Insensatez
Motivos
Perdoe-me pelas palavras,
Pela insensatez dos momentos,
Daquelas noites macabras,
Do pranto e do sofrimento.
Você é pura,
É sensível e leal,
Ás vezes um pouco dura,
Mas uma mulher especial.
Eu não quero à distância,
Mas no momento,é necessário,
Somos crianças, no jardim de infância,
Uma hora amigos, outrora adversários.
Não quero a tua tristeza,
Se eu pudesse,lhe daria a minha alegria,
Pois lhe considero,uma linda princesa,
Que fez do meu mundo,uma fantasia.
Viva feliz sem medos,
Não existem culpados no amor,
O que existem,são segredos,
Segredos que causam dor.
Sorria,a felicidade está lá fora,
Abra os braços e siga,
O seu momento é agora,
Tente outra vez e depois me diga.
Te quero feliz,
Acredite sempre em você,
Siga sem medos, como um eterno aprendiz,
Deixe o amor habitar todo o teu ser.
Lourival Alves
Paixão contida
Amor se tu me deste
O gosto dos lábios teus
Amor eu te daria
A minha insensatez.
E junto nos amaríamos
Em noites de lucidez
Doces e apaixonados
Ficaríamos mais uma vez.
Mas como a incerteza
É tua insensatez
De longe eu me dispenso
Contendo-me a estupidez.
Não digo que’u te quero
Por pura timidez
Respondo para meu ego
Quero me conter outra vez.
E quando você pensa
que existe esperança
para que um diálogo
se estabeleça,
eis que a insensatez
toma conta e faz
com tudo esmoreça!
Bem-aventurados aqueles que esquecem, porque acabam esquecendo-se também da insensatez que cometeram.
O silêncio é a resposta mais sábia que se oferece a insensatez...
E a incompreensão dê o silêncio mais uma vez!
ENTENDIMENTO
Caminhei por caminhos certos,
Obscuros e incertos,
Fui água nos desertos,
Insensatez de espertos.
O tempo foi cura
Na ternura e na bravura.
Como sementes que aguardam o tempo,
Da fartura e do crescimento.
Ouço boleros de saudade,
Do tempo de mocidade,
Na esteira da idade,
Pra encontrar felicidade.
Cada encontro, um desencontro,
Preciso entender do ponto,
Pra não deixar sabor do espanto,
Suspiro calmo, ao ritmo do canto.
O que tem atrás da curva,
Espero parreira e uva.
A mão que pede a luva,
Ara a terra e espera a chuva.
O peito tá apertado,
Da dor do corpo atropelado.
Delírios de sonhos manchados,
Desejo louco do sonho sonhado.
Ao som romântico, um recital,
De Juan Gabriel e Rocio Durcal,
Afaga a alma e adormece o mal,
Da dor que chora o emocional.
Até quando! Até Quando!
Sem rumo e sem mando,
Destempera a alça do comando,
A solidão na multidão, uma luz quase apagando.
O tempo passou,
Nas alegrias por vezes trafegou,
Das fatias fatiadas, pedaço ficou.
No quarto escuro a alma chorou.
Nas desventuras da vida,
Pede-se uma nova partida,
De coragem atrevida,
Conquistar a paz distraída.
Não sei se é agrado ou desagrado,
Não sei se é leve o peso do fardo,
Que por tantas vezes carregado,
Fez escaras no coração magoado.
Chorar por dentro é água represada,
É a mentira da alegria deslavada.
A busca da conquista conquistada,
Das muitas portas abertas, uma delas está fechada.
No entardecer da vida,
Ainda há tempo e sobrevida.
A hora pede compreensão e decisão,
Mudar de vez pode agradar o coração.
Reclamar de tudo
Não apara a barba do barbudo,
Nem faz alegre a cara do carrancudo.
Magoa, ferindo aos poucos. É pedrada sem escudo.
É preciso jogar fora o medo,
Pedir mais amor e mais aconchego.
Subir aos céus e pedir arrego,
Implorando paz e sossego.
É preciso entendimento para que não exista o lamento...
Élcio José Martins
"A prudência está a milímetros da insensatez. Mas, a insensatez está a quilômetros da prudência. O que faz a diferença é o fato de o prudente buscar socorro em Deus; enquanto, o insensato busca socorro no homem".
Pense nisso...
O amigo Valdemar Fontoura
Provérbios 9.13-18: A mulher chamada Insensatez é atrevida; é ignorante e nem se dá conta disso. Senta-se à porta de sua casa, no ponto mais alto da cidade. Clama aos que passam pelo caminho, ocupados com seus próprios assuntos: “Venham à minha casa todos os ingênuos”, e aos que não têm juízo ela diz: “Água roubada é mais refrescante! Pão comido às escondidas é mais saboroso!”. Mal sabem, porém, que ali estão os mortos; seus convidados estão nas profundezas da sepultura. (NVT)
Entre o véu da insensatez e a loucura do tempo, mora o silêncio. É necessário adentrar para desvendar os mistérios ocultos e processar as verdades nele encontradas.
INSENSATEZ
A imprevisibilidade é o que faz prosseguir
Pra ver o que surgirá da próxima vez,
Com a incerteza do que poderá vir
E com esperança de que seja bom, talvez.
Acordar e ver o dia como um objeto
E não como um singular objetivo.
Que ele, o dia, seja usado como sentido,
Caminhante, não inerte, mas ativo.
Não existir apenas e somente,
Mas coexistir com um destino imprudente,
Se alimentando das horas, dos segundos,
Como passes para vários mundos.
Em subversão total dos sentidos,
Sentir o cheiro do sol bento,
Tocar sutilmente as cores do vento
Sob a visão doce dos frutos colhidos.
Usar todo o corpo e toda a alma,
Para aclamar a existência,
Viver sem pressa, com calma,
Extraindo de si a verdadeira essência.
Abrindo os olhos para uma chance
De estar bem e, quiçá, até ser feliz!
Acreditar que vale a pena dar um lance
E arrematar o prêmio que sempre quis.
E se o lance foi um tanto exorbitante
E o prêmio, nem tão bom assim,
Valeu pela esperança, enfim,
De experimentar um existir pulsante.
Pois a vida é assim, na sua beleza:
Um misto de insensatez e incerteza.