Inteligencia é Herança
DESTINO FEBRIL
Engraçada e formosa criança
Sem cultura nem bonança
Esquece-se de sua herança
E o futuro? Traz a cobrança
Ah! Como és infantil
Vê novelas e crimes mil
Apaixonado pelo ardil
Criando um futuro vil
Pobre de cultura e temperança
Rico de falácias e lambança
Vive a vida na lembrança
De que sexta tem festança
Assuma o destino febril
Seja janeiro, seja abril
Transforme o país gentil
No que sonhamos, o Brasil
Eu carrego em mim todas as minhas ancestrais, eu reverencio a herança deixada por cada uma delas em mim.
A vida é infinita, os laços que nos unem não se cortam mesmo diante da morte.
Nenhuma herança há nesta vida que possa servir na outra vida
Pois deste mundo nada há que não será consumido pelo tempo
E nada a de tão grande valor que não se perderá ao tempo até que nada possa valer
Não há beleza que dure toda a vida se não o amor a esperança e o conhecimento que de tempos em tempos te permitirá aprender
E a sabedoria é esta
Que nesta vida tudo passará...
Tempo
Perecível
Toda a confusão encontrada ao ler a Bíblia. é a não aceitação do que ela diz e a herança da desobediência de Adão.
Minha herança, são meus pertencimentos, minha ancestralidade, ainda subjulgada, mas em min sobrevivente, por minha consciência negra, sou resiliente.
Que planeta maravilhoso que Deus deixou como herança para os seres humanos. Quem dera se todos tivessem a mesma visão que os astronautas têm de contemplar do espaço o planeta em que habitamos.
IRA;
herdei do meu pai
um fogo engarrafado,
que ele herdou do avô
como herança de terra rachada —
pólvora seca na garganta,
ourobóricamente amarga.
grito contra o mundo.
as paredes explodem eco.
estourei os tímpanos;
os ouvidos sangram silêncio.
esmurro pontas de faca,
salivo ácido,
mastigo pregos.
me calo, mas fervo.
sublimo atos de cólera,
transpiro ódio em gotas
que corroem até o chão.
busco a paz
em meu próprio genocídio —
o capitão nascimento
atira no meu peito
e ri da bala perdida.
sou minha própria anátema,
injustiçado na fúria,
coração engatilhado,
marca-passo de pólvora.
rancor escarlate
com nome de filhos.
herança sangria:
vendaval de ruína,
semente de dinamite
germinando em útero.
testamento cinza:
até o fogo cansa
de queimar o mesmo inferno.
resto a gólgota
em meu esperor.
Aos que Virão: V
A Terra não é herança, é empréstimo. Nossas mãos a rasgaram, envenenaram rios, sufocaram o ar com fumaça de ambição. Construímos desertos onde havia florestas; trocamos o canto dos pássaros pelo ronco de máquinas. Em nome do “progresso”, escrevemos o obituário de espécies inteiras.
Cuidado com a mentira de que destruir é desenvolver. Quem vende a natureza em pedaços não traz riqueza, traz dívida e vocês pagarão o preço. Os oceanos engasgam de plástico, o clima enlouquece, e o solo, exausto, já não nos sustenta e tudo isso enquanto aplaudíamos contas bancárias inchadas e corações vazios.
Não repitam nosso erro: a ganância veste terno, assina contratos, mas seu fim é canibal, ela devora montanhas, seca nascentes, envenena o amanhã.
Se ainda restar verde em seus olhos, protejam-no. A resistência começa quando se enxerga a vida como sagrado, não como recurso, plantem árvores onde deixamos cinzas; resgatem os rios que aprisionamos em concreto.
A natureza não pede perdão ela devolve, com juros, cada ferida. Salvem-se salvando-a. O futuro não é uma linha reta; é um círculo quebrado. Refazê-lo ou enterrá-lo: a escolha, agora, é de vocês.
"A maior herança que você pode deixar é seu exemplo de dignidade, de serenidade, de humildade e de amor pela vida ".
A herança, o objeto e o legado artístico e intelectual é da família, mas, na grande maioria das vezes, erra o artista que permite a nociva mistura do emocional e amoroso familiar funcional dentro do seu processo criativo profissional.
A vida é feita de escolhas, principalmente quando se é trabalhador de uma herança digna mas sem muitos recursos. Sendo assim, entre viajar o mundo e conhecer belos lugares estrangeiros, preferi desde cedo ficar por aqui e passear dentro de minha nação, mesmo que muitas vezes por coração, por toda diversidade artística e cultural brasileira.
Haredita Angel esbanjando poesia
3 de junho de 2013
"Não quero dinheiro, nem herança, quero só o seu nome..."
☆Haredita Angel
"Ao aproximar-me do meu amado, recebo o perfume, recebo a herança, que é minha não por direito, mais por misericórdia..."
Águas Frias
Nascida da herança
de uma esperança
construída além mar,
Das águas geladas
em meio as matas
e onde os ventos
te beijam: se fez lar.
Capturou o coração
de todos o quê vieram,
dos que vem e vão,
Águas Frias do Oeste
és a beleza da prece
e o amor da canção.
Semeando, plantando
colhendo e acolhendo,
É destino certo para
quem deseja toda
a paz e o aconchego.
Águas Mornas
Da tua herança foi feita
a estância de esperança,
Jóia preciosa do Tabuleiro
amor puro e derradeiro.
Das mãos germânicas
que iniciaram as lavouras
que os rios ainda beijam,
Por ti o coração segue
até hoje sempre batendo.
És as Águas Mornas
de quem chegou, de quem
ficou e continua te amando
e para sempre te adorando.
És as Águas Mornas
de quem segue feliz crescendo
e de quem foge da loucura
do mundo para seguir vivendo.
Anchieta
Do Extremo Oeste
a esperança italiana
ternura semeou o lar
e é toda a herança.
Anchieta uma jóia
nomeada na missa
e trecho da rota
dos Cânions erguida.
Peguei o meu balão
e lá fui passear,
No Rio Araçá
eu fui mergulhar.
Anchieta querida,
a tua beleza brinda
os olhos da gente
e dá ânimo na vida.
Dedicada a São Miguel
é esta a herança de Açores
que assumo que por ela
sempre morro da amores
sem negar cafuné, chamego
e café sem hora marcada.
Moderna e verde atlântica,
és um pedaço de mim,
por onde passam os teus
rios Inferninho e Maruim:
és o meu jardim urbano.
Biguaçu, minha amada,
temos muito o quê para
contar: não é num simples
poema que terei espaço
para falar como aconteceu
te amar tanto e de estalo.
Baguaçu em revoada
próximo ao Rio Biguaçu,
promessa de fazer morada
perto da tua gente amada:
vou viver contigo aqui.
Biguaçu, querida, nesta
correria da vida,
jamais me esqueço desta
tua gente querida
e de levar comigo o melhor de ti.