Gesto
Qualquer gesto, qualquer palavra, qualquer iniciativa, que venha carregada de sentimento, tem valor imensurável. Amigo é dádiva.
O gesto vive, e dependendo de como, sobrevive, quando na sua invariabilidade se expõe sem perceber, no final das contas, o que não se quer. Deve ser sempre cauteloso, inteligente e verdadeiro, entretanto, domínios mal entendidos criam propriedade sobre ele. Não somos maquinas previamente programadas, e sim um envoltório nuclear de gestos que ecoam resultados. O ato ensina e a teoria amedronta ou passa despercebida. Somos corpos dominados por entendimento: experiências que nos influenciam. As interpretações dos gestos criam expectativas. Mas o que se pode esperar da individualidade mutável de cada ser? Infinitas desordens, é claro, assim não é de se surpreender o motivo real do balanço da vida, pois cada um é feliz com aquilo que se espera obter. Mas nada terá êxito se o foco estiver nos gestos dos outros, pois, é o nosso próprio equilíbrio de gestos que nos traz o equilíbrio de nossas emoções.
supéra-se em cada gesto,
conquistar o infinito,
ir mais além do que o certo,
ultrapassar bem mais bonito.
A DANÇARINA
Dançarina na luz da lamparina,
Na graça do gesto parece fumaça.
Há suspiro em passo, cada giro,
Dança com leveza desperta lembrança.
No samba, ela além de bela é bamba,
Mas seu coração muda com a estação;
Machuca muitos por isso parece maluca,
Coitada da dançarina não passa de menina.
A idade cobra dançarina pela atividade,
É vaidosa, mas aparenta ser mais idosa.
A fantasia não dura para sempre, que ironia;
A dançarina se apagará com a luz da lamparina.
André Zanarella 30-08-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4421534
Revide a maldade com um gesto de amor... só o amor transforma, só ele constroi, só ele edifica, só ele sodilifica. Um gesto de amor pode curar uma dor. Priscilla Rodighiero
O recomeçar é assumir que para crescer é preciso mudar e este é o gesto mais nobre para conquistar novos horizontes.
Não tem preço
No sentido figurado das palavras
Não custa nada
Um simples gesto solidário
Sem fins partidários
Nem pagamento de promessa
Por uma graça recebida
Compartilhar com um irmão
Um prato de comida
Dividir com um irmão um prato de comida
Eu sei que não vai resolver
Todos os problemas existentes no mundo
Mas vai amenizar um pouco a dor
Matar a fome de quem passa fome
Ao invés de ser mais um índice do mercado consumidor
Lagrimas de tristeza por tantas vidas esquecidas
Historias de sofrimento e ao mesmo tempo
Sentir uma grande paz de espírito
Após receber um sincero agradecimento
Através de uma doce palavra, frases de carinho
E de um lindo sorriso
Por um simples gesto solidário
Não tem preço que pague
Um olhar de gratidão
Por um momento um semblante de alegria
Por apenas receber
O pão que deveria ser nosso de cada dia
Realmente não tem preço
Não tem preço
Não tem preço
Fabiana Cruz poetisa Salvador-BA
Eu queria lhe falar uma coisa,
Mas não tenho coragem de dizer,
Queria mostrar com um gesto,
Tudo o que sinto por você,
A vontade que me dá,
De mostrar pra todo mundo,
A vontade de ao seu lado,
Viver um sonho mais profundo,
A vontade de te beijar por inteiro,
E dos teus braços nunca mais sair,
A vontade de com um abraço,
Todo o seu corpo sentir,
Não sei se já percebeu,
Ou se já tentou entender,
O que eu quero dizer,
É que EU AMO VOCÊ.
A grandeza de um pequeno gesto
Logo após o término da Segunda Grande Guerra, a Europa começou a ajuntar os cacos do que restara.
Grande parte da Inglaterra estava destruída. As ruínas estavam por todo lugar. E, possivelmente, o lado mais triste da guerra tenha sido assistir as criancinhas órfãs morrendo de fome, nas ruas das cidades devastadas.
Certa manhã de muito frio, na capital londrina, um soldado americano estava retornando ao acampamento. Numa esquina, ele viu, do seu jipe, um menino com o nariz pressionado contra o vidro de uma confeitaria.
Parou o veículo, desceu e se aproximou do garoto. Lá dentro, o confeiteiro sovava a massa para uma fornada de rosquinhas.
Os olhos arregalados do menino, falava da fome que lhe devorava as entranhas. Ele observava todos os movimentos do confeiteiro, sem perder nenhum.
Através do vidro embaçado pela fumaça, o soldado viu as rosquinhas quentes, e de dar água na boca, sendo retiradas do forno. Logo mais, o confeiteiro as colocou no balcão de vidro com todo o cuidado.
O soldado ouviu o gemido do menino e percebeu como ele salivava. Em pé, ao lado dele, comoveu-se diante daquele órfão desconhecido.
- Filho, você gostaria de comer algumas rosquinhas?
O menino se assustou. Nem percebera a presença do homem a observá-lo, tão absorto estava na sua contemplação.
- Sim, respondeu. Eu gostaria.
O soldado entrou na confeitaria e comprou uma dúzia de rosquinhas. Colocou-as dentro de um saco de papel e se dirigiu ao local onde o menino se encontrava, na gélida e nevoenta manhã de Londres. Sorriu e lhe entregou as rosquinhas, dizendo de forma descontraída:
- Aqui estão as rosquinhas.
Virou-se para se afastar. Entretanto, sentiu um puxão em sua farda. Olhou para trás e ouviu o menino perguntar, baixinho:
- Moço, você é Deus?
Em diversas situações, pequenos gestos significam muito para algumas vidas.
“Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior”.
Num só gesto de gesso desordenado, tombo para a
negra chuva triunfal! Ela guarda-me em seu bolso de
adobe arminho. mansíssimo viro-me escancarado,
pisando grainhas das serranias que quase voam como
lástima inté banhar-me no ternurento silêncio em
flor...
Devo morrer indolor SILÊNCIO
Um gesto, só tem valor diante de um sentimento,se carregar com ele a Essência do amor.
Eliani Borges.
Matéria Vazia!
somos uma matéria que se alimenta da alma,tal alma que se alimenta de um gesto de carinho e assim, alimenta também a matéria Pois...Matéria Vazia é uma vida sem alma!
__Eliani Borges.
...Ouvi dizer que o amor ainda existe.
Ele se encontra disfarçado em cada gesto, em cada olhar, em cada palavra não dita por medo de se decepcionar.
Ele vive hoje o tempo da fuga, foge-se dele próprio pra não correr o risco de sair ferido, machucado.
O amor quando exposto, entregue, é muito provável que seja rejeitado, taxado como louco. Então pra quê se expor, quando é mais fácil fugir, mentir e se esconder. Que tal se o amor que existe em todos nós perdesse o medo de se mostrar, de se arriscar?!
Quantas dúvidas acabariam, quantas barreiras se quebrariam, quantos amores seriam reatados...
Não tenha medo da vida, não tenha medo de amar, deixe o amor que existe em você criar asas. Jamais endureça seu coração por já ter vivido algumas desilusões, afinal já dizia Carlos Drummond de Andrade "Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?" Então, simplesmente AME e se deixe AMAR!
Incrível como tudo muda em um segundo, num gesto simples, como tudo se ganha ou se perde, engrandece ou diminui, incrível.
O que mata, mantém vivo, e apesar de todas as contradições é incrivelmente essencial pra mim vivenciar tudo isso.