Inquietude
Inquietude
Meus versos tem estampa de inquietude
Misto de sentimento e treva, pecadores
Pensamentos... de tal poética, tão rude:
Sensações, martírios, tristes amargores
E na eterna busca de uma mansuetude
Me vi poetando os sonetos sonhadores
Com aquelas agridoces rimas que ilude
Nos dando enganos... versos traidores!
Espinhos, flores, sussurros, a vastidão
Cânticos solitários, fracos e cansados
Sobre os ombros a emotiva inspiração
Ah! inquietude, indiferente às cicatrizes
A teimar nos meus versos desafinados
Unhando a alma com sonatas infelizes
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/10/2023, 17’31” – Araguari, MG
Á Virgem Santíssima
A teus pés, tal fé de incerteza,
O coração cheio de inquietude.
Posto o meu olhar de solicitude,
No teu doce alento de pureza...
Mais que piedade, é plenitude,
Que nem sei se há mais riqueza.
Tal o amor, tal luz, tal grandeza,
Que ao nosso clamor, servitude...
No rosário, desfio minha rudeza.
Mãe feita de perdão, pura beleza,
Cheia de graças, a reza primeira...
Da paz, divina piedosa dolorosa,
Silenciosa, fita-me assim chorosa...
Auxílio em nossa hora derradeira.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, setembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Tô fugindo da loucura, da guerra, da inquietude da mente, do avesso, do meio em que o ego se desconecta do amor. Tô buscando a sanidade, a paz, a quietude da mente, o sentido, o meio em que a mente se conecta com a alma. #fecheiohospicio
BENDITA SEJA!
Uma agitada inquietude, um misterioso
sentimento, como um prazeroso paladar
um íntimo e perturbador próprio lugar
bem que faz bem, e distinguir não ouso
Uma voragem, de um estoiro poderoso
que nos torna sujeito, anexo ao olhar
ao pensamento, onde só se quer estar
cheio de ardor, de afago, júbilo e gozo
Uma contradição, sensação de loucura
aperto e agrado, e na emoção ventura
que faz alucinar no tempo, doce peleja
Qualquer que seja, é toda de alegria
aos poetas sustento, poética poesia
se assim for a paixão... Bendita seja!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10/08/2021, 14’18” – Araguari, MG
Ei pequena?
Foi um ano difícil eu sei
Teve noites maldormidas
Na inquietude dizia amém
Engoliu choros e noutro dia se refez
Se posicionou de acordo com os fatos
Assistiu tantas despedidas
Encorajou muitos,
enquanto seu próprio mundo desmoronava
Tão perdida, tão sentimental,
tão fraca
Nem você mesma acreditava na força que se escondia nesse caos
Foi um ano difícil eu sei
Mas te ensinou a valorizar a presença,
porque ardeu de tanta saudade
Aprendeu a ter um pouco mais de paciência
E que um pequeno detalhe
é que faz uma grande diferença
Que um simples telefonema
faz o outro se sentir importante
Que cuidar um do outro é
que nos torna grandes no lado de dentro
Foi um ano difícil eu sei
Mas você foi forte
Então agradeça e tenha fé
Pois em dias difíceis
Deus nos da asas até que possamos encontrar um chão
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 12/01/2021 às 00:35 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
simbionte;
enterrado sob minha pele,
reside uma inquietude,
e sobre ela, mora você.
escondida dentro de mim,
me coçando para te tirar,
rasgar minha pele,
deixar sair.
se alimente de mim:
da fuligem em meus pulmões,
do eco de quem fui,
daquilo que ainda há de pulsar
em meu peito.
e mesmo sentindo você rastejar,
quero que fique.
minha companhia
desagradável.
então, devore aquilo que ainda bate,
sorva-se do meu silêncio,
engula meus sonhos,
coma as migalhas da minha felicidade.
simbiotismo parasitário:
andando em círculos,
consumindo pedaços de mim,
já sem lembrança de forma,
sem saber existir sem órgãos,
sem ti.
mergulhe nas profundezas de minhas entranhas,
e ao devorar o que fui,
refaça-me à tua imagem,
para que eu, ao menos, sobreviva.
e ao fim,
quando eu não for mais que casca,
quando nem vísceras restarem,
que sobre apenas
o eco de tua fome.
Inquietude
Insaciável notável
querer usufruir intensamente
exatidão tensionada, ocultada
uma diversa turbulência
tudo parece pouco em vazio.
Inquietude
Instante navegar
Na agonia do silêncio
Onde pendura noites ecoando
A vastidão da alma
Completude intensa do escrever.
Meu nome é um delírio voraz
As vezes pluralidade dos versos
Momentos da inquietude caótica do meu ser
Sou desastre, destruição em cada linhas tortas
Desse mundo perverso
São entrelinhas vasta dessa imensidão chamada dor.
Intimidade com o silêncio
Intensidade voraz
Norte tocante
Íntimo da alma medita
Inquietude devora amplitude do ser
Demasia eloquente
Conexão de incendiar alma
Contemplação da mais bela poesia.
Como esquecer tua pessoa ?
Como funciona a sensação que perfura a alma?
Essa inquietude caótica
Essa vastidão de sentimentos bons e ruins
Essa intensidade daquele pulsar ardente
Essas linhas extensas da minha existência miserável
Apenas construo palavras que serão jogadas ao vento
Pois não ver , não escuta, não contempla minhas mensagens extremas.
O amor virá com a sua doce inquietude, Pleno de querência, despido das vergonhas, repleto de travessuras e infinito.
Quero a inquietude do filósofo, a serenidade do santo, a sapiência do poeta, a inocência da criança, e perspicácia da mulher.... quero a plenitude de Deus no homem.
Apenas desfaço...
Na inquietude do meu peito
Deixo fluir o que há de melhor
Em noites sombrias
Pensamento acelerado
Vejo a face do que era
Dos escombros
As lembranças
De um passado
A saudade e a vontade
De ter outra vez
O que antes era.
Islene Souza Leite
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