Elias Borges de Campos

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Para o poeta, palavras estão sempre em estágio de soluços.

Todos os dias ela chora na frente do espelho. E a dor se multiplica.

Como assim falo sozinho? Eu pergunto e eles respondem.

Vocês que inventaram a escuridão, não contavam com meus olhos de lua cheia.

O Brazil não consegue mais secretar sua bílis. E o saco de vômito está cheio!

Furtava, mas devolvia as calcinhas que vestia os varais do residencial sem o forrinho.

Atirar-se para o conflito com sucesso, saindo da zona de conforto, exige tempo de reflexão, o mesmo de descompressão de um mergulhador.

Não se engane, o pior pacóvio um dia irá lhe criticar.

No casarão, ele, de um silêncio aterrador e um gato com olhar de interrogação que desaprendeu a miar.

Meio-dia,
hora mais
tímida
da minha
sombra.

EUTANÁSIA

Exausta pensou: se dou comida ele excreta, se dou água ele urina......

⁠Distraídos com a película de horror, estamos sempre contando com a felicidade do último biscoito num pacote que já saqueamos completamente.

⁠O poema que me invade, está amarrado à dor de ontem.

⁠No final, somos pote de mel trincado na prateleira, silenciamos gotejando memórias.

⁠Paixão é um cesto de najas à espera de um vacilo do flautista.

⁠Ela me queria ponte para um lugar seguro. Meu grafite só desenha abismos.

⁠Há um momento em que o carvão coagula as palavras no papel. O mineral atingiu o poema.

Ah, professor, com seu giz vais colorindo sonhos pálidos de todos os dias.

⁠fracasso é uma pausa pra aprendermos a fazer direito.

⁠O pior castigo para um sujeito vaidoso é ser ele tantos homens num só, e tão poucos o quererem por perto.

Inserida por EliasBorges

⁠A vida é o colibri fazendo pose para a fotografia, o resto é o vento de suas asas.

desejo moendo meu peito sem teu beijo, moendo a noite.

Inserida por EliasBorges

⁠E o que é a poesia senão o retrovisor de um carro em baixa velocidade rebobinando o filme de nossas vidas?

⁠Perdi todas as bagagens na alfândega. E os versos? Permanecem intactos e delirantes!

Inserida por EliasBorges

HIC ET NUNC

O que é
que muda?
O lugar ou
a gente?
De onde
retornamos?
Quem é
que volta?