Hora

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⁠ES(COLHO) BEM O QUE CÁ, REGO
Escolhas erradas doem mais depois.
Escolhas certas doem mais na hora.
A questão não é escolher qual dor você quer amanhã ou qual vai sangrar outrora.
A questão é sempre qual pancada vai
levar a consequências piores e qual roxidão é só sobre aquilo.
Mestre que é mestre também abaixa a cabeça para o pupilo.
No final, tudo é sobre o dê pois e, para decidir, sempre penso se daqui a cinco anos vai importar tanto assim.
A melhor escolha não é a que dá mais certeza, mas é sempre a que dá algum fim.

⁠Seja amável na hora de falar de você,não seja tão rude com seus sentimentos, toda ferida leva tempo para cicatrizar,e muito cuidado com quem vai desabafar.

⁠Nessa hora
Sempre há alguém
Transbordando seus sentimentos
É na madrugada que bate a saudade
é Nessa hora que as lembranças invadem

Oiço o toque e já está na hora de ir para casa
Odeio todas as tuas terças e quartas
Tardes livres para tu estudares
Será que vais estudar ou jogar?
Bem, chego a casa e fico a pensar
Nós dois a ver o pôr-do-sol á beira-mar
E questiono-me porque é que não estou a estudar
Pregunto-me se um dia vai existir
Algo entre nós dois para precistir⁠

⁠"Eu soube que era sentimento, quando você apareceu naquele meu dia chuvoso e, de uma hora pra outra, o sol apareceuparadançar”

⁠DESCANSO MERECIDO

Está na hora de guardar as
Armas
Boa Noite
Guerreiro⁠

⁠Que a gente perca tudo: a hora, os dentes, a razão, um amor, em algumas noites o sono, os sapatos, as roupas, qualquer coisa!
Menos os sonhos e alegria de viver!

⁠E se quando minha hora chegar, não tiver ninguém por perto pra me abraçar, e nem mesmo minha mão segurar? Não se preocupem, sei que nesses segundos finais, na lembrança o que vai passar, serão os abraços e os beijos de tantas pessoas amadas, e todos na minha mão ha de segurar! Sei que na memória de alguns, eu nunca vou passar! E cada vez que de mim recordar, aonde eu estiver, com vocês vou celebrar! Pensem que a vida nunca se acaba, e tudo que somos, somos também um pouco de alguém que já se foi!

⁠"A impossibilidade de finalmente entendê-la, e saber o que falar pra ela na hora exata, o que não falar, é tudo muito improvável, muito acidental, ela é meio desastrada, cá entre nós, ela tem um queda por desastres, meu plano com ela é simples, se der errado, dane-se, tento outra vez. É estranho, ela deveria ter vindo com um manual, sei lá, umas dicas, mas, ta tudo bem, pra uma pessoa apaixonada por idiotas, com uma habilidade peculiar de confundir as pessoas, e por ter um aptidão por desastres, ela ganhou pontos comigo. Foi desenhada assim, toda sei lá, só pra me fazer feliz. Se você passar um dia com ela, não vai entender 1% do que eu to falando, se passar uma vida com ela, vai continuar no 0x0. É que, ela é um livro inacabado, a parte “tcham” da história, ela acaba comigo, me sinto completamente desprotegido. Mas, ela foi feita pra mim, eu só não sei como dizer isso pra ela."

⁠Ser racional é pior que emocional, porque o emocional uma hora vai entender. O racional sempre entendeu, O problema é ter que fingir que se sente mal para que ninguém julgue que foi proposital ou que não teve relevância

⁠Não chame a responsabilidade pública, porque ela vem na hora.
A menos que você tenha a energia suficiente para enfrentá-la com honestidade intelectual, garra e verdade. Senão, ela te destrói.

⁠E quando chega mensagem sua. Hora de fechar os olhos. Hora do frio na barriga só de pensar em tudo que se passou e superou, enfim. Hora de pensar em como as coisas podem mudar num passe de mágica, e que, muitas das vezes não dependem só de nós. O quanto somos pequenos diante dos acontecimentos no mundo. O relógio, que não para, pra que a gente possa consertar o que quebrou.
Eu quero mais tentativas, eu quero mais lagrimas de alegria, eu quero mais frio na barriga.
Não tem sensação melhor do que sentir um friozinho na barriga, euforia e felicidade repentina!
Volte a sentir o frio na barriga
Faça seu coração acelerar de novo
Olhe-a de perto dessa vez, mas.
Ame, viva, perca o medo seja feliz.

⁠Não há nada mais bonito do que o amanhecer; aquele momento em que acordamos e percebemos que é hora de um novo começo. Experimentar o amor e o abraço gentil da vida, que nos convida a viver mais um dia.

Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sete dias por semana
Cada hora, cada minuto, cada segundo, você sabe, noite após noite
Vou te amar direito sete dias por semana

Jungkook

Nota: Trecho da música Seven.

Talvez seja hora de descobrir quem é Ken.

Os homens me veem como objeto, as garotas me odeiam, todos me acham maluca e toda hora eu sou presa.

É hora de sair e comprar a nova Barbie Depressão. Ela usa moletom o dia todo. Passa 7 horas do dia olhando no Instagram as fotos do noivado da ex-melhor amiga enquanto come um saco enorme de doces. Agora está com dor no maxilar e vai assistir “Orgulho e Preconceito” pela sétima vez, até cair no sono. Ansiedade e crises de pânico são vendidos separadamente.

⁠Madrugada!

Madrugada, hora de falar com Deus
Ele está pronto para ouvir a sua voz.
Não importa a luta que você esteja passando, de
uma coisa tenho certeza: se você clamar, Ele vai te ouvir.
Deus não dorme e nem dormita, está escrito. Por esse motivo,
eu te digo: levante-se, ponha-se de pé, pois Ele quer ouvir a sua voz nessa madrugada.

⁠Procure adicionar a sua vida ricos conselhos de sabedoria, porque na hora H o amargo pode se tornar doce pela degustação provada antes do sabor inesperado aparecer.

Hora absurda

O teu silêncio é uma nau com todas as velas pandas...
Brandas, as brisas brincam nas flâmulas, teu sorriso...
E o teu sorriso no teu silêncio é as escadas e as andas
Com que me finjo mais alto e ao pé de qualquer paraíso...

Meu coração é uma ânfora que cai e que se parte...
O teu silêncio recolhe-o e guarda-o, partido, a um canto...
Minha ideia de ti é um cadáver que o mar traz à praia..., e entanto
Tu és a tela irreal em que erro em cor a minha arte...

Abre todas as portas e que o vento varra a ideia
Que temos de que um fumo perfuma de ócio os salões...
Minha alma é uma caverna enchida pela maré cheia,
E a minha ideia de te sonhar uma caravana de histriões...

Chove ouro baço, mas não no lá-fora... É em mim... Sou a Hora,
E a Hora é de assombros e toda ela escombros dela...
Na minha atenção há uma viúva pobre que nunca chora...
No meu céu interior nunca houve uma única estrela...

Hoje o céu é pesado como a ideia de nunca chegar a um porto...
A chuva miúda é vazia... a Hora sabe a ter sido...
Não haver qualquer coisa como leitos para as naus!... Absorto
Em se alhear de si, teu olhar é uma praga sem sentido...

Todas as minhas horas são feitas de jaspe negro,
Minhas ânsias todas talhadas num mármore que não há,
Não é alegria nem dor esta dor com que me alegro,
E a minha bondade inversa não é nem boa nem má...

Os feixes dos lictores abriram-se à beira dos caminhos...
Os pendões das vitórias medievais nem chegaram às cruzadas...
Puseram in-fólios úteis entre as pedras das barricadas...
E a erva cresceu nas vias férreas com viços daninhos...

Ah, como esta hora é velha!... E todas as naus partiram!
Na praia só um cabo morto e uns restos de vela falam
De Longe, das horas do Sul, de onde os nossos sonhos tiram
Aquela angústia de sonhar mais que até para si calam...

O palácio está em ruínas... Dói ver no parque o abandono
Da fonte sem repuxo... Ninguém ergue o olhar da estrada
E sente saudades de si ante aquele lugar-Outono...
Esta paisagem é um manuscrito com a frase mais bela cortada...

A doida partiu todos os candelabros glabros,
Sujou de humano o lago com cartas rasgadas, muitas...
E a minha alma é aquela luz que não mais haverá nos candelabros...
E que querem ao lado aziago minhas ânsias, brisas fortuitas?...

Porque me aflijo e me enfermo?... Deitam-se nuas ao luar
Todas as ninfas... Veio o sol e já tinham partido...
O teu silêncio que me embala é a ideia de naufragar,
E a ideia de a tua voz soar a lira dum Apolo fingido...

Já não há caudas de pavões todas olhos nos jardins de outrora...
As próprias sombras estão mais tristes... Ainda
Há rastos de vestes de aias (parece) no chão, e ainda chora
Um como que eco de passos pela alameda que eis finda...

Todos os ocasos fundiram-se na minha alma...
As relvas de todos os prados foram frescas sob meus pés frios...
Secou em teu olhar a ideia de te julgares calma,
E eu ver isso em ti é um porto sem navios...

Ergueram-se a um tempo todos os remos... Pelo ouro das searas
Passou uma saudade de não serem o mar... Em frente
Ao meu trono de alheamento há gestos com pedras raras...
Minha alma é uma lâmpada que se apagou e ainda está quente...

Ah, e o teu silêncio é um perfil de píncaro ao sol!
Todas as princesas sentiram o seio oprimido...
Da última janela do castelo só um girassol
Se vê, e o sonhar que há outros põe brumas no nosso sentido...

Sermos, e não sermos mais!... Ó leões nascidos na jaula!...
Repique de sinos para além, no Outro Vale... Perto?...
Arde o colégio e uma criança ficou fechada na aula...
Porque não há-de ser o Norte o Sul?... O que está descoberto?...

E eu deliro... De repente pauso no que penso... Fito-te
E o teu silêncio é uma cegueira minha... Fito-te e sonho...
Há coisas rubras e cobras no modo como medito-te,
E a tua ideia sabe à lembrança de um sabor de medonho...

Para que não ter por ti desprezo? Porque não perdê-lo?...
Ah, deixa que eu te ignore... O teu silêncio é um leque —
Um leque fechado, um leque que aberto seria tão belo, tão belo,
Mas mais belo é não o abrir, para que a Hora não peque...

Gelaram todas as mãos cruzadas sobre todos os peitos...
Murcharam mais flores do que as que havia no jardim...
O meu amar-te é uma catedral de silêncios eleitos,
E os meus sonhos uma escada sem princípio mas com fim...

Alguém vai entrar pela porta... Sente-se o ar sorrir...
Tecedeiras viúvas gozam as mortalhas de virgens que tecem...
Ah, o teu tédio é uma estátua de uma mulher que há-de vir,
O perfume que os crisântemos teriam, se o tivessem...

É preciso destruir o propósito de todas as pontes,
Vestir de alheamento as paisagens de todas as terras,
Endireitar à força a curva dos horizontes,
E gemer por ter de viver, como um ruído brusco de serras...

Há tão pouca gente que ame as paisagens que não existem!...
Saber que continuará a haver o mesmo mundo amanhã — como nos desalegra!...
Que o meu ouvir o teu silêncio não seja nuvens que atristem
O teu sorriso, anjo exilado, e o teu tédio, auréola negra...

Suave. como ter mãe e irmãs, a tarde rica desce...
Não chove já, e o vasto céu é um grande sorriso imperfeito...
A minha consciência de ter consciência de ti é uma prece,
E o meu saber-te a sorrir uma flor murcha a meu peito...

Ah, se fôssemos duas figuras num longínquo vitral!...
Ah, se fôssemos as duas cores de uma bandeira de glória!...
Estátua acéfala posta a um canto, poeirenta pia baptismal,
Pendão de vencidos tendo escrito ao centro este lema — Vitória!

O que é que me tortura?... Se até a tua face calma
Só me enche de tédios e de ópios de ócios medonhos...
Não sei... Eu sou um doido que estranha a sua própria alma...
Eu fui amado em efígie num país para além dos sonhos...

Fernando Pessoa
Poesias. Lisboa: Ática, 1942.