Janela
►Na Escadaria de Pedra
E pela janela do meu quarto eu vejo a lua
Durmo no aconchego de sua ternura
Toda a dor do dia se vai, encontro minha paz
E pela janela antiga eu observo minha amiga,
Aquela que tanto citei em minhas tentativas poéticas
Escrevo agora admirando-a, e imaginando
E, em devaneios noturnos eu me pego sonhando
Um sonho bom, caloroso, que faz bem ao meu coração
Escrevo não só para ela, escrevo para remediar as dores
Dores de uma antiga donzela, de uma amizade outrora bela
Dores de um romance desfeito, de uma traição do peito
Escrevo para sarar, para me recuperar, me alegrar.
Momentos que outrora me deixavam sereno,
Hoje se revoltaram, se tornaram um tormento
E, como passatempo, eu caminho no relento,
Procurando, buscando um sorriso meigo.
Não sei dizer o que sinto quando me encontro despedindo
De sentimentos que não foram ouvidos,
E que foram grosseiramente omitidos
Não sei o que pensar quando estou sozinho,
Sendo assombrado pelos meus medos reprimidos
E também desconheço o que é ser verdadeiramente amado
Eu gostaria de experimentar, degustar de um sentimento tão bem falado
Faço então uma tentativa escrita, um texto fraco.
Sentado em uma escadaria de várias pedras, eu penso
Estou sozinho, refletindo sentimentos
Lento, talvez seja a melhor definição para o momento
Eu penso, logo existo, em um tempo que me sinto um inquilino
Sem moradia, sem uma casinha só minha, sem nada
Reflito sim, pois o que me resta é pensar no meu fim
Estarei lamentando os arrependimentos?
Estarei sozinho? Sem uma família ou amigos?
Se eu de fato existo, logo, posso tentar pensar
Se posso pensar, por que então não posso tentar amar?
Mas amar quem? Quem me deseja ao seu lado?
Estou enlouquecendo com pensamentos insaciáveis
Eu quero amar, assim como o meu avô amou sua esposa
Eu quero acreditar, que a solidão, com a minha vontade, irá passar
Então escrevo, na escuridão das ruas do meu peito
Medo? Sempre, afinal já escrevi inspirando-me nele
Talvez a palavra que está faltando em mim é serenidade
Talvez a coloque daqui a alguns poucos meses
Escrevo junto a minha necessidade e amizade perante a caneta
Escrevo, sem dia ou hora, a minha já exposta incerteza.
Mulher
Olha a mulher na janela
Mulher que espera
Seu amor chegar
Olha que doce fel
Ou amargo mel
O seu rebolar
Veja aquela que passa
Que faz a comida
Com gosto prazer
Quando o filho a abraça
Todo cheio de graça
Faz – a melhor viver
Olha aquela na esquina
Que o seu belo corpo
É um lindo negócio
Você não a julgue
Pois o seu marido
Dela pode ser o maior sócio
Mulher é veneno
Mulher é mistério
Gostoso de se desvendar
Mulher é paixão
Mulher é amor
Bom para gente namorar
Mulher é estrela
É lua cheia
Que nos faz encantar
Ela é a flor mais linda do campo
Criada pelo Nosso Senhor
Mulher é caminho
Da estrada florida
Para o reino da emoção
É a onda do mar
É o pôr-do-sol
É a mais linda canção.
Poema gentilmente cedido por:
Rudson Flaviano de Souza
Graduado em Letras
Urucaniense.
Ainda espero você voltar
Olhando a noite pela janela
Imaginando como você está
Em que lugares esteve ou o que aprendeu
Imagino se seus hábitos mudaram
Ou se continua mexendo no cabelo do jeito que eu adoro
Sinto sua falta, mas não posso ir até você
Me fez prometer que não voltaria atrás
Eu pensei que suportaria tudo
Pensei que não demoraria para te esquecer
Como pude ser tão burra?
Você sempre foi meu ponto fraco
Tudo sempre me lembrará você
Não importa quanto tempo passe
Meu coração ainda será seu
Mesmo que esteja ferido e
Com medo de se machucar novamente
Como pôde me deixar assim?
Como eu pôde te deixar ir?
Como eu posso continuar assim?
Você era meu porto seguro
Você era meu sonho mais alegre
Mas agora quando sonho contigo sinto uma dor irreparável
Se voltasse agora, não me reconheceria
Meu cabelo não é mais o mesmo
Minhas roupas não são mais as mesmas
Eu não sou mais a mesma
Mas a única coisa que nunca mudou
Você continua no meu coração
Dói tanto sentir essa saudade
Tudo poderia ter sido diferente
Me livre de pensamentos ruins
Diga que isso não passou de um teste
Pois ainda estou esperando por você
No mesmo lugar que nos conhecemos
Mesmo que voltasse, você gostaria do que veria?
Meus olhos perderam todo o brilho
Meus sonhos se tornaram pesadelos
Eu não sorrio como antes
Não, você não gostaria
Estou quebrada por dentro e por fora
Abre os olhos
Abre a janela
Abre os horizontes
Abre a vontade
Abre a tua alma
Liberta a tua vida.
01:26
Bom dia!
Para o Domingo:
Muitas horas de paz e alegrias;
Abra a janela da alma e deixe o amor entrar;
Muitas bênçãos clareando o dia;
De cumplicidade, tolerância, carinho e união;
Sorrisos largos e abraços apertados;
E Deus abençoando você e o seu lar.
Um esplêndido dia!
Certa vez após uma tempestade dois homens olham através da janela...
O primeiro olha para o chão e vê apenas lama...
O segundo... através da mesma janela...
Olha para o céu...
E contempla as estrelas...
É só uma questão de ponto de vista .
Morena
É um novo dia que escorre
pela janela...
É mais um desabrochar da flor em seus cabelos
É o céu sorrindo de mansinho;
deixando escapar passarinhos
É o sol louco para iluminar horizontes
É você, mais uma vez...
Abrindo espaço no peito
Não que a vida
seja um mar de rosas;
Mas, uma gota é!
Se de gota em gota
É capaz de transbordar um balde
Imagina com a vida?
Tudo se ajeita!
Então, seja o que Deus quiser
Fé no caminho, paz no coração
e amor no olhar
A felicidade mora dentro
Não adianta procura-la noutro lugar!
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 02/06/2021 às 10:20 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Recomeço
O sol pelas frestas da janela
Beija-me suavemente
Um novo amanhecer
Com ele a esperança de dias melhores
Sonhos realizados... Um novo tempo
Ideais e conquistas afloram
Caminhos a traçar... Lutas incansáveis
Saber dar a volta por cima
Cada vez que a vida te diz “Não”.
"Acordei cedo hoje. Pulei da cama às seis da manhã, dei uma bela caminhada até a janela e voltei para a cama às 6H05. Fiquei dez minutos debaixo do chuveiro frio. Amanhã pretendo abrir a água"
Ainda tenho feridas cicatrizando e já me cortei de novo...
Fecho a porta... o vento abre a janela...
Tranco a janela... os vidros partem-se...
HOMENAGEM AO SEU DIA, “PAI”...
Creio em você, “filho”!
Creio no seu sorriso,
janela aberta do seu ser.
Creio nos seus olhos,
espelho de sua honestidade.
Creio em suas mãos,
sempre abertas para dar e receber...
Creio na sua alma,
acolhimento sincero de seu coração.
Creio na sua palavra,
exposição sincera do que você é!
Creio em você, filho amado,
na eloquência do seu silêncio!
Maria de Lourdes M. Abrahão
15/08/2009
RECORDAÇÕES
Pela janela do ônibus vislumbro a velha rua da minha infância,
As casa, as calçadas de cimento partido, tudo como antes...
Sem grandes mudanças, a não ser as pequenas árvores, que cresceram
Os antigos amigos e as brincadeiras que também se foram,
Mas há outras crianças brincando, nas mesmas ruas que brinquei.
A velha casa lá... batida pelo tempo, mas em pé, assim, como eu, marcada
Pela vida, mas vivendo cheia de lembranças.....
O ônibus vai passando e eu recordando.
O tempo bom, a vida sem problemas, a felicidade inocente do primeiro amor,
Passo no ônibus pela minha antiga rua.
E vou passando pela minha vida, levando lições amargas, mas também muitas lembranças boas das coisas e pessoas que vieram e passaram…
E levo comigo a esperança de coisas novas e boas que ainda virão…
Bom Dia!!!
Eu sou o DIA, vim te acordar!
Espreguice... Abra a janela! Deixe-me entrar!
Sorria! Sou um novo dia, vim te recepcionar!
Me inspire... Me aspire! Me aceite, me abrace ...
Trago-te uma nova esperança!
Namore o horizonte ...
Veja minhas cores, escute meus sons!
Assobie com os pássaros ...
Dance com as nuvens gordinhas!
Ligue o som, cante uma canção!
Inicie tua jornada! Sou tua benção!!
Saia otimista para a rua ...
Cumprimente o vizinho!
Leve a paz no olhar e um sorriso nos lábios!
Espere algo bom acontecer!
Sou seu presente ...
SOU O SEU DIA!!!
Autor desconhecido
Postado por Flávia
Ninguém a Esperar
Ao avistar a janela entreaberta
Prontamente se pôs a cantar
Mas calou-se, o pobre poeta
Não havia ninguém a esperar
Fora as guerras com honra lutar
E por lado a morte passaste
Na esperança da volta encontrar
A amada que um dia deixaste
Mas não sabia, pobre poeta
Que no mundo que hoje se apressa
Ninguém mais pode esperar
E por isso seu canto ele cessa
E pra este momento só resta
A guerra voltar a lutar
NOVO DIA
Olhos sonolentos
Janela semi-aberta
Chinelos calçados
Tem que levanta.
Água fria da torneira
Face fechada reclama
O despertar é vida
Manhã acompanha.
Mesa posta
Café com leite
Rosca salgada
Bom dia no ar.
A porta abre
Range a dobradiça
O sol brilha
É tempo de acordar!
Começo e fim...
Abro minha janela e vejo
Já é madrugada a noite se finda
E o dourado vem cobrindo,
Os montes ,a relva fica linda de se ver...
A mistura do final da noite com o começo
De mais um dia lindo
Os pássaros despertam
Cantam felizes com a nova que sempre vem...
Assim vou cuidar de minhas plantas...
Na certeza do dia feliz que terei
Até a noite chegar, assim é o ciclo da vida.....