Japão
Torço que o Brasil um dia se espelhe no Japão onde - por lei - apenas os professores são dispensados de se curvar diante do imperador ...
Certo instrutor estava na sua costumeira contemplação matinal, no mar do Japão, à beira do espelho d'água, que o sol nascente com seus raios dourados e tangíveis, fazia questão de embelezar, quando aproximou-se um de seus alunos com a seguinte observação:
- Senhor, o mundo é cheio de pessoas egoístas. A maioria não faz nada em benefício do próximo, nem mesmo na esfera do apoio moral. O planeta Terra é mesmo um mundo de seres indiferentes.
O velho instrutor com seu jeito bastante amistoso esboçou um sorriso irônico acompanhado de um olhar bastante inquiridor antes de responder ao jovem aprendiz:
- O que você tem feito em benefício das pessoas? - perguntou o mestre ao seu interlocutor.
- Nada - respondeu-lhe o jovem.
- Você também não se acha indiferente? Qual seria realmente o princípio de transformação do mundo? Porque essa sua preocupação também é a de grande parte da Humanidade. É por isso que o egoísmo impera.
- E o que devemos fazer para mudar essa situação, mestre?
- É muito simples. Ao invés de nos preocupar com aquilo que as pessoas não fazem por nós, vamos passar a nos preocupar com o que não fazemos pelas pessoas, e você vai perceber que basta uma pequena mudança de concepção em cada um de nós para uma grande transformação acontecer na esfera do coletivo.
A lição estava dada, e o rapaz se recolheu aos seus aposentos bastante decepcionado consigo mesmo.
Um belo exemplo vem do Japão: é um dos lugares que mais se estuda a relação entre saúde e a natureza.
O Japão, sobre ser nosso antípoda, também é muito antipático: vive a nos mostrar que é possível fazer um país decente, até mesmo contra as forças calamitosas da natureza.
A lenda dos Três Macacos Sábios, do Santuário Toshogu, na cidade de Nikkõ, Japão, ilustram a porta do Estábulo Sagrado, um templo do século XVII, e baseia a sua origem num provérbio japonês, com uma simbologia vinda de uma lenda Tendai – budista, a qual transmite o ensinamento de não ouvir, ver ou falar mal, pois, só assim, evitando-se fazer o mal e impedindo que este se espalhe, se pode viver pacificamente em paz e harmonia, como uma oportunidade para se olhar para dentro e se respeitar o mundo dos outros, funcionando como um melhoramento espiritual a cada dia.
A sua máxima “não ver, não ouvir e não dizer nada de mau” foi adotada por Gandhi.
Kikazaru, o macaco que tapa os ouvidos, adota a postura interior de não querer ouvir certas palavras, a fim de preservar o seu equilíbrio (“não ouvir o que leve a fazer maldades”).
Iwazaru, o macaco que tapa a boca, revela a sabedoria de não transmitir o mal, boatos, julgamentos e críticas destrutivas (“não falar mal”).
Mizaru, o macaco cego, convida ao que é útil e faz bem, sem deixar, contudo, de combater o mal com o bem (“não ver as más ações como algo natural”).
Três máximas a considerar no nosso quotidiano, com a finalidade de protegermos a nossa integridade e a de preservarmos a nossa felicidade, pois, como estabeleceu paralelamente Sócrates, com a história dos seus três filtros - Verdade, Bondade e Utilidade - precisamos ser, acima de tudo, sãos de espírito.
O Japão é abundante em curiosidades. E, sem dúvida, a ética presente na sua cultura é o que mais me fascina, pelo seu sentido de luta, perseverança e superação, pois o caráter real de um povo revela-se perante as calamidades que assolam o seu país.
“Se eu cair sete vezes, oito me levanto.” – Nanakorobi Yaoki.
“Não importa quantas vezes é derrubado, você se levanta de novo.” – Nana korobi okiya.
Possamos seguir este exemplo único de resiliência, quer connosco próprios, quer relativamente aos outros, em forma de cooperativismo, solidariedade, benevolência e bondade.
Sonho com um mundo assim.
"Não importa se o seu amor está na cidade vizinha ou no Japão. Se ele realmente te amar, irá te respeitar e ser fiel como se estivesse ao seu lado."
Cai a noite com a enorme escuridão e o sol imediatamente ilumina o Japão, e aquelas lentes que horas atrás tinham tanta servidão agora já não convêm com tanta precisão.
Burrice existe de verdade, um belo dia, um jovem comprou carro no Japão, sabe ele que o carro que comprou foi a 2ª mão,aparece mais um com insuficiência de conhecimento, compra o carro do Jovem, e é perguntado onde compraste esse carro?ele diz com alguém conhecido e diz com toda clareza é 2ª mão, mais eu pergunto será que é segunda mão de verdade?
Tóquio
O Japão é um país de história, arte e cultura.
Tem bom desenvolvimento sócio-econômico,
Locais que atendem bem ao gosto dos turistas,
Tóquio com os seus encantos abraça o mundo!
Os seus museus, parques e monumentos históricos,
Galerias de artes, naturezas e arquiteturas antigas,
Faz dessa cidade uma temática rica em variedades.
Vá curti-lo, com certeza você não se arrependerá!
Brasil, quantos robôs
Estamos em atraso geral.
A robótica e tal.
China, EUA, Rússia, Israel, Japão, Índia.
Será que tem robôs em Butão e Nepal.
Doutores e mestres milenares, poder intelectual.
Brasil, robô, precisamos estudar e avançar.
521, vamos clamar.
Despertar o tribunal.
Uma das piores educação do mundo.
Habitados pela escória das na nações.
Ladrão, prostitutas, negros desprezados e índios.
Chaga mortal.
Desprezados e humilhados, sem capacidade.
Envergonhados pelo Europeu e oriental.
Brasil, atrasado, quantos robô.
O que Cabral nos deixou.
Legado indio e jesuita.
A cultura judaica que aqui habitou.
Ogum, axé, candomblé.
Brasil, quem é.
Eu, talvez um rato, um gato ou um cão.
Não aprendi não.
A mágica da evolução.
Tanta geração.
Robô.
Quem é o percursor.
Vale do silício.
Israel, China, Japão, EUA, Rússia, quem mais, quais mais, tanta guerra pelo avanço, povo mestre, Europa, povo Doutor.
Sabe muito, o mundo robô.
Giovane Silva Santos
No Japão, terra do sol nascente,
Onde os mangás reinam, sem descanso,
Histórias de amor, aventura e luta,
Para os fãs, é uma verdadeira droga.
Os personagens, com olhos de gato,
E cabelos que parecem um desastre,
Lutam contra o mal, com força e coragem,
Mas às vezes, parecem um pouco loucos.
Os animes, com episódios sem fim,
Nos deixam presos, sem saber o que fazer,
Mas não podemos parar, é um vício,
Que nos consome, como um incêndio.
Mas não é só isso, há também a música,
Que nos faz cantar, com toda a força,
Aberturas e encerramentos, são obras de arte,
Que nos fazem sentir, como se estivéssemos lá.
Para todos os fãs de animes,
Com os mangás, e as canções,
Celebrar, essa cultura tão rica,
Que faz todos sonhar e acreditar
No impossível.
O JAPÃO CONSEGUIRÁ SE REERGUER
O mesmo Japão que jamais se esquecerá da “rosa”, como Vinícius classificou a poeira atômica, mas conseguiu vencer seu trauma e crescer, tornar-se uma superpotência, certamente se reerguerá mais uma vez. É uma grande nação, na pobreza ou na riqueza. Tem um povo admirável. Cabe àquele povo esse bordão criado para o brasileiro, de que não desiste nunca. É o japonês que não desiste nunca. Persiste sempre, e chega lá.
Não há povo mais trabalhador e humilde; mais pacífico e organizado; mais educado e longânimo. Trata-se de uma nação que ama a paz por conhecer os efeitos da guerra. Que se apegou ao trabalho, por conhecê-lo como a única forma de progredir. Que não ambiciona o domínio de outras nações, porque se reconhece autossuficiente. O Japão é uma realidade que, ao cair, já se configura uma promessa de soerguimento. Promessa mesmo. Jamais uma ameaça de revanche ou forra, cobrando de outros países os preços de seus infortúnios naturais ou decorrentes de algum passo mal sucedido.
Um terremoto, ainda que gigantesco, não será o fim do Super Japão. Nem mesmo a nova grande ameaça radioativa que se afigura e ganha corpo. Estou convicto de que os japoneses reagirão. Renascerão do ponto em que houverem desfalecido e surpreenderão mais uma vez as nações do mundo inteiro, com sua dignidade, força e fé na vida.
Se qualquer outro país tivesse passado pelo que o Japão ora passa, e pelo que passou há quase setenta anos, dificilmente conseguiria despontar de novo como grande nação. Muito menos duas vezes. Seria grande o esmorecimento popular, e no meio político, neste caso posso citar o Brasil, haveria grande movimentação, sim, mas cada um por si. Todos querendo salvar a própria pele; em segundo plano suas famílias, em último a população. Seria o caos completo e ninguém falaria a mesma língua. O Brasil se tornaria uma torre de Babel da contemporaneidade, como já não é muito diferente.
Mas ainda podemos aprender com os japoneses. Com a sua solidariedade, sua organização, seu tino para reagir, e, sobretudo, com a suprema educação pessoal. As boas maneiras que não os deixam tentar se sobrepor aos compatriotas. Como todo o mundo, os japoneses querem se dar bem, mas não a qualquer preço. Não há qualquer “jeitinho japonês” semelhante ao famoso jeitinho brasileiro para cada situação.
Que o admirável povo japonês se reerga logo. Sem maiores sofrimentos. E continue a nos dar lições de vida, com as suas virtudes cotidianas de um povo, acima de tudo, patriota.
BANDEIRA UNIVERSAL
Este céu do Brasil e do Japão;
do Sudão, do Himalaia ou do Haiti;
pano azul estendido sobre os mares
dos confins e daqui, é o mesmo pano...
A bandeira infinita, indecifrável,
que nos banha de aurora e de luar,
borda estrelas ou tece o breu total,
faz amar e sofrer em qualquer chão...
Entretanto se ainda somos tristes,
algemamos em nós os nossos sonhos,
temos dedos em riste para o outro...
... É que ainda não vimos mais profundo;
este mundo é presente unificado;
uma prenda embrulhada pelo céu...