Frase de Amigos Loucos

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A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal.

Se o doido persistisse na sua loucura tornar-se-ia sensato.

Se você acha que está maluco é porque não está. Mas, se você acha que todo o mundo está maluco, então está.

Como ciumento sofro quatro vezes: por ser excluído, por ser agressivo, por ser doido e por ser vulgar.

Todo mundo é um cientista maluco e a vida é o Laboratório. A gente está sempre experimentando, tentando achar um jeito de viver, de resolver os problemas, de se livrar da loucura do caos.

Todos se dizem amigos; mas doido é quem acredita: nada há de mais banal que esse nome; nada é mais raro do que isso.

Um homem sensato pode apaixonar-se como um doido, mas não como um tolo.

Um doido é aquele que acredita em tudo que lhe vem à cabeça.

Émile-Auguste Chartier
ALAIN, Les propos d'Alain: Volume 1, Nouvelle revue française, 1920

Quem vai dizer ao coração que a paixão não é loucura, mesmo que pareça insano acreditar...

Quem não ouve a melodia acha maluco quem dança...

O sonho do careta é a realidade do maluco.

Nós gostamos de rock e somos loucos
Eles fazem besteiras e são normais
Que vivam os loucos de boa cabeça
E pela metamorfose da vida se tornem "malucos beleza"!

De algum modo, sentia que estava ficando meio maluco. Mas sempre me sentia assim. De qualquer forma, a insanidade é relativa. Quem estabelece a norma?

Não pense que o mundo acaba ali aonde a vista alcança. Quem não ouve a melodia acha maluco quem dança. Se você já me explicou, agora muda de assunto. Hoje eu sei que mudar dói, mas não mudar dói muito!

Ninguém é doido. Ou, então, todos.

O Verso

O verso é um doido cantando sozinho.
Seu assunto é o caminho. E nada mais!
O caminho que ele próprio inventa..

O indivíduo bem equilibrado é insano.

Tornei-me insano, com longos intervalos de uma horrível sanidade.

Edgar Allan Poe

Nota: Trecho de uma carta escrita a George W. Eveleth, em janeiro de 1848.

Faz toda essa bagunça porque é insano mesmo. Aquela insanidade que dá gosto de ver, aquela loucura inofensiva de que falávamos antes: fugir da mesmice em nome da alegria de viver.
Ando me repetindo? Não sou eu, tchê. É o mundo.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Doidas e Santas. Porto Alegre: L&PM, 2008.

Nota: Trecho da crônica "Quebra de Protocolo"

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SIMULTANEIDADE

- Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo! Eu creio em Deus! Deus é um absurdo! Eu vou me matar! Eu quero viver!
- Você é louco?
- Não, sou poeta.

Mario Quintana
Poesia Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar. 2005. p. 535