Janela
"Às vezes na despedida do sol, as nuvens choram forte e abro a janela pra assistir, sentir aquele cheiro confortante, ouvir o tamborilar constante. Fecho os olhos e o imagino ao lado, roçando a mão de leve na minha, sussurrando baixo: "sou seu, você é minha?" Eu queria entender o que aconteceu... Por acaso fui eu? Ou deixamos morrer? Não quero ser uma daquelas pessoas que culpam a distância, não precisamos estar grudados, mas é pedir muito querer ver seu sorriso depois de um dia difícil? Seria o bastante. É como se houvesse um oceano entre nós e nenhum barco foi jogado ainda, suspeitava que você se cansaria, então tudo bem... Será que ainda seremos amigos? Porque poderíamos deitar e ver estrelas, contar piadas sem graça ou criar uma história absurda juntos. Eu disse que não dançava, mas abriria exceção pra você, com direito a karaokê com nossas canções favoritas do Guitar Hero, sem nos preocuparmos com técnicas e volume. Droga... Comecei de um jeito e não esperava terminar assim, planejando coisas, chega a ser engraçado. Ana do futuro, ignore isso ou arranje coragem pra dizer alguma coisa.
P.s. não fale "alguma coisa", engraçadinha, irei desconsiderar."
Na escuridão da noite, me pego sentada na cama, olhando pela minha janela, pensando na minha vida e em como ela seria se você não estivesse nela.
Fecha os olhos e esqueça onde está
Deixa o grito do silêncio falar, ouça
Abra as portas e as janelas do ar
Deixe a luz do sentimento entrar
Durante a madrugada, escutei um chamado, abri a janela do quarto e saí voando como se sempre tivesse voado, o céu estava tão belo, tão estrelado, nunca tinha assim o presenciado, nada que via me era familiar, mal pude acreditar naquele instante inesperado, mas uma grande paz senti, além do que poderia pedir, foi uma sensação de conforto, um socorro alcançado e bastante inusitado que até agora explicá-lo não sei, depois acordei e lamentei por ter apenas sonhado.
O quarto parece apertado
E o retrato do mundo lá fora não me causa mais apreço, pois a janela da sala pra dentro revela uma realidade cruel...
Tamanha vilania aquele retrato fictício do meu mundo!
As vezes sinto falta da paz
Da velha paz eternizada de um velho quadro mentiroso que me aponta sonhos mortos
Que me aponta.
“Meu dia só começa no seu abraço
em meio ao edredom
e na luz que atravessa minha janela
encontrando seu sorriso.
O cheiro do café por toda a casa
enquanto deixamos o banho,
na mesma toalha,
é pra mim como um aviso.
Posso ser feliz com pouco.
E o nosso pouco, é o paraíso.”
"A Bíblia é uma janela na prisão deste mundo, através da qual podemos olhar para a eternidade." Timothy Dwight
Foi numa sexta-feira 13 que amanheci com muito esplendor, olhando da minha janela só via paz e amor. 🤫
A reflexão do Covid escancara as cortinas da alma que ainda oscilam com o vento na janela do tempo...esvoaçam na esperança da cura e em alguns momentos ficam inertes sem entender se é noite ou se é dia...
"Quando abrir a janela do seu quarto e perceber que foi beijada,foi eu quem pedi ao vento pra levar até você esse gesto de carinho que de tão simples expressa um sentimento tão bom,vida linda."
Se você abrir a janela e olhar para o céu, você verá duas estrelas, são os meus olhos olhando pra você, te desejando uma boa noite.
Viver
Viver
É estar na janela
Esperando a moça singela
Passar com cautela
Mostrando o quanto é bela
Viver
É poder falar
Para quem quiser escutar
Sem se preocupar
E nem exitar
O que vale
É expressar
Viver
É apreciar, experimentar até exagerar
É sorrir e chorar
Pular, dançar e cantar
Se emocionar com um
Simples olhar
Viver
É sentir calor, dor
Rancor e pudor
É acreditar que o amanhã
Será melhor do que
O hoje
Viver
É não parar de acreditar
Que tudo pode se transformar
Basta sonhar e lutar
Pois o coração
Não para de pulsar.
Então, pela fresta da janela desgastada e quebrada, emoldurando a parede descascada, mofada e danificada...
A LUZ insistia em entrar e penetrar por dentro da habitação...
Tão grande e tão vazia, tão cheia de mofo, poeira e sonhos desfeitos.
Atravancada com assoalhos soltos, pisados, arranhados e manchados...
nas festas de outrora, as pessoas lá dentro...
no chão de madeira que no passado reluzia como sintecada, de madeira nobre e bases sólidas para a casa.
A Luz Solar, celestial e cósmica mostrava que a Luz Divina sempre irradia e expande por cada fresta e buraco;
trazendo frescor e renovação...
Acalorando o espaço frio e desabitado, restaurando sonhos e fé.
Não havia nada, nem ninguém... apenas o vácuo dos sons de outrora nos passos da dança que riscaram o chão um dia, com saltos, pulos, mobílias e passos diversos...
Não havia nada e nem haveria... A chave da entrada foi perdida...
Mas a Luz penetrava e entrava por dentro e seu brilho resplandecia o chão...
e o espaço. sempre lá... para sempre.
nada mais importa apenas a luz.
11/08/2013
Leticia Gil Siqueira Santos
Eu não admito uma parede azul sem uma janela amarela e muitas flores flores vermelhas em seu peitoril! ❤