Insignificante
Eu observo muitas pessoas reclamando das oportunidades que não tem, particularmente vejo a oportunidade como uma forma de atenção diferenciada, muitas vezes uma coisa insignificante pode ser uma grande oportunidade. Já escutei muito isso “nossas escolhas tem metade de chances para darem certo, é assim para todo mundo”. Então acredito que precisamos administrar o nosso medo, ansiedade, emoção e pressa. Conseguindo administrar bem isso acredito que vai sair de onde está e observar um mundo de possibilidades que tem. Quando digo administrar é administrar mesmo (planejamento, organização, direção e controle) imagina o medo sendo planejado, organizado, dirigido e controlado. Nem preciso dizer muito, com isso já terá uma visão diferente do que está acostumado a ver.
Quando você está comprometido com um propósito de vida que é maior do que seus problemas, seus problemas se tornam relativamente insignificantes e você os supera com facilidade.
Desprezar algo aparentemente inútil num conjunto é o mesmo que jogar fora uma peça de um quebra-cabeça.
A imagem nunca ficará completa.
Há coisas que deixam de caber na vida da gente não por serem grandes demais, mas porque coisas miúdas e insignificantes não valem o lugar que ocupam.
Pena que, muitas vezes, só percebemos o quão pueris são nossas frustrações, quando perdemos o que realmente importa.
Por isso que há muito tempo aprendi a importância de ser grato, sempre relevando o que tem relevância e abandonando à insignificância o que é insignificante.
Era noite e eu estava a curtir a vista do Rio de Janeiro apartir da Ilha do Governador, observando a aproximação dos aviões sobre a ponte Rio Niterói e pousando no aeroporto Santos Dumont. Mais adiante estavam as luzes do Pão de Açúcar explodindo em um forte branco devido as nuvens ao seu redor. Cristo estava destacado pelo mesmo motivo e seu brilho que de longe parece uma simples estrela, estava mais para um grande planeta. Ao meu redor muita gente divertida, bonita e assim como eu, bebendo uma cerveja e curtindo o bom som de um grupo de samba, que tocava na areia as margens da Bahia de Guanabara que ficava logo a nossa frente. Estava tudo perfeito, seria mais um dia comum de férias no Rio, se não fosse pelo fato de, quase que acidentalmente, abrir na tela do meu celular a foto daquela menina que de longe me mandava um sorriso e de tão bonito deixou toda aquela paisagem insignificante.
"Na convivência a dois, algo fútil pode ganhar proporções exageradas, transformando-se em motivo de discussões desnecessárias. Essas situações acabam gerando impactos profundos, desgaste emocional e sofrimento, que poderiam ser evitados com mais leveza e compreensão."