Homenagem a um Anjo Chamado Mães
Entre dizer Eu Te Amo e Provar que Ama, existem um espaço chamado abismo, onde poucos são capazes de atravessar... Falar é fácil, ate ursinho de 1,99 diz "Eu Te Amo", mas Provar que Ama, é uma atitude que só os loucos tem... Pois só os loucos sabem o que é o Amor, o que é Amar e valorizar o Amor de alguém.!✌
Nós somos pássaros dentro de uma gaiola chamado sistema religioso e sistema político, quando descobrimos a liberdade do Evangelho, aprendemos a voar de novo.
UM REMÉDIO CHAMADO AMOR !
Quando tomamos a decisão de amar, assumimos o " maravilhoso risco" de sofrer também.
Mas o que é o sofrimento perto e diante do amor ?
O que seria da solidão,se não existisse amor ?
E ainda bem que existe o amor pra acabar com a solidão..
Pois é na solidão que buscamos o amor...e é no amor que dizemos: bye bye tristeza,..aqui você não tem lugar mais não .
È no sofrimento que precisamos da cura, que sómente um remédio chamado amor pode curar...
O que seria da nossa vida ,se o amor fosse menos importante do que o egoismo ?
Escolher ficar e viver sózinho ,é uma escolha, as vezes dolorosa, pois quando mais precisamos, a solidão é a única companheira que estará ao nosso lado as noites de nossas vidas.
Mas quem escolher o caminho do amor, não precisa pegar atalhos..
O amor é assim mesmo: tudo sofre, tudo espera, mas é tudo de bom !
Amor homeopático, em doses pequenas ou em super dosagens..
vale a pena ficar doente de amor...pois sómente o mesmo amor cura!
Remédio doce e as vezes amargo,que vale a pena tomar.....
De Cerimonias Ecumênicas Gilberto Braga
Março de 2015.
Gosto de um amigo chamado "tempo" porque ele revela carácter, e quando ele revela, não dá para esconder, lembre-se o tempo é um revelador de pessoas que tem o carácter duvidoso.
Tributo
Nunca ninguém havia me chamado dessas coisinhas que os mau amados dirão que é babaquice, tipo mimore, mo, querido e outras coisitas mais! Não lembro de alguém que cortasse seu sono, e levantando-se na cama se preocupasse com a minha insônia e se dispusesse a varar a noite ao meu lado sem dormir, nem que lembrasse de desenhar com requeijão, meu nome na lasanha feita com capricho! Não lembro de ninguém que segurasse tão forte minha mão, quando passeamos entre as pessoas, como a dizer-lhes - " estou sob o domínio desse homem" ! Impossível outra namorada, que é o que ela será eternamente para mim, que trate minha caçulas com tanta abnegação e igualdade! As vezes me surpreendo ainda por ouvir nos meus quase setenta anos, ela dizer-me coisas que minha mãe me dizia quando eu era criança:" Vou te espremer até sair suco", diz ela me abraçando ou, "seca bem as orelhinhas quando sair do banho" ou, "deixa que eu seco os teus dedinhos dos pés para não darem frieira", ou ainda, "não durma de cabelos molhados", "fica sentadinho ai que eu preparo o seu lanche"...Confesso que as vezes estranho esse carinho, essa ternura toda, mesmo porque, minhas "orelhinhas" são quase duas asas mal colocadas e os meus "dedinhos" estão mais para ganchos, encimados de unhas que o tempo escureceu... as vezes me pego rindo sozinho com as lembranças dessas coisas que devem fazer as feministas tremerem nas cuéquinhas! Hoje todo o meu machismo se encolhe diante dessa mulher inteligente, mas que por intuição sabe que não há laço que prenda mais do que a ternura! E eu, me submeto como cão fiél às suas carícias e suas vontades sabendo que no planeta inteiro não há e nem haverá mulher igual a ela...
Não amo porque desconheço o que é amor, não odeio porque nunca vivi Com este sentimento chamado ódio, mas o que sinto por Ti afinal? Se o amor faz-me proteger-Te e o ódio faz-me matar-te e Eu não desejo-te morte nem faço o papel de seu protector?
pela mesma razão que o cão é chamado de cão o Homem também é chamado de Homem. Ninguém é tão racional Em relação a um outro animal.
LEI SECA
(Direção e Bebida Não Combina)
Para não ser chamado de tonto
prefiro soprar o bafómetro!
Para não correr o risco de causar acidentes
prefiro evitar a bebida, mostrando que sou um ser inteligente!
Para preservar vidas, inclusive a minha própria
prefiro tirar o pé do acelerador e mudar minha rota...
Para não ser pego em blitz e me comprometer
prefiro dar um tempo para a bebida e até mesmo
- parar de beber!
Para não perder pontos na carteira de habilitação
prefiro manter o bom exemplo de exímio cidadão!
Para não ver minha carteira ser cassada, e pagar pesada multa
prefiro deixar de ser criança... e agir como gente adulta!
Para aderir e apoiar a lei seca, que é uma boa ideia
prefiro mudar de hábitos, para o meu bem próprio - e de toda a platéia...!
"O Juiz é nomeado para JULGAR segundo as leis,e o cristão é chamado para CONDENAR pecado segundo a sua sensibilidade Espiritual."
A distancia se converte em nada diante do chamado, e já ao seu lado tenho toda coragem para enfrentar de tudo.
O vento, o mar, a lua e a terra nos faz companhia ao varar da noite, e encosto meus lábios sobre sua cabeça e faço minha oração pedindo tudo o que desejo de melhor do fundo do meu coração, que seja feliz e tenha saúde, ame a familia e perdoe o falho... Que você seja você.
Meu corpo é preso nas amarras desse chão chamado Terra e sente a densidade do ar, mas minha alma é livre pra voar e sonhar e com meus dedos toco no céu, só assim saio desse lugar.
O amor começou a ser chamado de loucura, quando descobriram que pra este sentimento existir, precisa o sacrifício da pureza de coração. Amo, por que sou louca? ou sou louca, por que amo? Não sei, eu só sei que amo!
Aquele que não Viveu
O que é a vida pra você?Oque é ser feliz nesse lugar chamado vida ?
Sempre me faço essas perguntas para mim.E quase sempre nunca ás respondo.Por quê?Apenas pelo simples fato,de que já não possuo mais vida,sou apenas oque se chama de "corpo sem alma",possuo até ter um corpo sólido,mais que não tem possui sentimentos de felicidade,amor,alegria.Só um corpo vazio que tem apenas vontade de sumir do seu próprio mundo.
Vida um lugar a onde você cresce,nasce e morre.Entre eles sabe qual mas me atrai?O que mas um "boneco" escolheria a não ser que fosse : A morte .Por quê?Essa palavra me leva para um lugar escuro,vazio e tranquilo,a qual me parece bastante convidativo.
E mais preferível viver na solidão,do que viver nesse caos que chamamos de "vida",onde só encontramos dor,medo,desespero,traições,tragédias,etc...
Acha que pego muito pesado?Oh!me desculpe,se a minha verdade lhe assusta.
Cada um nasce com um destino traçado.Sabe o que penso do meu destino?Apenas acho que apenas nascir para cumprir um destino frio e solitário,onde não existe a palavra compaixão.Posso até estár errado,mas é isso que penso.
Um dia tenho certeza que parará e se lembrará,da pessoa que escrevia e infelizmente não vivia.
O chamado
Quando a Morte me encarar
Face a face
E sorrindo
Invocar meu nome
E o Destino me disser:
- Eis seu último minuto!
Abrirei meus olhos
Levantarei meu corpo
E, encarando a Morte
E o Destino,
Direi:
Meu último minuto
Pertence ao Senhor;
Quem vem me buscar
Não é a Morte...
Mas a Vida!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
PENEDO OU ESPUMA?
Penedo ou espuma?
Vaporosa formação granítica
Rocha para correntes espumantes
Espuma ao contato das tempestades.
Quem és na essência
Se flutuas como tênues flocos
Se envergas trajes de matéria densa?
Na noite de teus mistérios
Ao esvoaçar de asas
Ensombrece o penhasco
Em enigmático mutismo.
Nos escaninhos de teu ser
Procuro espuma
Encontro penedo
Esculpo rochas
Desfaço espumas.
Que porta se abrirá
Ao chamado da dúvida?
Penedo e espuma
Dois estados do mesmo elemento
Encontro a ambos
No mesmo cenário:
Penedo é coragem
Espuma é indecisão.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
C R I A Ç Ã O
Meus versos, minha poesia
Não me pertencem:
Faço-me instrumento
De vidas alheias
De alheios sentimentos.
Sento-me no Banco da Vida
E transcrevo o grande poema
Dos homens
E dos deuses!
Minhas linhas são minha efígie
No anverso e reverso
Da moeda do tempo;
Crio vidas já nascidas
Sou senhor de alforriados
Pastor sem rebanho.
Meus versos, minha poesia
Não me pertencem:
Sendo a vida luz
Sou iluminado
E ilumino
Por minha vez!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
EM BUSCA DE UM CARNAVAL
Minhas ruas da infância
Estão vazias de sonhos e de confetes.
Os espirradores coloridos se esvaziaram no tempo,
Molhando requebrantes serpentinas.
Os pierrôs se fizeram mais tristes:
Suas colombinas perderam as fantasias
E em mulheres se transformaram;
Meu bloco virou a esquina
E o Bloco da Alegria
Em Bloco da Agonia se tornou;
Os mascarados tiraram as máscaras
E seus rostos outras máscaras se tornaram.
Meu carnaval menino
Em que espelho da vida
Escondeu seus foliões!?
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
CONVITE AOS SONHOS
O sono, traído pela inspiração,
Parte, contrariado,
A cerrar outras pálpebras
Insugestionáveis.
O poeta, atraído pela inspiração
Ressurge, reavivado,
A perder segmentos de sua alma,
Manchando alvos papéis
Com a cor perene
De seus voos de Ícaro!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
INTRINSECAMENTE
Esta é uma noite minha,
Intrinsecamente minha!
A estrela mais brilhante
Reflete em meus olhos;
O vento brando que beijou
As flores noturnas
Minhas narinas entorpecem;
A melodia do universo sussurra
Em meus ouvidos atentos;
Os sonhos contam segredos
Decifrados por mim.
Esta é uma noite minha,
Intrinsecamente minha!
Todo o universo
A mim se ofertou
E igualmente
A mim arrebatou!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
APELO
Quero humanas criaturas a me amar
Além do baço reflexo de minh’alma
De minha fisionomia, que ri e que chora,
Em sentimentos puros ou contrações involuntárias.
Quero humanas criaturas a receber
Meu coração púrpuro
Fresco de sangue,
Que é morte... mas também vida.
Quero humanas criaturas a soprarem
O hálito de sentimentos
Em meu coração pequenino
Querendo crescer, ao sabor da vida.
Quero humanas contradições
Alimentando meu coração
Quase sumindo...
Meu coração quase crescendo
Vertido de uma alma entorpecida
Buscando a humana vida:
Pequenino brilhante imerso
Nos desejos humanos!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
ESPELHO
Quando o tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E o espelho refletir minha imagem
Tão estranha aos ares da mocidade
Que verão meus olhos cansados?
Uma vítrea personagem sem alma
Dublando um resto de vida?
Uma alma esculpida em bronze
Afrontando, sobranceira,
O inevitável Mistério?
As linhas tão profundas
Sulcando minha matéria frágil
Aumentarão a luz
De minha candeia íntima
Transformando minh’alma
Prenhe de liberdade
Num candeeiro sem fim?
Ó Tempo, eterno coletor de débitos!
Que me cobrará teu aguçado desígnio?
Quando o Tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E minha imagem diluída no espelho
Perder o alento de quem se mira
Indagarei aos anos idos:
Que espectro me reveste o presente:
Anjo ou demônio?
Quando o Tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E no espelho não houver imagem
Que me cobrará a Vida?
Com que peso ou leveza
A Pena da Eternidade
Lavrará minha sentença?
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
V a t i c í n i o
Enquanto o belo
For estandarte;
O ideal
Profissão,
O canto do poeta
Será semente
Fecundando
A escuridão!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
Vértice divino
Durante milênios
Sentei-me na relva do mundo
E perscrutei as estrelas
Em busca de outros seres.
Durante milênios
Ao lado de pequenina semente
Reguei minha imaginação
Buscando formas
Procurando respostas.
Durante milênios
As estrelas cintilaram
E a roda do universo girou
Mas meus olhos cegos
Somente viram sombras
Da realidade tão perto.
Durante milênios
Voei o voo raso
Dos desencontros
Sentei-me no topo do mundo
E somente vi desolação.
Durante milênios
O mundo sulcou minh’alma
E descerrou minhas ilusões
E a semente da vida
Agora em botão
Mostrou-me os seres
Que há muito
Davam-me as mãos.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
VOO TRANSCENDENTAL
Sou pássaro encerrado
Nas grades das ilusões
Cantando canções de liberdade.
Minhas asas querem o voo
Das grandes alturas
Alcançar a Fonte
Das águas cristalinas.
Além, onde os pássaros voam livres,
Quero mergulhar no Oceano da Luz
Planar nas correntes da paz
E mitigar a sede
Nas águas do conhecimento.
As pessoas possuem algo chamado sorrir. Se você tira um sorriso do rosto delas, elas sobrevivem. Pode ser doloroso, pode ser árduo, pode ser difícil, mas é possível reerguer-se. A não ser que um sorrir custe uma vida. Um sorrir sempre custa algo.
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