Geometria na Natureza
Solitário coração sem destino ou dono.
Mero capricho da natureza...
Desatino minha vida...
Assim mesmo no silêncio.
Toda via em mar distante
Sem as estrelas para guiar...
Devagar puro vagante...
Qual rumo tomar...
Diante da possibilidade...
De sempre a tempestade trêmula...
Viaja sobretudo a imaginação.
Nos olhares atentos e sombrios.
Sobre o coração que pena...
Tantos atribuídos ao longo período...
Tristeza ou desespero
Luz que terminou em lagrimas...
Caçoas de uma complicação...
Mais que o nada mais que homem...
Deslocou para terras desconhecidas...
Trevor obscuro benevolente até que acorde...
Sempre que possível em sua sobriedade...
Caos sem dúvida para alma...
Que esteja nas profundezas do coração.
Somos seres incompletos por natureza. E a nossa vida consiste numa caçada infinita em busca de algo ou alguém que nos complete.
Somos seres incompletos por natureza. E a nossa vida consiste numa caçada infinita em busca de algo ou alguém que nos complete. Mas não nos completamos. Tão somente nos quebramos. Cada vez mais e mais. E quem vai colher os nossos estilhaços? Ninguém. Nascemos incompletos. Morremos mais incompletos ainda. Essa é a lei da vida. Nada belo é eterno. Tudo é incompleto, por mais completo que possa parecer.
A natureza vivente
Não estar contente
E a terra só abriga cegos
Cegos que não vêem o mal....
A pureza sai esvaindo
No choro de devastação
Serras se apoiam em cada coração
O terror é tocado
Mas pouco testemunhado
Por nossa nação
Nação hoje, que não reconheço
Desprezo, nego e esqueço. ..
Em uma pequena celebração onde só tinha a natureza por testemunha, a nossa união foi dada.
Fizemos a comunhão, partilhamos da mesma emoção de sermos então casados.
Aos olhos visíveis e invisíveis juramos amor eterno, e num tronco de uma arvore deixamos como lembrança meu nome e o dele escrito.
Não, Natureza, essa, não!
Eu não precisava disso, agora...
Você fechar-se nas sombras e ensaiar seu pranto de solidão!
Não, Natureza, por favor, não!
Eu não precisava entristecer tanto, agora..
Se hoje não sou pintor, é porque não tenho dom de plagiar a formosura da natureza. Apenas prefiro admirâ-la.
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quem pode segurar a natureza das coisas? do homem quando a saúde implora pela natureza de tudo… da propria natureza quando ela chama o homem… quem poderá entender o futuro?
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SEM TEMPO PRA MIM
A natureza aí fora e eu aqui sem poder namorá-la como deveria! Tudo conspira contra..até a vontade, registra sua ausência! As coisas parecem lentas.. sem uma direção. Ainda bem que consigo ver as cores, consigo sentir o calor...Gostaria de me entregar ao Sol..totalmente por inteiro,sem vergonha e sem pudor! Sentir sua quentura na minha pele.. seu roçar no meu rosto! Parece que vou ficar sem um pedacinho de mim!
Há que se ler os "olhos" da natureza para entender o naufrágio em teus delírios.
Tenho-te toda e não sei como te adormecer.
Não te rias de mim, que as minhas lágrimas.
São águas que irrigam as flores que tu plantastes.
Eu sempre fico espantado por uma floresta. Ela me faz entender que a fantasia da natureza é muito maior do que a minha própria fantasia. Ainda tenho coisas para aprender.
Eu penso que a natureza não fez os homens iguais justamente para podermos nós apaixonar pelo brilho diferente nos olhos alheios.
Nosso redor...
Há sempre uma surpresa
reservada pela natureza.
Um pássaro, um ninho diferente
o voo silencioso de uma borboleta,
beija-flores em bando
que invadem o jardim,
a água serena, transparente
que abraça o corpo e a alma
e até um balé de árvores
coreografado pelo vento
que diariamente, atravessa a floresta.
by/erotildes vittoria
Naquele tempo
bebia a solidão quase absoluta
inerente à quietude harmônica da natureza.
De permeio, aspirava algo que quebrasse
o veio tedioso da tranquilidade;
talvez uma pedra lançada na calmaria do lago
ou a réstia de vento a debulhar o campo de trigo.
Naquelas manhãs pretéritas
banhava o corpo nas gotas suspensas,
no rosto luminoso da fonte,
navegava nos fluidos das essências sagradas,
integrado à sabedoria da unidade,
mas quando ousei, num passe de mágica,
agir sobre a face de gaia;
nomeando, adicionando e dividindo,
me perdi nas trilhas bifurcadas do eu.
Acho, que dentre as coisas
que desesperam o homem,
talvez a mais exasperante, seja
absorver o cotidiano embebido de paz,
tanto, que cedo ou tarde,
lá vai ele, criatura inquieta,
à procura de guerra,
e na falta de inimigos,
destrói a si mesmo.