Grito
67-O grito do Agricultor
Homem que gostava de gritos e assobios, andava pela lavoura investigando os guerreiros, porque eles destruíam todas as espigas de milho e algumas outras plantações.
Encontrou num coqueiro um ninho com filhotes de papagaios e ficou muito admirado daqueles penachos tão pequenos!
Observou como é bela a Natureza e com muitos assobios de felicidades
Voltou para a estrada e começou novamente com os gritos pela lavoura, - guerreiros, guerreiros, guerreiros!
No final da tarde tudo já era calmo, guerreiros já não existiam e só restava para aquele homem cansado de gritar voltar para sua casa pelo caminho estrito da roça.
Dormia e sonhava com tantos dos guerreiros em sua plantação, no outro dia iniciava mais outra jornada com tantos guerreiros e novamente gritos e assobios, mais no final da colheita era só alegria, a casa do agricultor continha alimentos suficiente para vender e alimentar os filhos. No outro ano já com novas sementes fazia a nova plantação e todo ano se repetia o grito do agricultor!_Guerreiros, guerreiros, guerreiros!
(…) Eu sou isso que você vê: sou mais sentimento que razão, sou mais grito que sussurro, sou mais pé na nuvem do que no chão. E não me arrependo de nenhum defeito meu, não me condeno e nem me culpo. Me aceito toda cheia de cicatrizes, roxos e falhas. Só queria que você realmente conseguisse me ver. E ainda assim me amar.
Grito com o silêncio dos meus pensamentos teu nome que ecoa por todo o meu interior fazendo que sua existência se torne real a mim;
Grito Mudo
O som do próprio calar eco a lugares que se teme conhecer.
E fica-se imóvel aqui, sem saber dizer nada, sem pedir clemência ao abandono.
Então, por fim criou-se um lugar, onde fosse aresto para depositar em leito o que os receios dos homens deixam de viver, confundindo-os uns aos outros sem temer sobreviver.
O estranhar do mundo já não procrastina o que não se vive, e suplica um retorno do que não se pode ter, negando-os a cada palavra em socorro de consertar o que foi dito.
E uma vez mais carrega-se a história sem um fim, na espera de encontrar no caminho a chave que possa libertar o grito mudo do desmentido.
Sou a favor do não bater,
E fã do carinho ao invés do grito.
Se agredir fosse educar,
Não existiria bandido.
O povo reclama do crime
Do bandido ser tão desumano,
O povo só esquecer de lembrar,
Que o bandido já teve dois anos.
As que não caem
As lágrimas que nem sempre caem
Mesmo que chorando esteja
O grito não chega aos surdos...
Hipocrisia chama o cabresto de hoje em dia
Os sentimentos que vagam só
Saem de mim, rebatem em nada
Voltam assim, mais fortes
Vão se nutrindo pelo caminho,
Se alimentam sei lá do que...
Eu vou seguindo me afundando...
Ao meu redor eu vou contemplando
Esse silêncio que doí a alma,
Que já não chora de tão cansada
As suas lágrimas que já não caem.
E eu me perco e me mordo e me detenho, querendo não explodir, segurando o grito. Porque você me aborrece e me faz suar frio com essa discordância em que nos metemos. Mas aí eu respiro, conto até meio milésimo e já volto a te amar muito mais que antes, muito mais que um dia pensei amar. Já começo a te querer por inteira junto a mim novamente, e me dá vontade de pedir desculpas também pelos seus erros... Porque me sinto culpado em você ter que errar comigo... Mas me prendo, me amarro nessa inconstante situação e falo baixinho que te amo, pra desabafar e jogar boca a fora um pouco desse sentimento que me intimida e me faz enlouquecer.
Você tem o poder sobre mim muito maior que qualquer droga já descoberta... É o melhor vício que alguém poderia sonhar em ter.
Então deixa eu falar mais uma vez, se ainda consegue duvidar... Não há fim pra o que foi decretado ser eterno. Eu sou maluco por você em todas as estações, humores e sentidos... Não existe vida se não houver sua respiração quente tocando gentilmente meu rosto frio.
Então faça comigo tudo que quer fazer. Me bata, me comova, me acuse... Mas jamais, nem por meio segundo, pense em me deixar. Porque meus órgãos só conseguem atender ao comando doce da sua voz.
Muitas caras e bocas e muitos sinais, muitos alertas e s.o.s. todos num só grito entoando apelos tremendos, mas como enxergar uma luz verdadeira no meio de tanta superficialidade pouco profundo, pouco sólido sobrando vazios e carencias, Assim são essas redes sociais onde todos querem ter, aparecer mas Eu entendo que no final todos querem apenas ser... ser amado de verdade, apenas isso.
NO fim a dor, esse amor, não não basta, temos que cantar, um grito o rock, o blues no fim só o punk triste sujo e real...
Escravo
Grito, pois já não me escutam
Choro, mas não encontro lágrimas
Corro, mas permaneço
Essência sacrifico
E o sonho redimido.
Não existe pena,
Nem compaixão.
Só existe dor. Dor. E mais Dor.
O final que é início
O início que já terminou
Largue o meio.
Rasgue o conceito.
O mundo não espera.
Correndo na areia
Aguardando a chuva
E o tão sonhado golpe de misericórdia.
Afinal, qual a diferença entre a liberdade e a misericórdia?
O tipo de alívio que trazem?
Ou o ódio que liberam?
Solte os pesos.
Acabou.
Abrace o mundo com mil braços.
Viva como se fosse o final.
Afinal, quem disse que não?
O escuro
O escuro é uma pobreza de espírito
Um susto sem grito
Pensamentos sem ideias novas
A própria reprova
Pura penumbra sem fim.
Longe de mim.
Quando acumulamos palavras quietas, essas crescem mais e mais, e acabam se tornando um grito de guerra.
Queria que vc notasse que o meu silêncio é um grito mudo...
Que busca chamar sua atenção...
Eu mudei não por querer mudar, foi necessário mudar para sair do teu caminho...
Porém não mudei o suficiente para te esquecer e seria necessário mudar o dobro para deixar de te amar...
Espero o tempo falar por mim, coisas que eu não sei dizer olhando pra VC
Feshe os olhos e sinta cada palavra com o coração e sentirá o mesmo que EU
Tristeza é saber que por mais que eu escreva por mais que eu exponha meus sentimentos,VC não se importará o suficiente para olhar pra mim novamente...
ECOS DO TEU NOME...
Grito à ti que existo mas no abismo desse silêncio entre nós dois só escuto os ecos ensurdecedor do teu nome…
Há um grito sem força dentro dos homens, a impossibilidade de mudar o mundo que está na impossibilidade de mudar a si próprio.
A COR DO AMOR
O amor tem a cor do sorriso
Da verdade sem prejuízo
É grito de festa o tirar da cesta
O amor é tudo que presta
O amor tem a cor da alegria
Dos corações que vivem em harmonia
Leva paz como mania
As almas em festa melodias
O amor é da cor do homem
Sem sabor nem nome
É Fogo ardente que tudo consome
O pão vivo de quem passa fome
O amor tem a cor da humildade
Dos corações repletos de simplicidade
É vigor e força nas dificuldades
Das almas simples o amor é a verdade
O amor é tem a cor da vida
Do sorriso de paz em tempos da sida
Concedendo alegria em meio a ferida
O amor é a força das almas caídas