Janela
Chegada da lua, vou olhar para você nas noites de luar. Estarei à minha janela, contemplando sua beleza, conversando em silêncio e admirando o encanto mágico que cura minha alma ferida.
Amei e não fui amada.
Mas o sol nasceu na minha janela,
e o mar é imenso
e as nuvens são ternas.
Não fui amada,
porque não deveria ser.
Porém, há muito amor além de mim,
além de ti,
um amor profundo nas coisas todas.
Não fui amada, mas sou amante
das coisas sublimes que atingem meus sentidos.
E a ti, que não pôde me amar,
sigo amando,
mas um amor agora mais contido,
de quem não espera senão um “bom dia”.
Bom dia para você também!
Aliás, fui amada,
mas não por ti, não naquele momento, não naquela maneira,
e há uma imensa beleza em não ser amada
como há uma beleza na dor e na tristeza
na ausência e na chuva
que são lacunas entre momentos alegres.
O que seria do som sem o silêncio?
E quem não me amou segue amando
outra, para ele mais bela, mais encantadora,
aquela que fez dele cativo,
e a outra fez dele um abrigo,
e eles um ninho de amor.
E eu a ave sem ninho,
voando entre uma árvore e outra.
Os solitários também lutam para viver,
também se agarram à existência,
e, embora ninguém testemunhe,
acumulam um sem número de experiências,
os solitários também vivem grandes emoções,
pena que ninguém reconheça!
Olhando para as estrelas da janela do meu quarto me imagino em um campo deitada e olhado para cima, admirada pela noite tão bela e calma assim eu imagino, o vento batendo no meu rosto me vem algumas lembranças de momentos ha curto prazo que só o vento me faz lembrar.
Na janela do meu quarto ,comecei lembra.
De quando te roubei um beijo, e você não quis parar.
Então naquele dia agente começou a sonhar.
Fizemos até planos de se casar.
Daquele dia consegui entender o que amar.
Um dia de domingo...
A janela aberta
Os pássaros cantando
As folhagens na varanda embaladas pelo vento
Uma música de fundo
O silêncio na rua
Meu amor sentado ao lado...
A mel, minha gata emaranhada no tape da sala
Os pensamentos soltos e ao mesmo tempo, estacionados
No aqui, no agora
Ah!.. Hoje eu vi a paz
Sentada na minha janela!
As flores
flores do quintal
flores da calçada
flores da janela
flores bem cuidadas
flores amassadas
flores esquecidas
flores belas
flores murchas
flores incompreendidas
eu posso ver,
flores em mim
e flores em você.
Desperdiçados —
Eu posso sentir...
sim,
pela janela, aqui do
alto,
de olhos fechados,
com um dos braços para
fora,
tentando achar os tímidos
pingos de chuva,
eu posso sentir os dias frios
sendo desperdiçados.
É como se esses dias
tivessem uma quantidade
limite em minha vida
(e claro, tem),
e esse limite estivesse
por se esgotar.
Eu sinto,
tristemente eu sinto.
Eu sinto como uma perda
irreparável estar triste e
desanimado e
solitário
nestes dias cinza
de chuva e
frio que,
antes,
eu amava estar.
Hoje — tarde — dói-me tanto
assisti-los (inerte),
morrendo.
Eu sempre me dei bem
com a solidão,
até me sentir realmente
só.
...
Lembrei do verão
E floresci, primavera
Muitas folhas ao chão
Fechei minha janela
Descortinei,singelo
Forma de expressão
Extraí o mais belo
Pus em uma oração
E de três em três meses
Minha constatação
Eu, plebeus e burgueses
Somos todos pagãos
Outono se afasta, propício
O frio se instala, indício
Inverno de julho, início
O sol se afasta, solstício
Já faz alguns dias que a brisa que entra pela fresta da janela deixa a casa toda gelada. As vezes não é brisa, é ventania. Em alguns momentos o vento vem tão forte que consegue abrir todas as caixas que estavam lacradas no sótão da minha memória.
Na maioria das vezes eu fecho tudo correndo pra não deixar o vento bagunçar a casa que eu levei tanto tempo pra arrumar. Confesso que outras vezes aproveito pra espiar as lembranças que ficam espalhadas pelo chão.
Enquanto tento organizar tudo de novo, me permito sentir o frio que preenche todo o ambiente, mas me protejo enrolada no cobertor e fecho as janelas na tentativa de me privar de mais um vendaval gelado.
Fecho com fita reforçada cada caixa que foi aberta. Faço um chá quentinho, me acolho no sofá e fico esperando o dia seguinte sem tentar adivinhar a previsão do tempo.
Vai que amanhã, no lugar da brisa gelada, entra o sol trazendo luz e calor pelo vão que eu deixei aberto. Se assim for, vou abrir todas as janelas e agradecer pelos dias frios, que me ensinaram que as estações não duram pra sempre, mas que se nossa mente é nosso lar, a gente precisa deixar nossa casa aconchegante para enfrentar qualquer temperatura, né?!
o bom da vida
é sorrir até cair os dentes
pois se torna a janela do sorriso
de forma singela
o coração abriu a mente
ou escancarou
a porta do paraíso!!!
O vento sopra
Uiva
Sussurra
Passa
Lá fora
Da janela
Da minh'alma
E eu por ventura
Escuto os seus sinais
Ele me diz:
Que não passa duas vezes
No mesmo lugar
Tal qual uma oportunidade
Perdida bem no meio
De um alvoraçado vendaval!!!
Mais uma vez o dia nasceu
e o sol na janela me dizia:
Não vês que a noite morreu?
Levanta e vem saudar o dia!
Pra quê levantar, se não tenho ela?
Se em mim é noite por dentro e por fora?
Me deixa, sol, sai da minha janela!
Me deixa no escuro, fecha a janela e vai embora!
Nessa minha janela eu sonho
E com a boca desses olhos castanhos
Vou devorando a fruta madura
Doce como os poemas da vida
Enquanto no céu alaranjado
Vejo avião branco sumindo
Riscando segredos esquecidos
Então olho pra baixo e sinto saudades
Dos ruídos inocentes de criança
Brincando aos últimos raios de sol
Os pássaros voltando ao ninho
E um trem apitando perto de casas
Enquanto luzes vão se acendendo
E os cenários se rendem
À noite onde as pessoas se recolhem
Havia uma menina e essa sentada em sua cama admirava de sua janela o brilho incessante das luzes da cidade. O vento batia em seu rosto como um sopro gélido, no entanto, tranquilizante.
Seus pensamentos estavam vazios e seus olhos se fecharam com intuito de captar apenas os sons que surgiam em sua volta. Seus músculos relaxaram e sua respiração regulou-se. Abriu os olhos e sorriu para a noite pronta para enfrentar o dia seguinte.
Quero asas azul, para que eu encontre o caminho do vento e a janela do tempo . Quando o amor nos visita a razão se despede. O exagero é a arte dos poetas, que enxergam as coisas com o brilho certo, eu me perco nos seus olhos que brilham como uma noite de luar, você é confiança, carinho e compreensão agradeço por me fazer sentir, que sou alguém com quem você se importa. Boa noite.
Feliz daquele que pela manhã ao abrir a janela do quarto, consegue perceber - após olhar para o infinito - que o lugar mais bonito do mundo é o seu próprio interior.
" A janela de ingresso ao sucesso, tem como chave primária o conhecimento a si mesmo, antes da visão prévia dos desejos".
Gilanio Calixto
Belas horas.
Água de chuva
Parede, pintura nova
Uma ida à janela
Um olhar à rua
As mágoas da vida
Quão belas
eram aquelas manhãs de outros dias
O mundo existia
Aqui, dentro da gente
A julgar pelo olhar a rua
Nada ficou diferente
Por mais que a beleza iluda
Nada ilude eternamente
O que muda é uma coisa que existe
O badalar mais triste
de um ponteiro que acelera
Belas eram aquelas
Horas que passavam todas inteiras
iguais
A parede, a pintura
Alguma coisa pura que existia
e que era mais
Traduzia aquilo que a visão
da água da chuva que caia
Enquanto passava o avião
Um gosto, um sorriso
O linho da mesa posta
A comida do almoço
A vida
Belas eram aquelas
Risadas que compartilhamos
Das horas que não passam mais
Sem que haja um badalar que insiste
em dizer alguma coisa que eu não compreendo
Sim, isso acontece
A chuva às vezes cai ainda
e continua linda
Mas me traz uma mensagem diferente
Quando ela desce
E as imagens que vão surgindo
Não são mais tão belas
Não quanto foram aquelas
Uma ida à janela, outro olhar à rua
E cerrar as cortinas
Outro dia termina pra mim.
Edson Ricardo Paiva
OLHANDO DA MINHA JANELA
Nesse lindo amanhecer
O que vejo da minha janela
O Sol querendo nascer
É a coisa mais bela ..
Árvores se balançando
O vento soprando fraquinho
O canto alegremente
De um lindo passarinho.
O exuberante bem-te-vi
Que pousa no fio
Abre as asas para esquentar
Parece morrer de frio.
Vejo o tempo passando
É hora de acordar
Logo as ruas despertam
Pessoas começam a se movimentar.
E nesse vai e vem
Nessa louca agitação
Leva junto o meu silêncio
Roubando a minha inspiração.
Autoria Irá Rodrigues.