasse em público, suscitaria reprovação.
O dever: gostar daquilo que prescrevemos a nós próprios.
Amamos as filhas por aquilo que elas são e os filhos por aquilo que prometem vir a ser.
O declínio da literatura indica o declínio de uma nação.
Legisladores ou revolucionários que prometem simultaneamente a igualdade e a liberdade são sonhadores ou charlatães.
Feliz aquele que reconhece a tempo que os seus desejos não estão de acordo com as suas faculdades.
Os adversários acreditam que nos refutam quando repetem a própria opinião e não consideram a nossa.
Os jovens e as mulheres querem a excepção, os velhos querem a regra.
No mundo há muitas palavras mas poucos ecos.
O ritmo tem algo mágico; chega a fazer-nos acreditar que o sublime nos pertence.
Sou uma parte dessa força que embora deseje o mal, no entanto, origina o bem.
No fundo, só se sabe que sabemos pouco; com o saber cresce a dúvida.
Assim como, por costume, olhamos para um relógio parado como se ele ainda estivesse em funcionamento, assim também olhamos para o rosto de uma bela mulher como se ainda a amássemos.
A mais nobre alegria dos homens que pensam é haverem explorado o concebível e reverenciarem em paz o incognoscível.
Se estamos no alto, Deus é tudo. Se estamos em baixo, Deus é uma compensação para a nossa miséria.
O ser humano tem muito mais desejos que necessidades.
Em geral é o caráter pessoal do escritor, e não a arte do seu talento que lhe marca a importância aos olhos do público.
Comparar não é, para um ignorante, senão um meio cômodo de se eximir de julgar.
Qual o melhor dos governos? Aquele que nos ensina a governarmo-nos a nós próprios.
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