Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente que hå no mundo.
Nota: PossĂvel tradução livre de um outro pensamento.
O verbo no infinito
Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar
Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia Ă luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E entĂŁo sorrir para poder chorar.
E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito
E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...
Um amor, uma carreira, uma revolução: outras tantas coisas que se começam sem saber como acabarão.
O amor Ă© uma bela flor Ă beira de um precipĂcio. Ă necessĂĄrio ter muita coragem para a ir colher.
O amor e a razĂŁo sĂŁo dois viajantes, que nunca vivem juntos na mesma hospedaria: quando um chega, parte o outro.
A amizade Ă© o amor sem asas.
O prazer do amor Ă© amar e sentirmo-nos mais felizes pela paixĂŁo que sentimos do que pela que inspiramos.
O Ăłdio revela muita coisa que permanece oculta ao amor. Lembra-te disso e nĂŁo desprezes a censura dos inimigos.
Sem remédio
Aqueles que me tĂȘm muito amor
NĂŁo sabem o que sinto e o que sou
NĂŁo sabem que passou, um dia, a Dor
Ă minha porta e, nesse dia, entrou.
E Ă© desde entĂŁo que eu sinto este pavor
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e aonde vou!
Sinto os passos de Dor, essa cadĂȘncia
Que Ă© jĂĄ tortura infinda, que Ă© demĂȘncia!
Que Ă© jĂĄ vontade doida de gritar!
E é sempre a mesma mågoa, o mesmo tédio,
A mesma angĂșstia funda, sem remĂ©dio,
Andando atrĂĄs de mim, sem me largar!
O amor Ă© um sono que chega para o pouco ser que se Ă©