Goias

Cerca de 195 frases e pensamentos: Goias

⁠Meu Deus

Quero ir embora
Quero ir para o meu Goiás

Lá ando nu
Pelas savanas
Escondo-me no capim dourado
Vestido de bicho bravo

Quero ir embora, meu Deus.
Quero ir para o meu Goiás
Ficar debaixo do sol
Manobrando meus instintos
Atento aos ruídas do dia
Beber água do absoluto Araguaia
Ficar lá só e somente

Onde nada toca insistentemente
E tudo roça levemente

Ai, meu Deus,
Quero ir embora
Quero ir para o meu Goiás

Onde a lua cheia
Clareia as queda d’água
E polvilha de choro
Que as avista
Quero ir embora, meu Deus.
Mergulhar à noite
Em seus grãos dourados
Sentir-me empoeirada
De ventas de todo Brasil

E neste batismo
Quero ir para o meu Goiás
Chegará planície
E nesta lonjura
Avistar a chuva
Esconder nas vielas
Cheirar outros tempos
Amainar a saudade.


Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

O Goiás entra no campo sagrado no alto do que fora um dia uma Serra, forrado por uma grama baixa e verde,e sonhando alto, tão alto, que uma inspiração técnica sempre virá para a equipe, como um prisma refletindo na esmeralda,trazendo a gama de luz como inspiração e transformando em competência.

Inserida por thvinic

⁠No interior de Goiás, um dia o índio me perguntou: “Darcy, quem é que inventou o papel?” Eu tentei explicar como é que faz papel, com madeira e tal… Ele disse: não, não! Papé! Porque você tá ali vivendo, vem um com o papel é o dono.

Inserida por Vinischuartz

UM PARECER...

Maravilha de registro!
Lançamento do livro "Divinópolis de Goiás- terra da gente" da escritora professora Francielle Rego - Filha de Divinópolis - Goiás, mas campo-belense de coração: mora e trabalha em Campos Belos-GO, há 17 anos.

O que senti...

A foto do evento onde aparece a autora e duas anciãs da cidade com o livro nas mãos, transmite algo tão bom e suave!... Pudera eu ter a sensibilidade de um poeta para expressar,em palavras,o que deveras sinto quando a contemplo.

Textualizá -la à altura do que ela exprime presisaria mesmo da maestria de um grande pensador...

Como cada um esboça o que sente...

Senti, a pureza de alma e grandeza de espírito das três que compunham daquele cenário.

Pelas narrativas de seus próprios filhos...

Saber um pouco da "história vivida cheia de experiências e esinamentos" de D. Maria Torres e D. Felismina Aires Cirineu,da cidade em questão,de gente encantadora e feliz, rebatizada por Divinópolis;

- erguida ao pé Serra Geral... No nordeste goiano divisando com Bahia; é de extrema relevância e grandeza para todos nós da cidade e região.

Fico contente em saber que esse povo amável, e, este lugar tão querido não ficaram e nem ficarão renegados ao esquecimento:

- Uma de suas filhas ilustre, autora do "Divinópolis de Goiás - terra da gente", a prof. Francielle Rego a eternizou nesta apoteótica obra literária.

30.06.19

Inserida por NemilsonVdeMoraes

PAMONHA

Pamonha...
Iguaria do quintal do Goiás
Na tradição ponha
A moda, aliás
Saborosa
Do milho verde, assaz
Na palha, trouxa cheirosa
Cremosa
Apetitosa
Também,
das Gerais
Quentinha e requentada
É sempre mais...
Tradição nos arraiais
Da culinária ais, lais
Dos milharais
No costume instituído
Quem nunca, jamais
Servido!
é demais...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Cidade de Goyas (Goiás Velho)

Hoje, eu fui o menino de cabelos brancos,
que andou na ponte da menina feia (Aninha)
poetando suas lembranças em cânticos
do rio vermelho e das serras que recitam poesia em ladainha
E lá em sua janela a figura dela, Coralina, de versos românticos
tão meigo, tão terno, tão teu... que alegria
poder caminhar nos teus passos semânticos
das ruas indecisas, entrando e saindo em romaria
em trovas dos teus larguinhos e becos tristes
ouvindo os cochichos das casas encostadinhas
fui cada trepadeira sem classe, que vistes
cada morro enflorados, lascados, grotinhas
fui cada muro da ruinha pobre e suja, momentos tão teus...
Eu,
só quero te servir de versos, meus...

© Luciano Spagnol

poeta do cerrado
A Cora Coralina (paráfrase)
Após minha primeira visita a sua cidade
09/06/2015, 19’13”
Cidade de Goyas

Inserida por LucianoSpagnol

POETANDO O VENTO (soneto)

Melancólico, gemem os ventos, em secas lufadas
No cerrado do Goiás. É um sussurrar de ladainha
Em tal prece, murmurando em suas madrugadas
Do planalto, quando a noite, da alvorada avizinha

Sussurros, sobre os galhos e as folhas ressecadas
Sobre os buritis, as embaúbas, e a aroeira rainha
Que, em torpes redemoinhos, vão pelas estradas
Em uma romaria, lambendo a sequidão daninha

Bafejam, num holocausto de cataclísmica rudeza
Varrendo os telhados, o chão, por onde caminha
Em um cântico de misto de tristura e de euforia

E invade, o poema, empoeirado, com sua reza
Tal um servo, em súplica, pelo trovar se aninha
O vento, poetando e quebrando a monotonia...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10/01/2020, 05’35” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

CÉU DO GOIÁS (soneto)

Agiganta as nuvens no alvo encarnado
Do céu do Goiás, da vontade de gritar
O horizonte longínquo tal qual o do mar
Se estende em rede por todo o cerrado

O sol no amanhecer rubra de encantado
Mantém-se altivo após o confidente luar
Desfolhando em quimera pro nosso olhar
Tingindo o entardecer dum avermelhado

No breu da noite a céu se veste estrelado
Cintilando na escuridão e nele a poetizar
Poemas tão singelos num silêncio calado

Então, a alma ao testemunhar, põe a chorar
Um choro portento dum puro e só agrado
Onde o poeta das Gerais aprendeu a amar...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Goiás

Só te vejo, Goiás, quando me afasto
e, nas pontas dos pés, meio de banda,
jogo o perfil do tempo sobre o rasto
desse quarto-minguante na varanda.

De perto, não te vejo nem sou visto.
O amor tem destes casos de cegueira:
quanto mais perto mais se torna misto,
ouro e pó de caruncho na madeira.

De perto, as coisas vivem pelo ofício
do cotidiano — existem de passagem,
são formas de rotina, desperdício,
cintilações por fora da linguagem.

De longe, não, nem tudo está perdido.
Há contornos e sombras pelo teto.
E cada coisa encontra o seu sentido
na colcha de retalhos do alfabeto.

E, quanto mais te busco e mais me esforço,
de longe é que te vejo, em filigrana,
no clichê de algum livro ou no remorso
de uma extinta pureza drummondiana.

Só te vejo, Goiás, quando carrego
as tintas no teu mapa e, como um Jó,
um tanto encabulado e meio cego,
vou-te jogando em verso, em nome, em GO.

Inserida por pensador

⁠CERRADO DO GOIÁS

Quando, a primeira vez, lhe vi a vastidão
uma confusão fiz de sua sinuosa mesmice
e quedei-me ao parecer de quem visse
e sentisse, o desigual em plena evolução

Depois, no andejar, ao olhá-lo, disse:
é graça, é sertão na minucia e razão
do encanto, magia, mistério e criação
este chão, tão menino, na sua velhice

Os tortos galhos e secos barrancos
riscam planícies e maçudo abrigo
e o céu nos seus rubentes e brancos

E, ao aprecia-lo, agora, então digo:
vendo-lhe, diverso, e seus trancos
hoje o sinto poetificando comigo!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/10/2020, 20’49” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO À GOIÁS

Saudação cerrado! Bom dia alvorecer!
Ouço o vento árido numa brisa quente
Que vem do planalto numa só vertente
Circunvalando os galhos num retorcer

Ipês amarelando o chão, ali cadente
Que divinal, a arte do desigual a ser
Numa beleza que o diverso é prover
Dum céu apinhado de estrela luzente

Boa noite! Pôr do sol da cor do açafrão
Da caliandra que enfeita todo o sertão
Onde a gente vai do cinzento ao lilás

Águas cascalhadas, de som e canção
Timbrando o capim santo em exalação
Numa superfície, num só lugar: Goiás!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Agosto de 2016 - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Dupla sertaneja no Goiás, é como casamento de judeu, são ambos combinados ainda em criança.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Quando eu for candidato á Deputado Federal de Goiás, nunca irei esquecer da Restauração da Monarquia, pois sacrifício isso pela minha pátria

Inserida por HeitorFull

⁠Família Damasco ,a Eleusina A Eleusina era natural de Goiás, lá do meio do cerrado e toda família com o tempo veio para São Paulo, só ficando os parentes afastados longe desse propósito. Nessa capital todas as seis irmãs se casaram, todas com homens vindo dos rincões brasileiros, um gaúcho, outro descendente de alemão, um italiano, outro ainda libanês, um espanhol ,outro ainda de São Paulo mesmo. As irmãs se falavam, todas tiveram vidas diferentes,as dificuldades eram para todas, as facilidades não. Poderia enumerar as tristezas que passaram, seria longo percurso e uma coisa ocorreu que juntou as irmãs num movimento constante ,o tempo. Este passa e pode se então dizer como foi a vida de cada uma delas, o que aconteceu de especial, como se comportaram em relação à vida que estavam passando, para todas o seu modo peculiar de resolver as dificuldades. A Eleusina, moça bonita, morenada, estava com o marido músico ,este tocava violino divinamente .Pudera! O pai era maestro, tinha uma escola de música, tocar instrumentos. Além de ser famoso,era bom para a nora a quem mimava muito e convidou o casal harmonioso para morar com ele, numa casa bonita, grande lá na Penha.,numa curva da Avenida Penha de França .
Era muito satisfação para as irmãs verem que a Eleusina estava se dando bem ,crescendo no conforto , Mas o que parece bom, maravilhoso, tem os seus esqueletos, a sogra fazia jus à fama de malvada, não que fizesse algum mal para ela,não, é que do momento que a Eleusina entrou na casa após a lua de mel de seis dias, nunca mais lavou louça, limpou chão, lavou roupa., dizia-se cansada, que nada mais suportava ,sobrando então todo o serviço doméstico da casa .Jamais era exigida pela sogra que subrepticiamente fazia isso ,não a afrontando com mandos e desmandos, no final era mesmo mando. No começo ia tudo bem mas casal novo, arrumam filhos rapidinho , mais trabalho ,fraldas e noites e noites sem dormir direito. Mas afinal estava acostumada como as irmãs também a dar duro na vida, a enfrentar problemas, e receber pouco.
Tudo ia bem, o sogro bonzinho apitou na curva do trem ,desceu aos interiores da terra num caixão de madeira de lei, a sogra despencou descarregada de motivação para viver, ficou numa cama exigindo agora aos berros e manias um tratamento de atenção e cuidados. O filho Hypólito então começou a beber, chegando meio calibrado, depois descalibrado ,finalmente trebado ,e tarde da noite. A Eleusina fazendo de tudo para suportar resignadamente o trabalho todo e agora o afastamento quase que diário do marido,incapaz de ver a tempestade se firmando no firmamento. Até que a sogra num caso de crise cardíaca foi-se desta para melhor. Afortunadamente as canseiras da Eleusina diminuíram, ao mesmo tempo que umas dores abdominais, umas cólicas frequentes levaram a um ponto de diagnóstico cirúrgico de ttumoração no colo intestinal. Feita com sucesso,principalmente devido ao empenho do Hypólito que moveu céus e terra para que um cirurgião famoso fizesse,a cirurgia lá no hospital Santa Catarina. Resolvidas essas questões, a Eleusina já farta de ver o Hypólito sempre de pileque, resolveu aderir à bebida. Quem sabe melhoraria a sua paciência para com esse rufar contínuo de alegrias e tristezas alternadas. Foi até o fundo do poço, dando mais trabalho do que a sogra dava. Um inferno em vida para os filhos já grandinhos, adolescentes. Começou a ter convulsões, tomava remédios como mantimentos, bebidas alcoólicas como água benta, da salvação. Pelo contrário, num domingo pela manhã foi encontrada no banheiro afogada na banheira cheia de água, As portas dos banheiros e dos quartos não tinham trancas, chaves, devido a Eleusina ter se fechado várias vezes antes nesses cômodos e também nos banheiros. O Hypólito procurou vários amigos médicos pedindo o atestado de óbito, negaram logicamente. Só um tio dele, examinou o corpo e deu o atestado. As irmãs suspeitaram de um crime , não podiam afirmar , provar mas nunca se depararam com uma certeza, a irmã afinal não sofreu a mão do legista esgravitando o corpo. Nada fizeram contra o Hypólito mas quando rapidinho após a Eleusina ser enterrada no jazigo de outra irmã por falta de possuir uma campa e lá ficou vinte anos, o violinista mostrou-se em companhia de uma pianista, fazendo saraus e realizações conjuntas. Continuava bebendo o músico e num dia foi encontrado morto no elevador, o corpo caído do lado do instrumento, a mão procurando a companhia do instrumento. Com esse ele estava sempre à disposição, dormia com ele ao lado, ,como um enamorado, a competir com a Eleusina. Os olhos estatelados, fixos a frente talvez não acreditando que era a vez dele. Ele deve provavelmente dar explicações bem justificadas lá no etéreo para a Eleusina, pelas bebidas, contumaz no hábito ,pela vida folgada que teve até um certo tempo quando ela também entrou na roda dos egoístas que chegam a uma certa idade João Aires

Inserida por Joaoaires22

SONETO AO VALAPRAISO DE GOIÁS

Valparaíso de encanto peculiar
Que no Centro-Oeste brilha noite e dia
Bela cidade fácil de se amar
Com tamanho aconchego que se cria

Ela encantaria até certo sabiá
É berço de cultura com poesia
E o poeta é mais feliz vivendo cá
Tendo o céu enluarado em noite fria

Lugar acolhedor e bem conciso
E entre tantas Etapas se fez ninho
Da finda flor do lácio em Valparaíso

É cidade de realce entre os vizinhos
Pois no valparaisense há o sorriso
De brio por ser daqui, no qual me alinho

Inserida por PalavrasAtrativas

Hoje termine seu dia gostando mais de si.
Gostando daquelas pessoas que te querem bem.
Valorizando-se e valorizando-as também.
Se for para amar, que se ame primeiro.
Se quiser ter um bom amigo, que sejas um.
Porque se não for recíproco, não é verdadeiro.
Se não te fizer bem, se afaste.
Se for, deixe ir, pois, se não te soma, pelo menos não te subtrai.
A vida é feita de momentos, nos quais só guarde os bons, e os ruins os deixará para trás.

Inserida por humbertomiguelete

Eu vou Abrir meu Coração e vou me entrega a solidão.
Eu vou Abrir meu Coração e vou me entrega a paixão.

coração por que vc esta sempre inundado de lagrimas
coração por que vc esta sempre inundado de sofrendo
coração por que vc esta sempre inundado de dor
coração por que vc esta sempre inundado de compaixão
coração por que vc esta sempre inundado de esperança
coração por que vc esta sempre inundado de bondade
coração por que vc esta sempre inundado de maldade
coração por que vc esta sempre inundado de sonhos

Sobre a Vale do Rio Doce

A esquerda põe a culpa na privatização.
A direita defende a empresa.
O governo calcula a multa (ganhos)
A mídia muda de assunto, oculta os fatos
A empresa apaga evidencias
O povo chora com a negligencia
E marchamos para a decadência.

O cristão dos olhos de Deus escuta os murmúrios dos ímpios em silencio e sempre tem um bom conselho dentro dos conceitos da palavra de Deus para conforta lo

Ama e como entregar o último suspirar á uma pessoa q não vai te salva de um afogamento