Horror
O problema não é enxergar a realidade, mas sustentar o "horror" que se percebe no encontro com ela...
Passo os dias procurando enganar minha angústia e procurando não fazer horror a mim mesma.
O problema não está em quem vota, mas sim no que quer em troca. O horror contra vem depois. Espere. Vai ver.
Tenho horror a pessoas fatalistas e finalistas. Elas tem esse costume infeliz de achar que sabem de nossas vidas.
"Nenhum homem irá para o horror eterno por fazer ou deixar de fazer algo, mas simplesmente por não crer no Senhor"
É frente ao horror, que a humanidade demonstra seu verdadeiro espectro, sua verdadeira essência. Há uma contradição na concepção de humanidade que foi dada pela própria humanidade a si: é necessário que milhões morram ou sejam destruídos, para que a compaixão e o arrependimento cheguem. Creio, que seria mais fácil prevenir isso, mas o que fazer, se a essência de autodestruição nasce com o ser humano?
Chorar...
Choro de dor, de raiva, de horror; Choro de mulher, de homem, de criança. Choro de alegria, de tristeza, ou de agonia. Tem o de desespero, e o de alívio, o de amor, e o de ódio, o de doença e o de cura, o de emoção ou aquele choro simplesmente sem motivos.
Mas a pura realidade é que todos nós choramos, pelo simples motivo de não querermos explodir.
Eu sou o horror da destruição, do ódio, do rancor, da miséria; tu és a serena brisa de verão, a maré que entra em contato com as praias, o oceano que solta ondas magníficas de felicidade.
Poema para a morte
Num palco de horror venho me apresentar
Onde tristeza me cerca e a solidão me assola.
Vejo um rastro de escuridão no meu caminho
Não vejo sentido para continuar
Vejo amigos companheiros tombando
Perdendo a dura batalha para a dor
A morte vem se apresentar como a dama do pavor
Não sei se a temo ou se a abomino
Pois me tirou minha alma ainda que não tenha levado minha vida
Seria preferível ter me tirado a vida à tirar-me tudo
Pois o que adianta a vida se é penosa a lida
Não se tem que amar, ou com quem contar.
Ó dama do horror a ti declaro meu doloroso pedido
Leva-me agora para onde os levastes
Para que novamente os ame, Novamente os diga que não posso viver sem eles ao meu lado
Não me obrigues a viver sem ter a companhia dos meus amigos
Que me acompanharam até então.
Eu ouço o seu sussurro
Tua tenebrosa voz me atordoa
Estou indo ao seu encontro
Embora a temendo não a hesitarei...
O que estamos fazendo para mudar este terrível quadro de horror espiritual e moral da nossa sociedade pós moderna? Estamos estáticos ou dinâmicos? Estamos quentes, frios ou mornos? Estamos acomodados na zona de conforto do mercado evangélico, e do movimento gospel religioso e de entretenimento cristão?
Será que não estamos mais ocupados do que preocupados com a horrenda desgraça espiritual e moral que está escancarada diante dos nosso olhos? Precisamos acordar para a realidade, e triste realidade que assola o mundo.
Quase não ouço cristãos falarem à respeito das almas perdidas no mundo das trevas. Precisamos nos preocupar mais com eles, com a nossa salvação também é claro, porém, o mundo geme, adoece e está caminhando a passos largos para o inferno, e muitos estão de braços cruzados, estáticos, acomodados, despreocupados para com os perdidos.
Aí residia o horror, a coisa mais abjeta: ter um filho que o mundo quer destruir, e saber que é incapaz de ajudá-lo. Não existe nada pior que isso. Nada pior.
O horror da vítima por seu fantasma era tão intenso que, quando seu analista desejou libertá-la dele, ela tomou a decisão de matar o analista.
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