Obra dos olhos, Mesmo turva a visão, Sente o vento fluir.
Olhos na penumbra, Vislumbram o mundo girar, Vento a sussurrar.
Estrelas nos olhos, Brilho que no peito mora, Luz que a alma toca.
saudade cortante Pelo peito e gartanta Principalmente o coração.
Entre pétalas Se dissolve ali o tempo Breve eternidade
Um rio calmo Folhas caem na margem Deixo-as passar.
O entardecer no auge em alto mar a enveredar
Sopra o vento beijando o Ipê perto de você
Pétalas de flor todas de Ipê-branco para o amor
O teu mistério de Ipê-amarelo meu Universo
É Orabutã florindo em ti aqui sempre que sorri
Linda poesia és Ibirapitanga da minha vida
É Pau-Rosado por aqui lindo em flor com toda a cor
Ave poema Sabiá-Laranjeira és brasileira
Faz os teus bailes, todos Caporales _minha folia.
Dançando Tinku tu insuperável meu amor total
Solto no Salay você não volta não, Vaivém, vem e vai...
Tóbas bailando estás encantado meu namorado
Andorinha voando infância no céu a tarde inteira
" Casa amarela vaidade do vento rosas na janela"
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.