Gente Doida
O mais feroz lobo faminto...
De alma abalada de lado a lado...
Na escuridão da noite de um infinito...
Sorvendo em taças douradas meu absinto...
Tudo é vaidade nesse mundo vão...
Tudo é pó...
Tudo é nada...
E a lua que desponta na madrugada...
Testemunha a flor nascida que é logo desfolhada...
Beijos de amor pra quê?
Só neles acredita quem é louco...
Sim, louco sou...
No cio que se faz presente...
A alma se cala...
E o espírito fica ausente...
Quando me lembro desse sabor que tinha...
Os seus carinhos...
A suas mãos nas minhas...
Quando os meus olhos cerram de desejo...
Só na loucura posso ser feliz...
Compreendo...
Achas-me indiferente…
E até crês que há em mim desdém...
Sem você já não me encontro...
Vago no aqui e no além...
Não vês que meu viver é falso...
Num cortejo de lobos...
Rumo ao cadafalso...
Não vês que os loucos também amam?
E sentem aflições na alma?
Quem ama inventa as penas em que vive...
Sandro Paschoal Nogueira
Com o advento da internet surgiu um tipo permissivo de infeliz criatura que reclama e critica tudo mas não tem nada para acrescentar ou resolver.
Acredito que o ignorante tem mais possibilidade de usufruir de maiores oportunidades de estar feliz, pois a sua falta da luz do conhecimento, não o deixa ver para além da sombras que a vida lhe projeta, como os loucos, se comparado aos primeiros, suas oportunidades são ainda maiores, pois além de não olharem para essas sombras, eles não regidos por qualquer tipo de padrão social, pois vivem conforme suas ideias.
POR AMOR!
É triste constatar
Que atitudes mesquinhas e frias
Conseguem aos poucos,
Apagar a luz de bons sentimentos,
Reduzindo- os em lembranças vazias,
Deixando no coração,
Uma triste sensação,
Somos poetas,
Amantes e loucos,
Tentamos o possível e o impossível,
Pra dar cor e tom a poesia,
Enfeitar a vida com encanto e alegria,
Mas nem todos conseguem enxergar,
Ou interpretar a alma do poeta,
Que se esconde entre as linhas da poesia,
Sofre, chora, calado,
Em segredo,
Cada desejo contido,
Por vezes nela exprime,
Cada dor e gemido
E nem assim,
Dela se exime...
Somos loucos,
Amantes, e por amor, no amor insistimos até que a última gota dessa fonte resista,
Pra que do amor a gente não desista.
Poetas, loucos
Somos, muitos
Pra muitos, pouco.
Por favor,
Do Amor,
Não desistam!
AMÉM!
Depois da rasteira, refeito, aprendi a não ser mais o bobo de antes, e quando lembro de tudo é como se estivesse ouvindo a feliz entrega do primeiro prêmio no Oscar: "e o meu desprezo vai para..."
Sem rancores com quem eu nunca conheci: são somente seres estranhos e capazes de tudo por um simples punhado de moedas ou pelo prazer de encontrar mais um otário para dar rasteiras!
Os galhos que se parecem com braços, estão em busca do céu ou a procura de um louco suficiente pra retribuir ao seu pedido de abraço
Fungos são iguais as pessoas: uns são bons pra saúde, outros são alucinógeno e outras são venenosas.
Sei que eu não toco nenhum instrumento mais quero. Fazer soar resplandecente a mais bela melodia em seus ouvidos. Chegando até ao seu coração fazendo, arrepia cada pelo de seu corpo suado com a respiração, eufórica com o coração, a pulsar e palpitar assim somos dois loucos por amar.
o castelo
Construí um castelo
Nem ventania nem tempestade podem derrubar
Suas paredes são de rocha
E o sol sobre suas janelas resplandece!
Quando vem a noite
E o mar se aproxima
Sinto o cheiro da brisa
Um castelo que mãos humanas não fizeram
Mas o melhor arquiteto o desenhou
Foi o soberano Deus
O arquiteto do amor!
Quando eu ainda repousava
Incrédula já não mais te esperava
O sol nasceu mais uma vez
Pude ver raios de luz envoltos em nuvens de algodão!
Não sabia se alcançava o céu
Ou se pisava o chão!
Então veio com sua maestria
Nem sentia as suas pisadas
Mas o seu cheiro inconfundível
Eu sabia que era humano como eu
Chamava-o de anjo
Mas não tinha asas
Achava-o perfeito!
Belo e indefectível
Nada mais me importava!
Mesmo insipiente eu sei
Não eram os meus olhos que viam
Era falta de lucidez
Amor é para os loucos
Nunca para os normais
Qualquer margem de razão destruiria
O idlilico poder do amor!
Foi nessa insanidade que pude notar
Que o amor é sorrateiro e chega sem avisar
É preciso ser mesmo louco
Correr riscos e ser corajoso
Para desfrutar da indisivel arte de amar!
A maioria dos sobreviventes do planeta durante uma pandemia, quer de voltar o velho estado de normal.
... e classificam de “novo normal”.
Mas com toda turbulência passada e acontecimentos insanos, pergunto!
Éramos todos mesmo; normais?
... apesar dos horrores e absurdos passados?!.
Geralmente os doentes, infelizes, recalcados e perversos nunca se destacam como ruins expostos claramente nos grupos societários que pertencem. Pelo contrario, vivem calados e camuflados com sorrisos amarelados, falsos e contidos, aguardando uma oportunidade covarde para destilar anonimamente sobre suas vitimas, toda sua anormalidade, maldade, embriaguez e estupidez.
Os tolos, os lunáticos, os hebetados, os obliterados, os hebefrenicos, os catatonicos, os disassociados...
Vêem o Mundo em pedaços soltos e desconexos e aparentam estarem distraídos...
Na realidade estão apenas ajudando a construir o Mundo inteiro em uma melhor versão.
Se não há o reconhecimento em nós dessa pitada de "Loucura" não seremos felizes é, nunca!
Solte as suas mãos da sanidade pelo menos de vez e sempre!
Ser louco de vez em quando é saudável...
Bem-aventurados os inspirados,
a inspiração e a "piração";
"românticos são loucos e pirados,
espécie em extinção!"
by Silvia Gomide