Gente Sem Graça
Quando somos justificados gratuitamente através da graça de Cristo em nós, descobrimos que não é o que somos que nos dá méritos para continuar libertos do domínio do pecado, mas sim a presença do Espírito Santo em nós e das suas virtudes, que nos conduzem ao verdadeiro arrependimento.
Justificados pela graça em Cristo, agora temos paz com Deus, e essa paz é fruto das nossas decisões a respeito de uma vida em santidade. E quanto mais dizemos não para o pecado, e nos abrimos voluntariamente e por amor a Cristo, mais somos consolados e avivados pelo seu amor.
Combatemos o bom combate contra o pecado quando aprendemos a descansar na graça de Deus que existe em Cristo, pelo poder do Espírito Santo, que renova as nossas forças a cada novo dia.
A verdade, por vezes, é como um remédio amargo, mas quando aplicada com amor, graça e sabedoria, produz a verdadeira cura interior que nenhuma outra realidade pode alcançar em nós.
A razão da graça de Deus ser revelada aos que têm um coração contrito e quebrantado é que Deus se manifesta aos humildes e resiste aos soberbos. Pois, Ele veio chamar pecadores ao arrependimento, e não a aqueles que são justos aos seus próprios olhos.
Quando compreendermos que a nossa luta é contra nós mesmos, entenderemos que a graça, concedida gratuitamente pela fé, é o único caminho para vencermos a nossa própria maldade interior.
A graça expositiva de Deus, por meio da manifestação de suas virtudes e dons, almeja conduzir-nos ao arrependimento. Essa graça opera em nós um avivamento interior que jamais alcançaríamos por nossos próprios esforços.
A graça expositiva de Deus, ao conduzir-nos ao conhecimento da verdade que reside unicamente em Deus, revela-nos continuamente que o arrependimento não provém da nossa capacidade humana, mas da vida de Cristo em nós, operada pelo poder do Espírito Santo.
Se queremos ser amados, precisamos demonstrar amor através de uma intencionalidade cheia de graça e verdade. Assim, as pessoas verão o amor em nós e teremos uma reciprocidade afetiva na mesma proporção.
Viva o presente com sabedoria, coloque toda a sua esperança no solo fértil do amor e graça de Deus para o futuro, e assim você fará prosperar o seu caminho, pois Deus se agrada do humilde e quebrantado de espírito.
A principal diferença entre a religiosidade impositiva e a graça expositiva reside na fonte da motivação para o bom comportamento. Na religiosidade impositiva, o foco está em nós mesmos e em nossos esforços para obedecer às regras e alcançar a salvação. Somos impelidos por um sentimento de obrigação e medo de punição.
Em contraste, a graça expositiva nos oferece a salvação como um presente gratuito de Deus, concedida por meio da fé em Jesus Cristo. Essa graça transforma nosso coração e nos motiva a amar a Deus e ao próximo de forma natural e espontânea. A obediência, o bom comportamento e o desempenho fluem naturalmente dessa transformação interior, sem necessidade de esforço ou coerção.
O amor com um dom, e uma dádiva recebida pela fé mediante a graça nos edifica e não acrescenta dores alguma.
Mas, quando ele é artificial e estéril irá produzir um vazio emocional nos levando a viver totalmente infrutífera.
Aqueles que aprenderam a andar em santidade, vão descobrir que a graça criativa de Deus, consegue produzir paz em meio a tribulação. Coragem e ousadia em meio aos traumas, medos e complexos. E fé e confiança em meios as incertezas da vida.
A graça criativa de Deus tem o potencial e a eficácia de gerar vida onde tudo já morreu, paz em meio à tribulação e fé em meio às incertezas da vida.
O obstinado amor de Deus por nós.
Deus é aquele que tem uma graça criativa, que dá vida aquilo que estava morto.
Aquele que traz esperança em meio ao solo árido de nossas almas, e produz uma paz e alegria em meio as nossas agonias a cada dia.
Aquele que, levanta o abatido, dá forças aquele que está perdido é o porto seguro e abrigo para todos que confiam no seu amor que traz para nós uma paz consoladora.
Aquele que, traz a alegria em meio a nossa alma dividida pelas nossas guerras diárias contra o mal, e nos faz suportar cada batalha com a sua bondade e misericórdia que jamais falha.
Aquele, que faz nascer a esperança em meio a incredulidade, e que através da fé renova nossas forças e nos dá a cada um futuro e uma esperança.
Aquele que, nos ensina o caminho do amor, e que em meio a sofrimento e dor traz em nosso interior o poder curador do seu Espírito Santo consolador.
A essência do amor, e da graça de Deus.
Do que vale a fé, sem obras nascidas do amor de Deus?
De que serve o amor, se não for pleno de graça e verdade,
para arrancar o pecador do pecado e conduzi-lo à santidade?
Que valor tem o perdão, se não transforma nosso interior,
levando-nos a renunciar à nossa auto justificação?
De que valem as palavras, se não carregadas da misericórdia e da bondade de Deus,
senão para edificar o pecador contumaz, conduzindo-o ao arrependimento e transformando-o a cada momento?
Do que vale viver a vida, senão para expressar a vida de Deus,
através de seus atributos que produzem frutos de santidade,
trazendo-nos a cada dia paz, alegria e a verdadeira liberdade?
Poesia, graça imerecida.
A graça de Deus, é a sua bondade, misericórdia e amor e ação.
Em favor, do pecador em seus pecados e transgressões que dá a ele a condição de ser redimido e justificado, através desse imerecida graça pela qual ele é perdoado.
Perdão, que também concede a ele a libertação das cadeias de morte em cada pecado que o envolve.
Mas, que o amor e a graça de Deus encobre, através da fidelidade e bondade Dele, que é imensurável.
Nessa realidade de graça, vemos que Deus é um Pai de amor, que nos ama de tal maneira, e que deseja nos levar ao retorno a santidade e amor primeiro amor, através desse amor doador de graça na qual colocamos toda a nossa esperança.
Esperança essa, que está respaldada no seu amor que nunca falha, e que é a razão de não sermos consumidos pelos nossos próprios pecados, quando pela sua imensurável e perfeita graça somos justificados e perdoados.
O verdadeiro amor é expositivo, cheio de graça e verdade, nele não existe engano. Esse amor, é a razão pela qual nos podemos ter relacionamento saudáveis e duradouros.
Ao reconhecermos que a graça de Deus se manifesta em sua infinita bondade, amor e misericórdia voltados para nós, libertamo-nos da busca incessante por salvação por nossos próprios méritos e nos abrimos para sermos completamente salvos pela Sua graça.
Mais vale uma alma para Deus, do que o mundo inteiro.
Deus, por sua imensa graça, concede-nos um amor acolhedor que nos consola e aviva nossa esperança. Ele jamais se cansa de nos abençoar e anseia por nos levar a compreender a imensidão de sua bondade, que se manifesta diariamente em nossa transformação.
Essa transformação é a base da nossa edificação e avivamento interior. Ao compreendermos que sua fidelidade e misericórdia nos convidam constantemente a viver um verdadeiro arrependimento, encontramos a vivificação e cura interior pelo poder latente do Espírito Santo em nossa mente, alma e espírito, tão carentes de sua graça e amor.