Homem Elegante
Quando um homem usa o sexo de uma mulher para desmerecer seus argumentos, o leitor atento sabe que o homem é incapaz de responder aos argumentos por conta própria.
Muitas vezes,
nada mais sou,
apenas e tão somente
uma nota solta,
duetando junto ao vento,
tentando ser canção
A vibrar quase em surdina,
quase não mais ouvida
e nessa melodia fatal,
deslizando pela partitura da vida
sou um réquiem
com receio da nota final...
Vejamos...
Se caso nós mulheres não existíssemos não teria sentido algum um homem ter posses.
Nenhum tesouro teria sentido, pois quem dá sentido a tudo isso somos nós mulheres que eles tanto almejam.
O Homem e o Abismo
Um homem tinha sua casa à beira de um abismo. E, por temer o abismo, um dia pensou em se atirar nele. O homem saiu de sua casa e caminhou serenamente até a beira do abismo, e olhou para dentro do abismo, pretendendo se atirar no abismo, o que ele julgava ser a solução para os seus problemas. E os seus problemas eram, em sua totalidade, o medo do abismo. Após um longo tempo à beira do abismo, olhando para dentro do abismo, pretendendo se atirar no abismo, o homem decidiu não se atirar no abismo, e voltou para sua casa.
A casa, bem construída em terreno firme, tinha uma horta e um cercado para as galinhas, tinha água para a plantação e pasto para o gado; o tipo de lugar onde nada de ruim tinha como acontecer. Mas tinha o abismo. E tinha o medo do abismo. E, desde então, inúmeras vezes, o homem caminhou até a beira do abismo, e olhou para dentro do abismo, pretendendo se atirar no abismo. Todas as vezes, porém, o homem decidiu não se atirar no abismo, e voltou para sua casa. Todas as vezes, ele decidiu, sabiamente, viver. Todas as vezes, menos uma. Uma única vez, o homem se atirou no abismo.
Renunciar o velho homem é ter uma direção com a responsabilidade, de dar o bom testemunho na presença de Deus.
Brasil: A natureza do homem e a do eleitor brasileiro
É verdade, é bíblico, o homem se inclina para o mau, a natureza material, carnal, porém eu diria que dentro de cada particular uma mudança, um giro em cada ser, sim, possível, uma alma serena e boa, por um motivo caótico se rebelar, tornar se um porra louca, tão quanto um sanguinário marginal, compadecer se pelo espírito, render se a purificação, aderir a sensibilidade e entender o perdão, está aí sempre à disposição, morrer e nascer ou morrer e morrer, e nossos caros eleitores, colhendo dissabores da cabal ignorância, que me tenha o perdão , com a exceção de um e outro cidadão, mas a sociedade é corrompida, o meu pão, o meu pirão, a minha paixão, esquerda até a morte, direita sem sorte, um centro como faca sem corte, o ideal, o anseio, o brio escasso, se compra me faço, e o estado, ora esse vira bagaço, regaço, porém estás a multidão a reclamar, murmurar, minha bolsa, meu socorro, mas não entendem, se aperta o gatilho do faz de conta, se não compreende a dor do semelhante, se não querem entender, aprender, educar, o destino é febril, ninguém sabe o que será do Brasil, que sangra por 500 anos, tonando o leite e mel em uma tormenta sem fim, o que será de você e de mim, do meu e do seu fiim, do seu e meu netin, eleitor pode começar a reagir, senão a morte chegará antes do fim.
Giovane Silva Santos