Janela
Brincando outra vez lua? Da janela dá pra ver. Por muito tempo não pode esconder!!! As vezes também somos só metades,igual a você!
Olho pela janela, imagino...
Ao chorar em silêncio,
desejo ver a chuva
Imagino que cada uma de suas gotas
possa ser uma de minhas lágrimas.
Muitos irão ver, mas não irão saber.
Desejo que caiam gotas delicadas.
Desse modo, penso ter alguém
a chorar junto comigo, fazendo-me companhia
Em algum lugar desse vasto mundo de chuvas.
E se forem torrenciais,
Talvez consiga purificar minha alma,
Eliminar o que nela há de triste
E preenche-la do que de alegre vive.
Mas sei que o sol existe e vem comigo
Devolve-me o sorriso,
Renova-me as esperanças,
Contamina-me com sua energia,
Preenche minha alma
Aquece meu corpo,
Faz renascer meu espírito.
Pois a Vida brilha nos corações de todos.
E o sol surge como um amigo
que aquece o amor do outro
Com apoio, carinho e consolo,
Preenchendo-o com puros raios de sol.
E a suave brisa a beijar nossos rostos.
Não sei se com vocês
Mas comigo é assim...
Tem noites que passo em claro
Pensando...
Em tudo, em nada
Naquilo que poderia ter sido
No que não mais será
E também no que vai ser...
Dado momento
Exausta
Espio o tempo
E desisto...
Já é tarde demais
Até para dormir...
Então
Fecho o livro que não li
Dou boa noite a luz
Me debruço na janela
E retribuo o abraço do sol...
E como já regada de mim mesma
E agora aquecida
Aproveito e broto
Mais uma vez...
JANELA DO CORAÇÃO
Do meu coração eu abri a janela
Vi meu jardim florido
Vi que já era primavera
Tempo de florescer , tempo de renovar !
Fui como uma andorinha
Com as asas quebradas
Que insistente a voar ...
Vejo-me através da janela da vida
Cicatrizes e feridas
De um amor que se foi dizendo: não volto mais
Ficando em meu canto escondida
Curando das asas tais feridas
Curando sozinha meus ais ...
Não sou um papel, Pra minhas asas rabiscar,
Sou minhas próprias asas ;
Me preparo para voar ...
...e surfando entre as nuvens
No espaço a navegar,
Contemplando as estrelas,
O brilho do sol entre a luz do luar !
Vi através da janela de meu coração
Que embora na solidão vazio,
Tem espaço de sobra para amar !
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"Com a janela aberta, vejo o horizonte com a sensação de que apesar de noites escuras e chuvosas, em poucas horas, o sol brilhará e trará junto de si a esperança renovada de um novo dia!"
SONETO Nº2 - ABRA TUA JANELA
abra tua janela
pro sol entrar
abra tua janela
pra vida morar
na tua sala de estar
em teu peito se abrigar
abra tua janela
pra namorar
abra tua janela
pra deixar-se encantar
desde os cantos das aves
aos cantos de teu lar
ajeita aquela
pra entrar um pouco de ar
e desemperre aquela outra
que é pra brisa tocar
nesse peito que deixou esfriar
no tempo que deixou passar
abra tua janela pro amor entrar
abra tua janela pra não sufocar
A chuva escorrendo na janela, quase toco minha face crendo serem minhas lágrimas a derramarem de saudades.
No século XIV, Leonardo da Vinci dizia:"o olho é a janela da alma".
No século XXI, com a COVID 19,o olho tem sido:
a janela da alma
a expressão do sorriso escondido pela máscara,da dor velada,do sim,
do não,do talvez e da esperança.
Abra!
Abra a mente, a porta e a janela
Abra um livro, um sorriso
Abra as pernas, uma garrafa de vinho
Abra um pote de nutella.
Só na abra sua alma pra pessoas cegas de sentimento!
Feche!
Feche sua mente pra influencias nefastas.
Feche a porta do seu quarto e a janela se achar melhor.
Feche o livro e até abandone a leitura se ele não te prender,
Feche esse sorriso de vez em quando, Frejat já dizia que rir de tudo é desespero.
Feche as pernas, principalmente se tiver de saia.
Feche a garrafa com aqueles dois dedinhos de vinho.
Feche o pote de nutella, guarde pra proxima TPM.
Só não feche sua alma para o amor.
Por (Ro Alves) Facebook
Abre a janela pro vento bater
O que for ruim deixa o vento levar
Enquanto eu tiver forças pra viver
Eu nunca vou deixar de sonhar
De ma fenêtre - Da minha janela
Da minha janela, eu via o ir e vir de pessoas sempre apressadas, como o Coelho Branco de Alice no País das Maravilhas. Dentro de seus carros, em suas motos, bicicletas ou mesmo com passos acelerados, suas expressões gritavam “Estou atrasada, estou atrasado! Olha a hora, olha a hora!”
Alguns dias eu observava atentamente e algumas coisas se destacavam. Como os carros, verde limão, amarelo e o rosa que passavam quase sempre no mesmo horário, também havia um simpático casal de ciclistas e um grupo de pessoas barulhentas que caminhavam em direção ao ponto de ônibus. Não conheço, nenhuma dessas pessoas, mas não as vejo mais, suas histórias e seus caminhos, mudaram.
Da minha janela, agora eu vejo a rua vazia, tranquila. E apesar de estar em uma região central de uma capital, é como se fosse um bairro de uma cidade pequena, onde crianças poderiam sem medo, estar correndo, rindo, se divertindo (como eu fazia na minha infância), mas não existem crianças na minha rua.
Da minha janela, alguns dias, eu posso aproveitar os tímidos raios solares, me fascino e tenho medo das tempestades e algumas vezes, vejo a Lua e as estrelas (pois aqui quase sempre o céu está nublado).
Da minha janela, as coisas que mais gosto de ver são aquelas que meus pensamentos trazem, enquanto tomo meu café, meu chimarrão ou minha taça de vinho (depende do momento), e olho para o céu, para as árvores ou para o nada, sem fixar o olhar
Da minha janela eu vejo o meu ontem e planejo o amanhã.
Eu gosto da minha janela!
Luana Kaminski
Em um momento do dia, quando tudo se acalma, a poesia floresce. É assim. Quando a noite vem pela janela.
Você pode ver a vida de várias maneiras, pode olhar pela janela e senti-la como a tranquilidade do vento ou pode senti-la como uma ventania.
O mundo é nossa morada com vento que sopra liberdade. Nosso teto é o céu com luz do sol ou da lua. Nossos horizontes não tem paredes, nossa janela é da alma. Vivemos os encantos que a natureza nos proporciona com simplicidade. A beleza da vida está no coração.
“Depois da chuva
Abrirei minha janela para a alegria
E por uns momentos
Esquecerei das dores do mundo...
Depois...
A vida continua...”
Deitado em minha cama, silêncio...
A chuva batendo na janela.
O verde das folhas num leve balançar.
Sol, dois milagres da vida em um frio e apático vidro.
Nostálgica tarde, envolvente.
Único, singular eu, raso, visível...
Cru, desnudo de pretensões.
Cascas caídas, como se as máscaras fossem guardadas.
Exposto, frágil, verdadeiro.
Em folhas e gotas, protegido.
Moldura, rara pintura.
Eu.