Improvável
"O homem que aprende á voar com os pés no chão, caminhar parado e ainda prever o improvável, chega a outro patamar de luminosidade"
A negação de Deus, pura e simples, é tão improvável quanto a afirmação de sua existência. Assim, o caminho mais honesto entre as duas visões é a sua dúvida.
Arte
Somente quando a arte intervêm é que entendemos o improvável,
o excepcional, o intolerável, a inquisição do ser.
A insuficiência de traços, a própria anatomia incorreta.
Em cada reta, curva ou traço podem estar registrados diversos tipos de emoções.
A ilustração dedutiva e inteligente do profundo ser, a fantasia da alma impróprias à realidade.
O vento da ocasião afasta os pensamentos, determina a incompatibilidade do inevitável, emoções pisoteadas, encaminhadas desordenadamente num rabisco.
Acrescentando unicamente as profundezas temperamentais humanas, transformando, demonstrando, desenvolvendo o raciocínio natural.
Compreendendo as tênues significações, incompreensíveis numa causa.
O farfalhar dos pensamentos flutuantes alcançando um voo, absolutamente perdidos num turbilhão de comoção, são tantos...
Um gênio natural empolgado com suas próprias criações.
Incompreensíveis, uma espécie dissonante corrompida com o tempo, permanecendo inquieto, influenciado com uma lembrança para o dia seguinte.
Flor da rocha
Em solo improvável o inesperado acontece,
Na bruta rocha a linda flor floresce,
Não sei se foi sonho ou miragem
Mas aquela linda flor, hoje me mostrou,
Que a esperança é de verdade.
E quando está tudo estranho...
aparece uma flor
nascida do improvável
[no asfalto da tua estrada]
Eliana Mora, 28/set/2012
História Improvável
Autor: João S Moura Júnior
Vou contar uma história,
de uma menina e um menino,
que antes de nascerem
já traçaram seu destino.
Há 13 anos antes dela,
Nasce assim o menino,
Esqueçam a Cinderela
Foi um traçado Divino.
Esse moleque nerdão,
Era assim muito tímido,
Estudava em pé no buzão
Até compunha uns hinos.
Filho de pais muito humildes,
Mas nunca se esmoreceu,
E vendo todas adversidades
Estudou, estudou e cresceu.
Professor, palestrante o futuro aconteceu,
E aquela menina do passado,
Menina? Sim ela apareceu,
E ele ficou embaraçado.
Na sala de aula a encontrou
No principio a indecisão assusta
Mas logo de cara convidou
Cantar muito lhe gusta
E sem assunto tentou
Foram há um barzinho
E em versos cantou
Romântico era o caminho
Cantando não era bom, desafinou
E pouco a pouco foi propagando
Com muitas prosas a conquistou
E assim já não estava mais vagando
Foram se conhecendo,
e assim se gostando,
Se divertiam aos poucos,
um pelo outro se amarrando.
Na porta da escola,
pararam e se olharam,
A cada passo pertinho
Porém pouco falaram.
Apenas uma coisa interrompeu,
aquele lindo momento,
Uma senhora não sei o nome
perguntando "o que estão fazendo?"
A partir daquele beijo ,
ficaram viciados,
tudo por um ato ,
aquele beijo roubado.
Os dias foram passando,
e eles não imaginavam,
os dois estavam juntos
e juntos se amavam.
Hoje fazem 15 anos,
que concretizaram as semelhanças,
os dois estando juntos
unidos por 3 alianças.
E aquela diferença
que eles tinham na idade
Simplesmente restou
amor e cumplicidade
O nome desse casal,
vou contar então,
ela a Dani, ele o João
por muitos anos se amarão.
E naquele mesmo dia,
ele não conseguiu se segurar,
E ao revelar toda sua história
um beijo dela foi roubar.
sem saber da reação,
depois daquele roubo,
os dois saíram do carro
rindo um com o outro.
Ficaram horas e horas,
A conversar sem parar,
Assuntos eram tantos,
Sem a oratória esgotar.
Continua...
História Improvável 2
Autor: João Moura Júnior
A todas eu dizia
Não se apaixone por mim
Na companhia de Dani
Dizer já não conseguia
O tempo estreitando
De forma alguma hesitei
Tudo foi se ajeitando
Pra morar comigo chamei
Raro um casamento durar
Então cada ano que dure
Pensando em comemorar
Vamos viajar o mundo
Apenas pra celebrar
Casamento antigamente
Era negócio de confiança
Se casavam entre parentes
Pra conservar a herança.
Primo casava com prima
sem que existisse amor
casamento por negócio
causava tristeza e dor.
As coisas foram mudando
E foram tomando jeito
Casei de papel passado
Amando quem de direito
Debaixo de chuva e sol
Juntos sempre a lutar
Mesmo correndo o risco
De não ter o que herdar.
Criamos nossa Empresa
Com ela mantemos nosso lar
Vovô, vovós e titios
E quem ela puder ajudar
Busquei de todas as formas
Novo modelo criar
Criando todos meus filhos
Dentro de um único lar.
Desabafei o que penso
Necessário isso era
Satisfiz o meu ego
Nessa verdade sincera.
Hoje casado com Dani
Quatro filhos sem comparação
Dois gerados num óvulo
Dois gerados no coração.
Finalizo essa poesia
Com amor e esperança
De ver toda minha família
Em total abundancia
Sei que muito difícil é
Falar o que a gente pensa
Citando minha religião
Unir a família é minha crença.
Tivemos a liberdade
De tomar a decisão
Casamento de negócio
Foi em outra geração.
Casamento hoje em dia
E só amor sem perdão
Por isso união na família
Juntos! Essa é a nossa religião.
Desafie seus medos,
Ouse em suas buscas,
Supere seus limites,
Experimente o improvável,
Se lance a novos caminhos sem o medo de se perder ou receio do que possa achar.
Saiba que tudo o que realmente vale a pena faz o coração acelerar, a cabeça girar, a perna estremecer, a boca secar... o verdadeiro prazer pode habitar bem além do horizonte que os olhos podem ver.
Seja mais, avance, alcance! Pois são poucos os que se arriscam ao doce e precioso néctar do prazer de viver, degustar.
Não há para limites para o impossível
Nem há dimensão para o improvável
Mas não se pode aceitar o absurdo
Nem concordar com a intolerância
Anelados
Em meio a um conversa súbita
Ocorreria algo tão improvável
No primeiro instante que ele a viu
Reparou seus cachos anelados
Deveria ser apenas para o tempo decorrer
Discutir ideias talvez
Mas a cada mensagem recebida
Sentiu-se bem outra vez
Pela primeira vez se encontrariam
Ele achou aquilo o máximo
Ela Tímida, no instante, não lhe deu um beijo ardente.
Apenas um abraço ínfimo
Logo já eram íntimos, e o carinho era súpero.
Ele se enchia de alegria na presença dela
Mesmo com seu passado áspero
Sentia em seu cerne sua alma mais lépida
Você, minha princesa de Minas. Das bandas do Jequitinhonha. Meu amor impossível. Improvável, mas tão bonito. Nunca deixarei de te esperar...