Horror
Em um mundo recheado de horror, não seja dor, podendo ser AMOR; não seja tristeza, podendo proliferar ALEGRIAS; não seja trevas, podendo ser SOL; seja você: uma fonte de felicidade compartilhada aos corações vazios de sorrisos.
Às vezes falo de coisas determinadas
afasto-me irremediavelmente do silêncio do horror das cosas
Está tudo a acabar e a começar no entanto o peso da memória instala-se em todas as coisas de dentro para fora
Quem é o vencedor? Aquele que caminha aceita a dor? Ou aquele que vive do horror? Ver sua vida ser despedaçada, viver somente no fio da navalha, entre desespero e desgosto, o garoto escolheu o fundo do poço.
O que tem de errado, qual a maldade nisso, ligo a tv assisto um canal, que está cheio de vultos e fantasmas através do tubo.
O garoto venceu? Não mais uma vez padeceu, não tem mais o mesmo sorriso, nem aparência, talvez seja só consequência.
O garoto não venceu, sua vida apenas prendeu, ele não sabe muito menos eu, o que aconteceu.
Para chegar nesse estado, é para se estar preocupado, mas o garoto está despreocupado, mas tudo se resumiu em como ele se assumiu e na vida não subiu.
Será ele um vencedor ou um desertor, pra quem viveu do nada, por favor me dê uma limonada e faça essa fase ser eliminada.
Tudo começou com um sentimento chamado amor, logo após veio a dor, meu Deus que horror, as chamas da ilusão, invadiram meu caminho, me jogaram na escravidão, indecisão me tornei um detento, prisioneiro do vento, que ficou preso naquele quadrado, criado por cimento, muito lamento, nada de avivamento, por que isso acontece? Que lamento não tem explicação, nem motivação, para continuar vivendo então, minha vida passou rápido, igual a vida do gado, que só nasce pra morrer, e ninguém vai lá socorrer, e vive pra sofrer, não dá pra entender, será que dá pra resolver, esse assunto não para de mexer, com a minha cabeça vazia, é melhor pular no fundo da piscina, isso realmente é uma idiotice, não foi eu quem disse, novamente divagando nas ideias de orangotango, não sei mais o que escrever, vou parar por aqui, tentar viver, não amarei nunca mais, por favor me deixe em paz.
O ódio é um alimento amargo que não sai da boca,mas fica camuflado para levar o horror aonde quer que esteja,é uma munição pra quem carrega.
Entre poças de sangue e gritos de horror
O povo grita pra cessar sua dor
Dor que consome,dor que invade
Dor que aniquila, a dor da crueldade
A garganta seca sem saber pra quem gritar
Sem Chapolin pra poder lhe ajudar
Cães ferozes, com sangue nos olhos
Saem na calada e já sabemos o propósito
Só o que te dei, e, querias continuar sozinho, uol, vendendo a rodos, lindos passarinhos, que horror, imaginavas o não existir, pra agir deliberadamente, te informo, pela boa gente é que se dá, as sabedorias pras sementes.
escreves exactamente isto : o horror dos dias
secou contra os dentes- e rouco
dobrado para dentro do teu próprio pensamento ferido.
O direito à vida é tão importante quanto o direito à morte. Entendo o horror que se tem pela morte, em função da obsessão que se tem pela vida. Mas o mais horroroso mesmo, sinto eu, é continuar fazendo do mundo um poluidor até de corações, e não dar o direito de poder morrer em paz.
OH VIDA
O que és tu, vida?
Subida ou descida?
Decida, por favor!
Tenho o horror a altura, mas também
a agonia do porão.
Haja com coerência,
essa nossa vivência.
Que se planamos,
podemos ver o que plantamos,
mas se descemos, o que veremos?
Tu és uma estação ou estado permanente?
És ilusão ou uma vida incoerente?
Repentinamente fica a dúvida
que se esvai para cima ou para baixo,
de repente.
Passo por dor e amor.
Tento viver nesse caminho rigoroso.
Entre sofrimento e amor, mas que horror.
Todos tentam amar.
Mas não podem nem imaginar.
Quanto esse caminho pode te matar.
Eles caiem nesse buraco sem pensar.
O quanto vão se ferrar.
As Sete Aberrações
III - A Máscara
Ele não veio com uma provação, não veio vestido de horror. Ele sequer veio, na verdade. Já estava lá. Na escuridão profunda de meu quarto, seu rosto parecia flutuar no nada, pálido, com um sorriso discreto e fechado. O encarei como me encarava. Fiquei assustado e confuso com aquilo, não se aproximava, não proferia qualquer palavra, apenas sorria, com um sorriso aparentemente falso, até mesmo perturbador.
Os minutos estenderam-se dessa forma. Devo ter parado de me preocupar, devo ter me acostumado ou perdido o interesse de saber o que aquela criatura queria, ficando ali, não fazendo nada a não ser observar fixamente.
Minhas pálpebras começaram a pesar, enquanto dava longas piscadas de sono graças às noites mal dormidas. Meus olhos começaram a se fechar definitivamente, minha visão se embaralhando lentamente, então, algo chamou minha atenção, o suficiente para me tirar daquele transe de sonolência: um soluço surpreso, quase assustado, veio daquele rosto flutuante, que por sua vez, finalmente movera-se um pouco em minha direção, abandonando o falso sorriso e adotando uma expressão de surpresa, como se observasse ainda mais atentamente agora.
Assim ficou mais do que claro, que não deveria dormir, ainda havia algo que deveria fazer, talvez, fosse eu quem deveria tomar a palavra?
A criatura retomou o falso sorriso, enquanto me dava conta de que sequer havia tentado dialogar. Observei mais atentamente aquele rosto. Sua expressão não era tão incomum a meu ver.
Pensei em todas as vezes que sorri, para não demonstrar fraqueza, ou não preocupar meus amigos, familiares, a pessoa amada, ainda que, tudo que mais precisava, íntima e secretamente desejava, era que alguém se preocupasse o suficiente para perceber o péssimo ator que eu era. Nossa... E que péssimo ator eu era. Definitivamente, você não é estranho a mim. Finalmente, decidi quebrar o silêncio:
"Está tudo bem?" Perguntei, enquanto ainda encarava a aberração nos olhos.
Aquela expressão tornou-se, de um sorriso falso, a mais uma vez uma expressão de espanto, surpresa, seguido de lágrimas banhando a pálida face, que adotou mais uma vez um sorriso, dessa vez, o mais sincero que já havia visto. A face de repente começou a virar-se no ar, ficando de costas, revelando-se ser, de fato, apenas uma máscara.
Tal máscara arremessou-se em meu rosto, não me dando tempo de esquivar, ou ter qualquer reação, então, uma vez vestida, tudo se tornou escuridão. Após o som de quatro badalares, uma voz ecoa naquele vasto, infinito nada:
"Torna-te tão abominável, quando vestes tua máscara, desejando que a tirem por você. Tu suprimes vosso ser, vossa cruz, vossa dor, enquanto desejas incessante que alguém perceba tua angústia e lembre de ti. Esqueces, criança, que vós não sois únicos, ao mesmo tempo que tão diferentes, todo ser humano leva teus próprios pesos, escondendo-os atrás de máscaras ou clamando por ajuda, que seja, mas torna-te aquilo que abomina, quando não se importa o bastante para olhar além de vossa máscara e lembrar que não és o único a estar sofrendo, coloca-te em papel de vítima e não ousa tentar ser herói.
“Hoje, tu passas em meu teste, pequena criatura de problemas finitos, mas, todos os dias, assim como os outros, tu falhas, ao passar por tantas máscaras e sequer percebê-las".
Sentei-me puxando o ar para meus pulmões com todas as forças que tinha. Estava soado, tremendo, tenso. Tal lição fora necessária, mas ainda, chocante, chocante o suficiente para mais uma vez lembrar-me de quão abominável sou, de como tudo que vinha sendo desprezível a meus olhos, também habitava dentro de mim. Percebi finalmente, quão grande aberração eu mesmo vinha a ser.
Graças e terror tá exposto no seu disposto horror, minado pela condição bate tudo pra contradição. Se morrer é o que vai ser o por que temer se datado tá pra acontecer? Instantes distantes futuro presente ilustra ilusão ou talvez desilusão mas por ocasião de algo sem noção ou talvez com certa noção.
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