Girassol
"Todos os dias, podemos escolher entre focar naquilo que nos acrescenta ou no que nos diminui. Como um girassol em crescimento, a decisão de virar para o lado da luz é sempre nossa."
- Cê mente -
Plantou desconfiança no meu jardim.
Por descuido nasceu defensiva dentro de mim.
Flor grande e de raiz forte, que cobre a alma e desfaz a sorte.
Semente que alerta, protege e machuca.
Conhecida por “ comigo-ninguém-pode “.
E não pode mesmo !
Impregnada, corrói o peito.
Matando a rosa, o girassol...
e o amor-perfeito.
Ele não conheceu a universidade, tampouco tinha sangue azul. Descendia de uma família humilde: produtor de girassóis. O legado que recebeu dos pais? Uma educação de lorde.
Ás vezes vejo perto, ás vezes longe,
ás vezes vejo vindo, ás vezes indo.
Mais vou esperar amanhecer novamente,
outra chance de dividir meus sonhos com você!
De todas as flores
Entre rosas, crisatamos, jasmim
Bela flor
Petunias, gardênias lindas cores
Existe girassol
A mais bela flor
Rainha das fadas
Ninfa de real beleza
Encanta igual a seria
De mim tem meu amor
🌻🌻🌻🌻🌻🌻
Em seis dias faço aniversário… eu estava olhando essa foto, enquanto palestrava sobre nós mulheres negras, a solidão da mulher negra, a exclusão que tentam nos impor de tudo que é belo, digno de receber afetos positivos, tudo que nos subjuga… por mais que tenhamos ou onde estejamos, bate e baixa esse olhar, de procurar um lugar de pertencimento.
Eu gostaria de estar num jardim de girassóis, sim amo receber flores, eu amo girassóis, eu até casaria com um buquê de girassóis, num pôr do sol a praia, ao lado de verdadeiros amigos e família, eu até casaria comigo mesmo…
Em seis dias eu deitaria num jardim, sorriria para mim, diria que valeu apena existir.
Em seis dias não sei como estarei e se estarei, mas estarei talvez vestindo um sorriso que me entregarão com o amor e afeto de minha mãe e filhos, talvez eu use um batom de sorriso por eles… não importa, verão meu sorriso e gratidão a Deus pela vida, por de alguma forma contribuir com a missão de ser mãe, de ajuda do próximo mesmo nas minhas limitações… talvez sorrir seja um remédio para o tédio, para os que recebem e para meu cérebro entender que precisamos sorrir juntos!
Quem sabe eu Girassol para outras mulheres!
Eu não te mereço..
Poisé!
Possuo um ser querer,
Tão são querer,
Que acalma,
É um ser quem tão querer de Alma,
Que quando à de se perder,
Perderá a Alma,
Num grande Salve-se quem puder!
Se é se quer.
Letícia Del Rio.
Poesia da Madrugada.
Inspiração. Girassol.
De uma maneira fantasiosa, pude viajar ao passado, direto para um cenário exultante, expressado com as cores azul e amarelo e por alguns traços genuínos, detalhes, então, estando lá, fui iluminado por um lindo Luar excêntrico no tom amável de girassol, sob um céu azulado, inserido numa inspiração grandiosa, uma arte que estava presente por todos os lados, entretanto, apenas um fragmento da mente incansável de van Gogh, sentir um forte deslumbramento, fiz uma viagem de um valor enorme por uma essencialidade que não se perdeu no tempo.
Num momento de contemplação,
vi uma parte da flora de tom amarelo,
de folhas verdejantes
e pétalas que veneram o sol,
alcançando um esplendor que embeleza, que traz vigor ao espírito assim, descrevo um lindo girassol
que pra mim, possui um encanto irresistível.
Contemplando e pensando nisso, lembrei de ti e cheguei a seguinte conclusão
que talvez tenhas a essencialidade
de um girassol devido a tua presença que enriquece o mundo a tua volta,
que aquece intensamente o meu coração, além de seres linda
e simplesmente encantadora
tanto que olhos ficam em exultação.
Uma Flor de Girassol e Uma Mulher feita de Amor,
ambas possuem a minha admiração
por suas naturalidades radiantes
que trazem primor em cada parte,
essências cativantes com uma riqueza de detalhes
que deixam-me exultante
e com muita vitalidade.
MEUS MEDOS
Meus medos dizem quem sou. Contam a minha história, o que em mim é preservação e o que também é sonho, busca e sofreguidão.
Meus medos dizem das minhas perdas, daquilo que me é importante. Falam também sobre o horizonte, as linhas distantes que me chamam e empolgam como o navegador em caravelas, sem a ciência para dominar o que vem depois.
Meus medos são espera, gravidade que me segura e me deixa no eixo onde circulo em segurança. São, porém, a ânsia do voo, a vertigem do abismo que fez Ícaro saltar com suas asas imperfeitas, olhando para o brilho do sol e para a grandeza dos sonhos.
Meus medos sou eu. Meu instinto de sobrevivência, o segundo a menos para pensar, o tempo lento do relógio prudente.
Meus medos, ei-los, na noite escura que se deixa desvirginar pela lua branca, pelos sinais tingindo o céu, mostrando os caminhos que quero percorrer feito coragem, porque a vida vale a pena.
Meus medos, enfim, são autênticos porque eles me dizem: não paralise, não se esconda, não deixe que a vida silencie em você a ânsia do próprio viver. Seja resiliência. Seja gana. Seja luz. Seja a beleza fraterna e generosa do girassol.
Eles, meus medos, se enchem de coragem para ter mais medo e mais superação. Porque - que bom! - meus medos são a coragem que adiei para se fazerem o concreto passo que quero dar no momento adiante. E, passo a passo, sou menos o medo de ontem e mais o sonho do dia seguinte.
Meu aniversário está chegando e eu quero um campo de girassóis pra caminhar, um vinho pra abrir e tomar jogando conversa fora numa noite enluarada, quero um pôr do sol sentada na grama ouvindo e contando histórias que eu mesma desacredito que fiz...
Quero nesse aniversário esquecer por um momento tudo que estamos vivendo nesse ano difícil e poder comemorar mais um ano em que força, perseverança e superação andaram de mãos dadas junto a mim e não me abandonaram por nem um minuto sequer.
Quero agradecer por eu buscar ser cada dia uma pessoa melhor e por a cada ano poder amadurecer, crescer e me moldar perfeitamente ao que me traz satisfação e felicidade na forma mais linda e simples de se viver.
Se você começa o dia pensando em girassóis já é uma boa justificativa para seu poço encher. Se o seu primeiro pensamento for a pessoa que você ama, renda-se então sem demasiadas definições, avance naturalmente nessa estreita linha e cegamente continue olhando só pra dentro. Se começar o dia sem exigências, restaure o que for bom pra você e dessa forma suas verdades tomarão outras dimensões. Se começar o dia aceitando o que lhe é imposto não se permita ficar até o fim, afinal, não existem problemas insolucionados.
Eu Amo sim,
Meu Amor é sem vergonha!
Amo rasgadamente,
Não há nada de sorrateiro em mim,
Intensidade é minha identidade,
Sofro,
Mas, prefiro sofrer por Amor,
Do que por resistência,
Reticências.
Na simplicidade de sua beleza existe um arvorecer de encanto e simpatia. No passar do vento a simplicidade da vida embelezar a poesia do seu ser..enradiando luz a todos ao seu redor com um lindo girassol
Vem comigo vamos fazer
Desse mundo um lugar melhor
Quero poder ver o sol nascer
Por de trás da montanha.
Seguido pelo girassol dos seus olhos
Hoje, só hoje, comecei a perceber o quão incrível o deserto é. Estive andando nele... comecei a dar alguns passos, andei milhas de distância; as miragens começaram a aparecer. Estava sedento! sedento de você. Neste deserto, comecei a imaginar como seria se tivesse um jardim. Os pensamentos foram a mil... imaginei você. Você era a flor mais bela. Comecei a cultivá-la. Cheguei e você já estava. Linda. Formosa. Exuberante. Exalante. Um brilho incrível. Indizível. Pensei que fosse uma rosa, uma orquídea, ou outra flor invejável. Andei nesse deserto, fiz morada. Queria ser eterno. Esse deserto me reservava grandes surpresas, assim como o universo vai se revelando aos poucos, vai mostrando as suas nuances, os buracos negros, as suas constelações, as suas dimensões – você se revelou a mim. Viajei no deserto, no tempo, nesta imensidão árida, arenosa. Nele, estava você. Você sempre esteve lá. Agora, te vejo diferente, começo a te regar, cultivar, cativar, ceifar, te pegar. Pego no inimaginável. Na penumbra. Naquilo que um dia ousei pegar, cheirar, sentir, florir. No final da caminhada, percebo que você não era uma rosa, tampouco uma orquídea. Surgiram-me indícios que eu estava cultivando no jardim errado. Eu estava a capinar em um terreno que não era para mim. Reguei, cultivei, cativei, dei amor, podei, flori, ajudei a criar os pendões, as pétalas, as sépalas, o botão... ledo engano. Descobri que a minha tão sonhada rosa, na verdade, era um girassol. Gira, GIRASSOL. Enquanto eu a cultivava, lhe nutria, lhe beijava – mesmo na miragem – ela estava a olhar para outro jardim, para outro beija-flor, estava inclinada para outra direção. Senti-me indiferente. Percebi que ela o acompanhava, ela se inclinava em sua direção, a sua luz invisível o chamara a atenção. Creio que não me restava nada mais a fazer a não ser guardar os meus instrumentos de jardineiro e contemplar a miragem que criei deste deserto árido com status de jardim fértil em um solo arenoso num momento de sequidão. A minha rosa era um girassol, ela estava a olhar para outem, para outro sol, outro beija-flor. Enquanto eu a regava, ela acordava todos os dias pela manhã e procurava esse sol e ia a sua direção, ao seu encontro, se voltava para ele, ficava mais amarela e irradiante ao receber as luzes desse sol que a deixava em um amarelo ouro impecável. Do deserto, fica em mim a lembrança da rosa que um dia reguei, cativei, cultivei; a mesma rosa que virou um girassol em um belo raiar do dia. Recolhi-me ao meu jardim. Antes, florido, agora, em botão. Daqui, contemplo o girassol que um dia foi rosa em meu jardim. Neste momento, este girassol está tremendamente feliz sendo cultivado por outrem, por outro jardineiro, sendo beijado por outro beija-flor. O beija-flor a alimenta do néctar da vida, o almejado, o tão sonhado momento florescedor. Por um momento, quisera eu te ter como minha rosa, porém o sol me fez uma surpresa e te apanhou quando eu menos esperei, nesta miragem sentimental deste deserto árido que neste momento nomeio de você, o girassol que um dia foi a minha rosa, a minha rosa cheia de espinho o qual me deleitava em seu néctar, nas suas pétalas, na usa beleza impecável.
Já só me resta o tempo útil para gente humana. Gente que descobriu a efemeridade, a mortalidade e a bondade. Gente como aquele último quadradinho de chocolate de uma tablete inteira: só aquele último pedacinho tão ansiado... e o mais saboroso de todos. Gente tão preenchida, gente tão profundamente serena e sábia. Gente ainda ávida de partilhar e de aprender; de se dar em dádiva sem retorno. Gente que segue o seu rumo e não se demora na mediocridade do mundo. Já só me resta tempo para Gente com asas nas palavras e no gesto.
Já vivi mais do que me resta ainda viver e só quero gente que vive eternamente. Gente de alma, porque soube que a carne o osso são apenas restos da terra.
Já só preciso de gente que vem da primavera com girassóis na voz e a flor de lótus no olhar.
2019, José Paulo Santos
*Poeta e Autor de Aldeias em Mim
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