Improviso
A vida me ensinou na prática que o improviso só é interessante no teatro e no despertar da criatividade. No mais, não dá para abrir mão de planejamento, organização e processos!
Da "série" improviso...
O sol hoje brilhou diferente
o dia nasceu mais bonito
Por isso que eu acredito
na força da nossa mente
Pois foi assim de repente
que você me apareceu
Aquele beijo me deu
me deixando atordoado
Quero ser seu namorado
E viver ao lado teu.
* Rosan Rangel - (15 de abril de 2017 às 10:51)
SONETO EM PRANTO
O amor que eu cantei ardentemente
Em uma saudade agora o improviso
Pois arranca-lo da poética foi preciso
Para não recuar, fiz-te contundente
Na sensação o sentido tão pendente
Nos versos, inconveniente, indeciso
Fazendo desta emoção algo preciso
Deixando na prosa suspiros somente
E peno. Restrito sinto toda a carência
Não há mais a trova que amava tanto
Zanzo. Um andante na sobrevivência
Assim, padece o meu amoroso canto
Em lágrimas um versar em sofrência
E, para chorá-lo o soneto em pranto.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
16 maio, 2024, 19’37” – Araguari, MG
Me fez de poesia
Enquanto me distraia
Arrancou meu sorriso
Em canção de improviso
"Te vejo amanhã?"
Perguntou emocionado
E minha melhor escolha
Foi passar ao teu lado
Cada segredo revelado
Em minha sã escuta
Me deixou assegurada
Da tua verdade bruta
Não lapidou, nem enfeitou
Que delícia de conversa!
Tua sinceridade me ganhou
Em cada prova que me deras
Bendita seja tua alma
Tão franca e calma
Prazer, virei fã
Te vejo amanhã?
(07/02/22)
Improviso romântico.
Segura o meu improviso
Quem sabe faz ao vivo
Já dizia o Faustão
Faço esse textão
No se vira nos 30
Se querer printa
É de minha autoria
Obrigado Senhor pela sabedoria.
Bora se conhecer
Na pizzaria, pode ser?
Eu pago o lanche
Me dar uma chance
Ei fica comigo
Tudo que consigo
É rimar o que sinto
Com as tintas até pinto.
Você é perfeita
Por Deus foi bem feita
Virou wallpaper na tela
Não é novela
Mas é minha favorita
Razão da minha vida
Meu sonho de consumo
E isso eu assumo.
Deixa eu ser o teu homem
Te dar o meu sobrenome
Se precisar nós até casa
Te conquistei com palavras
E vou te valorizar com atitude
Essa será minha virtude
Te ofereço esse improviso romântico
Que relatando virou um cântico.
Resposta por Saik
Tentar resumir? Ou explicar?
Tentar escrever no improviso?
Ou parar pensar e analizar?
Escrevo como forma de aviso?
Ou me expresso pra bagunçar?
Me enalteço ou me martirizo?
Canto ou começo à chorar?
É tanta coisa junta no meu coração
Que não sei como por pra fora tanta emoção
É um caos que mistura pensamento e sensação
Que deixa um tanto entorpecido e tira a razão
Os motivos não posso afirmar que são reais
Afinal, altamente discutível é essa realidade
Mas acima de tudo sou grato por minha paz
E pela minha mente, pela minha capacidade
Então voce me pergunta do que sou capaz?
Mais fácil perguntar o que não consigo fazer
Não consigo querer o mal, nem destruir a paz
Não consigo ter inveja ou querer me aparecer
Sou incapaz de fazer à alguém
O que não faria à minha própria pessoa
Mas tenha sempre em mente porém
Que a palavra que voce grita, ecoa
As melhores surpresas vem do improviso, daquele acontecimento fora do script que ninguém esperava...
De improviso o acaso não convidado se apresenta trazendo consigo suas habituais inquietações, ao ponto de rompe com nossa tranquilidade, esta "mesma" que por vezes nem à percebemos, mais que se acha revelada justamente no acaso de perde-la..
carruagem
o vivente na ilusão
vive só nas quimeras
repete a mesma condição
o improviso são esperas
e o trem da vida sem direção...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
2020, janeiro - Cerrado goiano
Sou samba, pagode e do improviso
Improvisando somente verdades no teu ouvido
Eu sou eclético, romântico, meio alternativo
E não troco você por nada, prefiro ficar contigo
Improviso.
Viola na parede....
Com a emoção fervilhando....
Baixinho eu começo....
Um improviso em secreto...
A poesia sussurra....
Sincronizando com teus olhos....
Rasgo a musica impensada.....
Teu coração segue latejando....
Tuas promessas eu desacato....
Tu se joga em meu braços....
E acelero o ponteado....
Te jogo na garupa....
E te sequestro com meu cavalo....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.