Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Se o amor Ă© fantasia, eu me encontro ultimamente em pleno carnaval.
Amor Ă© sĂntese
Por favor, nĂŁo me analise
NĂŁo fique procurando
cada ponto fraco meu
Se ninguém resiste a uma anålise
profunda, quanto mais eu!
Ciumenta, exigente, insegura, carente
toda cheia de marcas que a vida deixou:
Veja em cada exigĂȘncia
um grito de carĂȘncia,
um pedido de amor!
Amor, amor Ă© sĂntese,
uma integração de dados:
nĂŁo hĂĄ que tirar nem pĂŽr.
NĂŁo me corte em fatias,
(ninguém abraça um pedaço),
me envolva todo em seus braços
E eu serei perfeita, amor!
O amor nĂŁo se vĂȘ com os olhos, mas com o coração.
Nota: Trecho adaptado de "Sonho de uma Noite de VerĂŁo", de William Shakespeare.
Amai, porque nada melhor para a saĂșde que um amor correspondido.
O amor, quando se revela,
NĂŁo se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas nĂŁo lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
NĂŁo sabe o que hĂĄ de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
P'ra saber que a estĂŁo a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica sĂł, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que nĂŁo lhe ouso contar,
JĂĄ nĂŁo terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
Não hå ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o amor toma conta dele.
A medida do amor Ă© amar sem medida.
Nota: Pensamento adaptado e atribuĂdo a Santo Agostinho, citado por Severo, bispo de Milevi, em carta a Agostinho, Epistola 109, e por SĂŁo Bernardo de Claraval, em De Diligendo Deo. A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuĂda a Victor Hugo.
...MaisĂ um amor pobre aquele que se pode medir.
O amor calcula as horas por meses, e os dias por anos; e cada pequena ausĂȘncia Ă© uma eternidade.
O amor romĂąntico Ă© como um traje, que, como nĂŁo Ă© eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formamos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romĂąntico, portanto, Ă© um caminho de desilusĂŁo. SĂł o nĂŁo Ă© quando a desilusĂŁo, aceite desde o princĂpio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
Nota: Trecho adaptado de poema do "Livro do Desassossego", de Bernardo Soares (heterĂŽnimo de Fernando Pessoa).
...MaisNa vingança e no amor a mulher é mais bårbara do que o homem.
Amor: 4 Letras, 2 Vogais, 2 Consoantes e 2 Idiotas.
O amor perfeito é a mais bela das frustraçÔes, pois estå acima do que se pode exprimir.