Homenagem a Alguém que Amamos e Morreu
Meu avô, Aristides, não viu o 7 a 1. Foi poupado do maior vexame da história da canarinho. A seleção verde e amarela amarelou em casa e azedou. Ja vão fazer 10 anos dessa copa. Meu avô também não viu o time Estrela do Norte ser campeão Estadual no mesmo ano do 7 a 1. Para quem aguardava o Hexa, ver pelo menos o Estrela Cachoeirense brilhar, foi bom. Meu avô, botafoguense, converteu meu irmão para torcer para o time da estrela solitária. Um artista, tinha até nome artistico, "Tidin". Meu avô era uma figura, uma estrela. Solitário, percebo que assim costuma ser o destino de grandes nomes, ao envelhecer, jogadores antes consagrados, ficam de "escanteio", cantores perdem o "palco", artistas outrora consagrados, não tem mais os holofotes. São lembrados somente quando estão entre as nuvens, as estrelas, deuses, e santos, pretos e brancos, como Pelé e Maradona, anos luz de distancia de nós. Graças ao meu avô, e o tio dele, vindo de São Paulo, me tornei São Paulino. Ganhei um uniforme do time tricolor paulista quando eu era pequenino. Aquele simbolo bonito, 3 cores, preto, branco e vermelho. 5 estrelas, foi amor a primeira vista. Presenciei uma fase excelentíssima do São Paulo. Mas por coincidencia, quando vovô foi "brilhar" no céu, meu São Paulo parou de brilhar aqui na Terra. O Botafogo dele, não andava muito bem das pernas, mas quem sabe agora engrena. O Estrela do Norte faz o que pode, o futebol no Espirito Santo não é o forte. Quem sabe no futuro melhore, com investimentos da capital, Vitória, Amém! Ver o 7 a 1 foi doloroso demais, Ja vi 6 copas do mundo (contando a de 2002, bendita copa, embora eu tivesse 4 anos). Não sei, sinceramente, se verei o Brasil ganhar mais uma estrela. Acho que meu avô me fez ser São Paulino para eu acostumar com 5 estrelas no simbolo. Utilizando as palavras de "São Paulo", o apostolo, aos Filipenses: "Para que vocês não tenham nenhuma falha ou mancha. Sejam filhos de Deus, vivendo sem nenhuma culpa no meio de pessoas más, que não querem saber de Deus. No meio delas vocês devem brilhar como as estrelas no céu." (Fp:2,15). Que eu possa ser essa estrela e brilhar.
- FELLIPE, o LOBATO
Sua vida foi tão breve
Como de uma borboleta
Que sai do casulo
Voa pelo mundo
Enche a natureza de cores
Entra nos jardins
Beija as flores
E voa pra longe
Até se perder no horizonte
Mas deixa pelo caminho
Todo seu inesquecível perfume
Que voa com o vento
E se espalha pelo mundo
No sertão do Ceará, Aurora viu o sol nascer, E entre campos verdes, um mestre a florescer. Afonso Cesário, o nome a brilhar com louvor, Hoje completa 76 anos de sabedoria e amor.
Nas veredas do conhecimento, ele sempre trilhou, E aos jovens gerentes, seu saber entregou. Com maestria e paciência, ele os ensinou a liderar, Guiando-os pelo caminho do sucesso a trilhar.
Mestre Afonso, com sua voz empostada e serena, Fez a educação a sua grande arena. E nas salas de aula, sua luz a brilhar, Iluminou gerentes, fez o saber prosperar.
Comemoramos hoje, com alegria e fervor, Sete décadas e meia de um grande professor. Que a vida lhe sorria, que a saúde continue forte, E que continue a brilhar, como uma estrela do norte.
Parabéns, Afonso Cesário, mestre de grande estimativa, Neste dia especial, que sua jornada culmina. Que o tempo siga, com vitórias a tecer, E que cada aniversário seja motivo de renascer.
Nossos votos de felicidade, com toda gratidão, Pelo legado que deixou em cada coração. Que a vida lhe traga ainda mais inspiração, E que siga iluminando novas gerações, com dedicação!
Assim, comemoramos seu aniversário com fervor, Afonso Cesário de Sousa, mestre com tanto valor. Completando 76 anos, sua luz a resplandecer, No coração do Ceará, um mestre a florescer.
Uma creche em chamas, queimando gente inocente, crianças gritam em prantos, perigo de fogo ardente.
Uma mulher com um amor indescritível por seus alunos, a quem lecionava todos os dias, arriscou a própria vida, nossa guerreira e heroína.
Essa é minha homenagem, a ela que doou a vida, para sempre em nossos corações, professora Heley de Abreu Silva Batista.
Aproveitando aqui os últimos minutos de 2024 para declarar bênçãos sobre suas vidas (meus filhos), o meu desejo é que o quer já vivenciamos seja transformado em reflexões para continuarmos seguindo adiante nesta trajetória, levando apenas o que foi satisfatório
e poder corrigir aquilo que não nos agradou...
Que Deus abençoe vocês, e todos que têm lugar especial nas suas vidas pois são os mesmos que eu guardo no meu coração.
Beijos de sua mãe, e feliz 2025 recheado de saúde, paz e prosperidade sempre!
Oremos uns pelos outros e por todo o sempre! 🙏🏿🙏🏿🙏🏿
A missão que um Ser assumiu lá na espiritualidade de ser o meio pelo qual outro Ser vem a Terra é muito lindo e nobre.
O reconhecimento vem com um grito ao saí do ventre que simboliza um muito obrigado Mãe, pelo alimento que sair de ti, pelo aconchego em seus braços, pelos cuidados com meus passos, que ao longo da vida vão continuar ao seu lado.
O meu muito obrigado a todas as mães!
Mesmo não gostando, geralmente no último momento das nossas vidas, pelo menos uma pessoa nos dará flores
Eu nunca havia contado antes,
Resolvi contar só agora,
Que eu e Ariano no vai-e-volta,
Sempre nos encontramos sempre
No Sertão da poesia
- abrindo uma janela imensa -
E que juntos nada nos supera;
e nem derruba a paixão intensa
Pela a Literatura que nos veste de Lua.
E dessas letras que fazem chover
No Sertão e que criam doçuras
Para cintilar
Ainda mais as estrelas
- galopando -
Não desistimos de acender o candeeiro
Para nos diluírmos na luz da Lua
E na noite perigosa, ardente,
poética e venturosa,
Repletos da nossa paz [maviosa].
Nesse jogral no corpo étereo
Que também é terra - no alvoroço
Desse jogral cigano - sempre me vi:
Cravejada por Ariano.
Ariano prosa, poesia, verso
Poema, e sobretudo, Ariano do alto dessa
Paixão compadecida que por ele sou encantada
Desde menina, e agora, florescida em
Forma de mulher...
O meu bem-te-quer não deixou de florir
Em centelhas douradas pelo Sol de todos
Os sertões mesmo pela vida magoados,
e enganados.
Os dias da minha vida sempre
Foram e são por teus poemas emocionados;
Nessas tuas letras aurivermelhas da cor
Do teu coração - foram estes versos Inspirados.
“Já tenho algumas décadas e sei, tenho muito a caminhar. Desejo ainda ser lido mesmo depois quando enfim for encontrar minhas origens. Espero até lá parecer mais sábio aos olhos dos que me descobrirem. Não sou propriedade da minha propriedade. Tudo que tenho e fiz só faz sentido se puder ser, de alguma forma apropriado por outros. Sou poeta e a poesia não tem dono cada um que a ressignifica se torna co-autor. Essa é a a forma que encontrei de me tornar eterno a cada vez em que eu for recontado.”
Dois de novembro
No silêncio íntimo que invade o Dia de Finados, a saudade se debruça. Ela não tem pressa, é senhora do seu próprio compasso. É o dia em que a ausência brinca de ser presença, quando os que partiram voltam, não em carne, mas em sopro, como se sempre estivessem apenas a um afago de distância.
Os túmulos não mentem. São declarações sem palavras de que o que foi vivido realmente existiu, confessando com a solidez do mármore que a vida é frágil e que o tempo é um rascunho rabiscado à pressa. Cada nome entalhado ascende, não como uma mera inscrição, mas como um feitiço sussurrado entre as frestas do esquecimento.
Nem toda ausência é tratada pelo tempo. O tempo não se compromete com permanências. Passa por nós sem desculpas, sem aviso, sem oferecer alívio. Quando alguém que amamos morre, morre também uma versão nossa. Deixamos de existir daquele jeito. É como ter sua casa assaltada por uma ausência. Por isso, não se deve apressar a dor de ninguém. No luto, não se questiona o amor por quem partiu. No luto, deixamos de nos amar, e voltar ao amor próprio demora. Deixe a pessoa doer.
O luto não passa; somos nós que passamos por ele. É um caminho de fragilidades. Não há como sair de uma dor caminhando. Precisamos engatinhar até voltar a firmar os pés novamente. E demora até que essa dor vire saudade. Demora até que essa saudade vire gratidão. A dor é solitária, e você tem todo o direito ao seu luto, mesmo depois da licença do outro acabar. Cada um tem seu tempo de digestão.
No murmúrio de uma prece, na chama vacilante de uma vela, reside a certeza de que, do outro lado do mistério, alguém sorri — os eternos hóspedes da eternidade. Hoje, flores são depositadas por mãos trêmulas de emoção. Mas não é o frescor das pétalas que importa, e sim o gesto. É flor de ir embora. É uma homenagem ao laço que nem a morte é capaz de desfazer.
Morada no Céu
Um homem muito rico morreu e foi recebido no céu. O anjo guardião levou-o por várias alamedas e foi lhe mostrando as casas e moradias. Passaram por uma linda casa com belos jardins. O homem perguntou: - Quem mora aí? O anjo respondeu: - É o Raimundo, aquele seu motorista que morreu no ano passado. O homem ficou pensando: "Puxa! O Raimundo tem uma casa dessas! Aqui deve ser muito bom!" Logo a seguir surgiu outra casa ainda mais bonita. - E aqui, quem mora? - perguntou o homem. O anjo respondeu: - Aqui é a casa da Rosalina, aquela que foi sua cozinheira. O homem ficou imaginando que, tendo seus empregados magníficas residências, sua morada deveria ser no mínimo um palácio. Estava ansioso por vê-la. Nisso o anjo parou diante de um barraco construído com tábuas e disse: - Esta é a sua casa! O homem ficou indignado: - Como é possível! Vocês sabem construir coisa muito melhor. - Sabemos - responde o anjo - mas nós construímos apenas a casa. O material é você mesmo que seleciona e nos envia lá de baixo. Você só enviou isso!
Moral da história: cada gesto de amor e partilha é um tijolo com o qual construímos a eternidade. Tudo se decide por aqui mesmo, nas escolhas e atitudes de cada dia.
Amemos de fato e de verdade...
Tudo começa na forma como amamos,
uns amam POR CAUSA DE...
Outros amam APESAR DE...
O amor não busca os seus próprios interesses, quem ama de verdade, não depende de uma causa para amar, quem ama, ama, até quando não se tem motivos !
Os olhos são o reflexo do coração, quando amamos ou encontramos a pessoa amada que as vezes vem com seu jeitinho tão bonito e derrepente fez morada em meu coração, há o amor é assim fisga quando encontra terra fértil assim como meu coração. Te amo
O outro
A vida nos trará
Pessoas que amamos
Que nos doamos
Nos dedicamos
Buscamos um sorriso
Alegria de uma chegada.
Seja amigo, filho, irmão, pai, mae ou um amor.
Dependemos do bem do outro, pois esse aguça nossa felicidade.
Como não dedicar a quem gostamos? Como não respeitar seus anseios, seus sonhos o ser diferente?
Amar é dedicar nessa vida de mao dupla onde uma vai e outra volta.
As pessoas que mais amamos são as mesmas que têm a capacidade de nos desiludir. Por vezes confiamos demasiado esquecendo que a mesma mão que bate, é a que afaga. A confiança é um sentimento que causa ambivalência !Nalgumas vezes pode ser boa, noutras não, confiamos muito esquecendo que toda gente é boa até que se prove o contrário, mas isso porque amamos e estamos dispostos a permitir que a outra pessoa nos tenha como um livro aberto pronto para folhar sem quaisquer interrupção. Só que no meio disso, existem aquelas pessoas que erram feio, ainda sim os perdoam, tiram proveito disso voltando errar por saber que serão perdoadas outra vez. Pois a crueldade dessas pessoas está no sadismo e a falta de empatia. A essas mesmas pessoas eu os chamo de energúmenas porque de tanto errarem com quem os confia, elas causam a Pistantrofobia.