Vaso de antúrio Avermelhando o silêncio da saleta do templo
Na manhã de domingo, o último beijo no carro "Bem-te-vi"
Círculo sem fim Guris passam a joaninha de mão e mão
Um casal grisalho sorri na ponte vermelha Lago de verão
Seriam perfeitas no quimono do meu amor Flores de alamanda
Convite ao silêncio O som das folhas secas pisadas na trilha.
Desperte o sol, Passos firmes, terra chama, Vida em movimento.
Mova-se ao alvor, Levante-se, novo dia, Esperança renasce.
Partem sem alarde, Só a solidão persiste — Ausência sem peso.
Preto e branco, dor, Lágrimas na sombra, escondem, Sorriso persiste.
Sorriso nasce, Lágrimas ocultas caem, Força em florir.
Casulo se abre, Asas de cor tocam céus, Voo da alma livre.
Obra dos olhos, Mesmo turva a visão, Sente o vento fluir.
Olhos na penumbra, Vislumbram o mundo girar, Vento a sussurrar.
Estrelas nos olhos, Brilho que no peito mora, Luz que a alma toca.
saudade cortante Pelo peito e gartanta Principalmente o coração.
Entre pétalas Se dissolve ali o tempo Breve eternidade
Um rio calmo Folhas caem na margem Deixo-as passar.
Faz os teus bailes, todos Caporales _minha folia.
Dançando Tinku tu insuperável meu amor total
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