Insanidade
Na insanidade mental. na loucura individual e no radicalismo religioso e politico, são esses os pilares que alimentam a chama da guerra.
Insanidade -nov/1992
Que o sol entre pela janela
Invadindo, clareando e aquecendo
Seres que se encontram adormecidos.
Que tire da inércia pensamentos mórbidos,
e situações mal resolvidas.
E do fundo da alma...
Um tempo de despertar
Que traga de volta ao mundo
Aqueles que não julgamos
e, que vivem na insanidade
Mais do que aqueles que julgamos insanos
Por essa mesma sociedade.
Artaud
Da manifestação da insanidade
Uma articulação orgânica e estupenda da voz
Dentro do espaço da vocalidade
Alavanca o personagem marginal.
Da consciência da corporeidade
O abuso da verdade interdita feroz
Nas cadências melódicas da ritualidade
Subjaz a sociedade fatal.
Numa loucura da racionalidade
A reconstrução da palavra atroz
Na experiência-limite e literária da fecalidade
A sublime linguagem subversiva retal.
GRAÇA
Eu com a minha liberdade
Prefiro desfrutar da minha insanidade
Que me leva a lugares de prazer
Mas que na verdade
Só me fazem esmorecer
Aproveito da sua graça
Que me aceita e me ama
Mesmo quando eu to lama
Só aparecendo a carcaça
Aproveito fazendo o que é errado
Porque sei que Jesus já pagou por meu pecado
Ouvindo isso até que é pesado
Mas nada como a verdade para nos deixar acordado
A verdade dói?
Dor foi o que A Verdade sentiu
Ao nos libertar do pecado
Dor é o que A Verdade sente
Ao insistirmos no errado
Ele nos tirou do buraco
Dum lugar frio e imundo
Mas não quero calor nem limpeza
Quero apenas a sujeira e a impureza
A verdade dói?
Dor foi o que A Verdade sentiu
Ao nos libertar do pecado
Dor é o que A Verdade sente
Ao insistirmos no errado
Não busco a normalidade
A insanidade me veste muito bem
Ser normal seria tão comum
Sacal,sem emoções...
A loucura não limita-me
Não existem arrependimentos
A liberdade aflora,a mente viaja
E os sentimentos buscam
Inesperadamente o agora
Reverenciado assim a liberdade
De ser você mesma
Em momento que a insanidade,
parece ser a sensata no meu algoz,
destrincho uma lapide a cada pensamento.
luz,
câmera,
ação...
loucura
segmento da insanidade,
mais uma "self"
olhando para seu corpo inerte
numa nudez singular,
o abcesso do terror se declina,
no interior sem fim...
a dor absoluta desvem
o corso de sangue, virtuoso
bem qual desejo,
fulmina seus lábios roxos...
penetro a língua sobre suas salivas
e vejo minha pele se rasga
em tuas coxas
úmidas de um infinito prazer...
cravo seu gemido...
sufocando...
revira os olhos então...
simplesmente deixo a ver mais
estante momentâneo,
respira profundamente em desespero
se delicia mais uma vez,
no antro da cama uiva sem sentido,
excentricamente, senti
que somos dentro da profunda escuridão...
seus beijos são meros vultos no resquício,
involuntário o luar sangra...
com a voz das nuvens
o vento a carrega numa musica,
singularmente como á um serafim
deslisa pairando sob a noite...
desconheço como amante que devora
pesadelos entre o pecado soa inocente...
no demais fluxo ambiente...
se embriaga nas emacias do seu perfume...
dão enfase ao fruto do pecado...
perfeitamente expressa o vórtice,
iminentemente clama por amor.
Possuir é um querer doentio que escorrega d'entre as mãos a insanidade e a arrogância do egoísmo em ser tão comum quanto as areias do deserto.
Quase chegando no sexagenário, tenho relapsos de insanidade e volto a ser criança e vejo a vida desordenadamente como um brinquedo doído, e aí percebo que é através dessa minha loucura que sou completamente sã...
AMOR...
Em nome desse grandioso ser é cometido várias insanidade, mais também coisas bonitas e marcantes na história desse mundo cruel. Veja o que disse Voltaire "O amor é uma lona fornecida pela natureza e bordada pela imaginação". Para ele o amor é um presente da natureza, algo que você pode embelezar usando a sua mente. Lindo não?! Agora te pergunto, como você tem decorado seu amor?! Vamos que vamos! Henry David Thoreau, enfatizou: "Há apenas um remédio para o amor, que é amar mais". Perfeito! Já pensou se só no mundo existisse o "amor" como ele seria? Mágico?! Por vez o amor causa "dor", mas "o crucial é ele não se extinguir da face da terra". Adiante! Olha só o que Aristóteles frisou: "O amor é formado por uma única alma habitando em dois corpos". Agora vai! Ele deixa no ar que, o verdadeiro amor significa que duas pessoas têm uma conexão única. Fortíssimo! Suspira aí! Ver o paradoxo de Elbert Hubbar, "O amor que nós damos é o único amor que mantemos". Forte! Ele alega que, o amor altruísta é capaz de mudar a vida de quem ama. Avante! Segundo Sófocles o amor tem um poder libertador inigualável! Lá vai! Cito-o: "Uma palavra nos liberta de todo o peso e da dor da vida". Beleza! Sentiu?! Já pensou se todos usassem as palavras doce, ninguém queria caminhar só ficar alheio. Respira! " O amor é a única resposta sã e satisfatória ao problema da existência da humanidade". Eita bagaceira! Sabe o que Erich Fromm, quis dizer?! Se temos dúvida sobre a nossa existência, e se estamos aqui é para algum propósito. Portanto, aprecia tudo o que está ao teu redor, "do grão de areia aos exército dos céus". Por fim, cavalga nesse! "Ao toque do amor, todas as pessoas se tornam poetas". Supimpa! Só Platão para proferi isso! Viva! Ele explana, quem vê o amor seja lá como for, o expressa com a eloquência da alma, e respeita a vida, ou melhor, a obra prima que é o mundo! Portanto, deixo aqui, respeitar o "abstrato" é um espírito de harmonia que interpreta aquilo que não se ver, mais sente.
Beira a insanidade.
Contorce-se, movimenta o corpo estranha e incontrolavelmente de maneira brusca, como se não detivesse poderio sobre si. Espasmos súbitos e ligeiros!
Fita os olhos no vão de qualquer ponto. Com desfoque de ideias, não pisca nem consegue manter-se consiente por alguns segundos.
Tem derradeiras lembranças confusas e alusões sobre o porvir, porém, sem conclusões.
Parece ser uma overdose expontânea, cuja a causa ainda é desconhecida, indefinida.
Tanto conhecimento adquirido obscurece-se de repente, esvai-se, adormece nos atilhos cerebrais.
Fequentes são os sintomas descritos acima. Beira a insanidade.
Talvez não seja assim tão preocupante...
Talvez seja um dom desprover-se da lucidez.
Tentar completar um quebra-cabeça com a certeza de peças faltando é assinar o atestado de insanidade.